Escola Paulista de Enfermagem (EPE)
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A Escola Paulista de Enfermagem (EPE) da Universidade Federal de São Paulo, situada no Campus São Paulo, é uma unidade universitária que exerce atividades de ensino, pesquisa, assistência e extensão. Durante sua história de 75 anos, a EPE – que atualmente mantém intercâmbio científico e cultural com universidades europeias – tem contribuído para o avanço da ciência da Enfermagem por meio de pesquisas inovadoras, aprendizado prático e um firme compromisso com a comunidade.
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Navegando Escola Paulista de Enfermagem (EPE) por Orientador(es) "Anacleto, Aline Santa Cruz Belela [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Acidentes na infância durante a pandemia covid-19: descrição dos atendimentos em um serviço de emergência(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Bastos, Fernanda Alves Gomes [UNIFESP]; Anacleto, Aline Santa Cruz Belela [UNIFESP]; Kusahara, Denise Miyuki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2666393667209812; http://lattes.cnpq.br/8189405676536389; http://lattes.cnpq.br/4915789078531180Introdução. Acidentes representam uma das principais causas de lesões e óbitos na infância em todo o mundo, sendo considerado um problema de saúde pública. Pesquisas nacionais referentes à caracterização destes eventos são fundamentais para o delineamento de ações de prevenção. Objetivo. Analisar e descrever a ocorrência de acidentes com crianças atendidas em um serviço de emergência de um hospital universitário. Método. Estudo descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por crianças de zero a 12 anos incompletos atendidas no pronto-socorro pediátrico e de especialidades (oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia) de um hospital universitário, em 2020. Os dados foram obtidos a partir do prontuário eletrônico institucional, registrados em formulário contendo as variáveis de estudo e analisados segundo estatística descritiva. Aspectos éticos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Resultados. Os acidentes corresponderam a 9,9% (n=674) dos 6784 atendimentos pediátricos realizados no serviço de emergência em 2020. A maioria dos eventos ocorreu entre pré-escolares (n=275; 40,8%) e escolares (n=263; 39%) do sexo masculino (n=405; 60%), nos períodos da tarde (n=210; 31,1%) e da noite (n=210; 31,1%). O atendimento ocorreu predominantemente no dia (n=550; 81,6%) do acidente, no pronto-socorro pediátrico (n=337; 50%), sendo a alta hospitalar (n=603; 89,4%) o principal desfecho. Não houve óbitos relacionados aos acidentes. Os eventos mais frequentes foram queda (n=225; 33,3%), traumas diversos (n=185; 27,4%) e acidentes com corpos estranhos (n=179; 26,5%), e ocorreram sobretudo no local de residência (n=589; 87,3%) da criança. Quanto à gravidade, a maior parte das lesões foi classificada como ‘moderada, que impossibilitou que a criança realizasse atividades diárias’ (n=296; 68,9%). Conclusão. O tipo de acidente com maior prevalência na amostra estudada foi a queda, ocorrida no domicílio, com necessidade de atendimento hospitalar, porém sem necessidade de hospitalização.
- ItemEmbargoCompartilhamento de informações pela equipe de saúde na perspectiva da criança hospitalizada(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-16) Cyriaco, Ana Beatriz do Egito [UNIFESP]; Anacleto, Aline Santa Cruz Belela [UNIFESP]; Maia, Edmara Bazoni Soares [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5862714117697608; http://lattes.cnpq.br/8189405676536389; https://lattes.cnpq.br/9695875422428290Introdução. O modelo assistencial do Cuidado Centrado na Criança propõe que, dadas oportunidade e as informações apropriadas, as crianças são capazes de participar ativamente do seu próprio cuidado e tomar decisões a seu respeito. Reconhece, ainda, o papel central dos pais e familiares como mediadores das relações e interações com os profissionais de saúde, contudo ressalta que o interesse e a voz da criança são primordiais. Estudos indicam que o acesso à informação de crianças hospitalizadas é negligenciado, já que muito pouco tem sido pesquisado e implementado em relação às informações de cuidados em saúde que as crianças desejam receber. Objetivo. Compreender como ocorre o compartilhamento de informações pela equipe de saúde na perspectiva da criança hospitalizada. Método. Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, fundamentado no referencial teórico do Cuidado Centrado na Criança. Participaram do estudo 17 crianças em idade escolar (6 a 12 anos) hospitalizadas em uma unidade de internação pediátrica de um hospital universitário. A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre de 2023, por meio de entrevista semiestruturada, de forma individual, com duração mínima de 15 minutos e foram gravadas, transcritas e analisadas segundo a Análise Temática Indutiva e Análise Lexical. Resultados. Revelou-se os temas: Mãe: fonte de informação, apoio e conforto; Necessidades diferentes de informações entre as crianças; Barreiras para a compreensão das informações, como a linguagem técnica dos profissionais e identificando informações animadoras. Conclusão. Para a criança o compartilhamento de informações pela equipe de saúde ocorre direcionado aos adultos, em linguagem não acessível à sua compreensão, momento em que sua presença é garantida, mas não sua participação efetiva. Assim, a depender de seu interesse recorre aos pais para decifrarem as mensagens. A criança reconhece informações potentes para afastar o tédio, promover o ânimo e a aprendizagem, como a possibilidade de frequentar a brinquedoteca e a sala da pedagogia hospitalar.
