PPG - Biologia Estrutural e Funcional
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Navegando PPG - Biologia Estrutural e Funcional por Autor "Andrade, Frans Eberth Costa [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Galectina-3 : seu papel na alergia ocular e potencial uso como biomarcador(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-03-31) Andrade, Frans Eberth Costa [UNIFESP]; Gil, Cristiane Damas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6047408996026135 ; http://lattes.cnpq.br/5356033561755196; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A galectina-3 (Gal-3) é uma proteína ligante de beta-galactosídeos que atua na regulação da resposta inflamatória. No entanto, seu mecanismo de ação na alergia não está bem estabelecido. Objetivo: Avaliar a Gal-3 como possível biomarcador na ceratoconjuntivite alérgica em pacientes. Além disso, avaliar o papel dessa proteína na inflamação alérgica ocular utilizando modelo de conjuntivite alérgica (CA) induzida por ovalbumina (OVA) em camundongos selvagens (WT) e nocautes para Gal-3 (Gal-3-/-). Métodos: Células epiteliais da conjuntiva bulbar de pacientes controles e com CA severa, tratados ou não, foram coletadas por citologia de impressão para realização de imunocitoquímica. Para a realização do modelo experimental, nos dias 0 e 7, camundongos BALB/c machos WT e Gal-3-/- receberam injeção subcutânea de OVA (5 μg), e nos dias 14, 15 e 16, foram desafiados com 250 μg de OVA por instilação no saco conjuntival. Parte dos animais WT sensibilizados com OVA foram pré-tratados nos dias 14 a 16 com tacrolimus a 0,03% ou com dexametasona (1 mg/kg). Os animais controles receberam apenas salina. Resultados: O aumento da expressão de Gal-3 detectada no epitélio conjuntival de pacientes com ceratoconjuntivite alérgica foi modulado negativamente pelos tratamentos farmacológicos acompanhados de corticosteroide. Esses achados foram corroborados no modelo animal de CA que mostrou altos níveis de Gal-3 nas conjuntivas palpebrais, efeito revertido pela ação de dexametasona e tacrolimus. Após 24 horas do último desafio com OVA, os níveis de IgE total e anti-OVA aumentaram significantemente no sangue dos animais WT e Gal-3-/- sensibilizados por OVA em comparação aos controles, confirmando a eficácia do modelo de CA. A falta endógena de Gal-3 exacerbou a resposta inflamatória local, aumentando o influxo de eosinófilos e ativação de mastócitos. Além disso, os animais Gal-3-/- sensibilizados e desafiados pela OVA apresentaram aumento da expressão da protease 6 de mastócitos nos olhos e dos níveis de eotaxina, IL-4, IL-13 e IFN-γ no fluido lacrimal, em comparação aos animais WT com CA. Conclusão: A ausência de Gal-3 associada com o aumento da resposta inflamatória alérgica evidencia a participação dessa lectina na patogênese da alergia ocular e como relevante alvo terapêutico.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Papel da proteína Galectina-3 no dano causado sobre o epitélio pigmentar da retina pela exposição à Luz Ultravioleta A(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-13) Andrade, Frans Eberth Costa [UNIFESP]; Gil, Cristiane Damas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6047408996026135; http://lattes.cnpq.br/5356033561755196Introdução: Várias moléculas inflamatórias têm sido propostas como biomarcadores da degeneração macular relacionada à idade (DMRI), especialmente a galectina-3 (Gal-3), uma proteína altamente expressa e secretada pelas células do epitélio pigmentar da retina (EPR) de pacientes com DMRI. Objetivos: Avaliar in vitro o papel da Gal-3 em modelo de dano ao EPR induzido por UVA. Métodos: Foram utilizadas em nossos estudos células ARPE-19, uma linhagem EPR humana. Para determinação da dose de radiação ideal para nosso modelo, as células foram submetidas à irradiação ultravioleta A (UVA) por 15,30 e 45 min resultando em doses acumuladas de 2,5, 5 e 7,5 J/cm2 , respectivamente. Em segunda etapa, foram incubadas com a Gal-3 em concentrações de 0,5 a 2,5 μg/mL em DMEM, e após 15 minutos foram submetidas à irradiação UVA pela dose determinada na etapa anterior. Após 24 horas de exposição à UVA, foram realizados ensaios de MTT e LDH, análise de imunofluorescência e ELISA. Três estudos contendo dados de transcriptoma publicamente disponíveis, foram analisados individualmente usando a ferramenta GEO2R para detectar os níveis de RNAm da proteína Gal-3. Resultados: A radiação UVA por 15, 30 e 45 min induziu respectivamente 83%, 46% e 11% de viabilidade do EPR, mostrando a dose de 5 J como mais adequada para nosso estudo. O pré- tratamento com Gal-3 em concentrações >1.5 μg/mL aumentou a viabilidade das células irradiadas com UVA (~75%) em comparação às células sem tratamento (64%). Níveis aumentados de caspase 3 clivada, um marcador de morte celular, foram detectados no EPR após irradiação com UVA, com ou sem tratamento com Gal-3, em comparação às células controle. O efeito inibitório da Gal-3, no dano celular induzido por UVA, foi caracterizado pela diminuição dos níveis de ROS e aumento da ativação de p38, conforme detectado pela análise de fluorescência. Finalmente, as análises de bioinformática mostraram redução dos níveis transcricionais do LGALS3 no EPR em condições de estresse oxidativo, incubação com peróxido de hidrogênio (estudo GSE122270), comparado com as células controles. Conclusão: A Gal-3 apresenta efeito fotoprotetor no EPR, reduzindo o estresse oxidativo e aumentando a ativação da p38.