Análise do efeito da metaloprotease bacteriana arazima sobre a polarização fenotípica M1/M2 de macrófagos no modelo de melanoma murino B16F10-Nex2

dc.contributor.advisorRodigues, Elaine Guadelupe [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6913514130496062
dc.contributor.authorFils-Aime, Biguerson [UNIFESP]
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2025-01-14T17:23:41Z
dc.date.available2025-01-14T17:23:41Z
dc.date.issued2024-12-10
dc.description.abstractO melanoma é um tipo de câncer de pele com a menor incidência entre os tumores de pele, no entanto, ele apresenta a maior taxa de letalidade, devido à sua rápida invasão local e formação de metástases à distância. As alternativas terapêuticas ao melanoma consistem na remoção do tumor primário, quando possível, quimioterapia e recentemente foram adicionadas nesse arsenal a imunoterapia e a terapia-alvo. A inclusão dessas duas últimas terapias melhorou muito a resposta dos pacientes aos tratamentos, no entanto, a resposta clínica ainda é considerada muito baixa. Por esse motivo, a busca por alternativas terapêuticas que possam ser associadas às terapias já existentes é necessária. Nosso grupo vem trabalhando com as propriedades imunomoduladoras de metaloproteases procarióticas e eucarióticas. Foi demonstrado que essas proteases quando inativadas modulam vários componentes do sistema imune levando à uma resposta antitumoral bastante significativa tanto do tumor primário como de metástases, através da sua ligação ao receptor Toll-like 4 (TLR-4). Entre os componentes do sistema imune, demonstrou-se que essas proteases ativam células apresentadoras de antígenos (APCs), como células dendríticas e macrófagos ex-vivo. No entanto, o tratamento in vivo com as proteases nesses estudos iniciou-se quando ainda os tumores primários estavam no início de seu desenvolvimento, ainda não detectáveis. É conhecido que, à medida que os tumores se desenvolvem, o microambiente tumoral assume preferencialmente um perfil inflamatório e pró-tumoral devido às citocinas e quimiocinas secretadas pelas células tumorais, endoteliais, fibroblastos, matriz extracelular e células do sistema imune que compõe esse microambiente. Nessas condições, os macrófagos recrutados ao tumor assumem um perfil M2, que corresponde ao perfil anti-inflamatório e pró-tumoral, enquanto seria desejável que essas células assumissem um perfil M1, pró-inflamatório e antitumoral para conter o crescimento tumoral. Poucos são os fatores que conseguem reverter um fenótipo M2 para M1 em APCs, in vitro ou in vivo. Como a arazima mostrou-se capaz de ativar APCs ex-vivo, nosso objetivo com este estudo é determinar se o tratamento com arazima é capaz de reverter o fenótipo de macrófagos já comprometidos com um fenótipo M2 (previamente ativados com LPS/IFN-g ou antígenos tumorais de melanoma murino B16F10-Nex2), para um fenótipo protetor M1 in vitro. A padronização da purificação e inativação da arazima foi obtida após várias tentativas, inicialmente frustradas, e agora foi desenvolvido um protocolo reprodutível. Também já foi padronizado o número de células da linhagem macrofágica RAW 264.7 e o tempo de incubação a serem utilizados nos testes com os ativadores com o subsequente tratamento com arazima. Esperamos com nossos resultados progredir um pouco mais na compreensão do mecanismo de ação imunomodulador da arazima, e de outras metaloproteases, para torná-las uma opção terapêutica antitumoral. pt_BR
dc.description.abstractMelanoma is a type of skin cancer with the lowest incidence among skin tumors. However, it has the highest fatality rate due to its rapid local invasion and formation of distant metastases. Therapeutic alternatives for melanoma consist of removing the primary tumor when possible, chemotherapy, and recently, immunotherapy and target therapy have been added to this arsenal. Including these last two therapies significantly improved patients' response to treatments; however, the clinical response is still deficient. For this reason, the search for therapeutic alternatives that can be associated with existing therapies is necessary. Our group has been working on the immunomodulatory properties of prokaryotic and eukaryotic metalloproteases. It has been demonstrated that these proteases modulate several immune system components when inactivated, leading to a significant antitumor response in both the primary tumor and metastases in vivo through their binding to the Toll-like receptor 4 (TLR-4). Among the immune system components, these proteases have been shown to activate antigen-presenting cells (APCs) such as dendritic cells and macrophages ex-vivo. However, in vivo treatment with proteases in these studies began when the primary tumors were still at the beginning of their development and not yet detectable. It is known that, as tumors develop, the tumor microenvironment preferentially assumes an inflammatory and pro-tumor profile due to the cytokines and chemokines secreted by tumor cells, endothelial cells, fibroblasts, extracellular matrix, and cells of the immune system that compose this microenvironment. Under these conditions, macrophages recruited to the tumor assume an M2 profile, corresponding to the anti-inflammatory and pro-tumor profile; however, it would be desirable for these cells to take an M1, pro-inflammatory and anti-tumor profile to contain tumor growth. Few factors can revert an M2 to M1 phenotype in APCs, in vitro or in vivo. As arazyme was shown to be capable of activating APCs ex-vivo, our objective with this study is to determine whether arazyme treatment is capable of reversing the phenotype of macrophages already committed to an M2 phenotype (previously activated with LPS/IFN-g or murine melanoma tumor antigens B16F10-Nex2), for a protective M1 phenotype in vitro. Arazyme purification and inactivation standardization was achieved after several unsuccessful attempts, and now a reproducible protocol has been developed. The number of RAW 264.7 macrophage lineage cells and the incubation time to be used in tests with activators with subsequent treatment with arazyme have also been standardized. With our results, we hope to make more progress in understanding the immunomodulatory mechanism of action of arazyme and other metalloproteases to make them an antitumor therapeutic option.en
dc.emailadvisor.customrodrigues.elaine@unifesp.br
dc.format.extent50 f.
dc.identifier.citationFILS-AIME, BiguersonAnálise do efeito da metaloprotease bacteriana arazima sobre a polarização fenotípica M1/M2 de macrófagos no modelo de melanoma murino B16F10-Nex2. 2024. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/72765
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectArazimapt_BR
dc.subjectMacrófagospt_BR
dc.subjectMelanoma murino B16F10-Nex2pt_BR
dc.subject.ods3. Saúde e bem-estarpt_BR
dc.titleAnálise do efeito da metaloprotease bacteriana arazima sobre a polarização fenotípica M1/M2 de macrófagos no modelo de melanoma murino B16F10-Nex2pt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis
unifesp.campusEscola Paulista de Medicina (EPM)
unifesp.graduacaoBiomedicina
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