- ItemEmbargoNecessidades de informação das famílias durante a hospitalização das crianças: estudo descritivo(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-25) Zednik, Juliana Granero [UNIFESP]; Anacleto, Aline Santa Cruz Belela [UNIFESP]; Maia, Edmara Bazoni Soares [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5862714117697608; http://lattes.cnpq.br/8189405676536389; https://lattes.cnpq.br/9613213657079249Objetivo. Compreender quais informações pais e familiares consideram importante receber durante a hospitalização dos seus filhos. Método. Estudo descritivo de abordagem qualitativa fundamentado no referencial teórico do Cuidado Centrado no Paciente e Família. O estudo foi realizado em uma unidade de internação pediátrica de um hospital universitário de nível terciário de atenção no município de São Paulo. Foram convidados a participar do estudo pais e familiares responsáveis por crianças hospitalizadas na referida unidade. Para a identificação das necessidades de informações das famílias, foi conduzida uma entrevista tratando de quais informações eles consideram relevantes que sejam apresentadas pelos profissionais durante o período de internação hospitalar das crianças e de que maneira gostariam de receber as informações. Resultados. Identificou-se três temas: Necessidades de informação das famílias, que abrange quais informações as famílias consideram necessárias no processo de hospitalização; Oferecimento de informações, que explora os tipos de informação habitualmente oferecidos e aspectos referentes a como ocorre este repasse; e Impacto da (des)informação, que retrata a forma com que as informações, transmitidas ou não, afetam as famílias. Conclusão e implicações para a prática. As famílias precisam de informações objetivas e claras sobre o quadro clínico, plano de tratamento e procedimentos aos quais as crianças são submetidas. As necessidades de informação das famílias têm sido parcialmente atendidas pela equipe de saúde, requerendo a adoção de práticas de comunicação mais estruturadas e empáticas, que possibilitem compreensão aprofundada dessas necessidades.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Necessidades de informação de familiares de crianças e adolescentes submetidos à derivação ventricular.(Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-28) Silva, Kaemili Souza da [UNIFESP]; Anacleto, Aline Santa Cruz Belela [UNIFESP]; Kusahara, Denise Miyuki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2666393667209812; http://lattes.cnpq.br/8189405676536389; http://lattes.cnpq.br/9973301820691165Introdução. A hidrocefalia destaca-se como uma das condições neurológicas mais frequentes na prática clínica em pediatria e as derivações ventriculares constituem a principal terapêutica. Objetivo. Identificar necessidades de informação de familiares quanto ao cuidado de crianças submetidas a derivações ventriculares. Métodos. Estudo descritivo realizado na Unidade de Pediatria Cirúrgica de um hospital universitário da cidade de São Paulo com familiares de crianças submetidas a derivações ventriculares. Resultados. Participaram do estudo 12 familiares, que apresentaram maior demanda no que tange os sinais de mal funcionamento do dispositivo, informações acerca dos procedimentos cirúrgicos e orientação quanto ao cuidado diário. Conclusão. Os resultados indicam conhecimento parcial de familiares e cuidadores de crianças em relação às derivações ventriculares. O estudo contribuirá para a elaboração de material educativo sobre a temática.