Avaliação da sarcopenia, do estado nutricional e da qualidade de vida como preditores de sobrevida em pacientes em tratamento oncológico paliativo
Data
2019-10-31
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introduction: Malnutrition is very common in patients undergoing palliative cancer treatment. When there is a reduction in muscle mass, strength and / or function is considered sarcopenia. Tools for assessing nutritional status, sarcopenia and quality of life enable early interventions to be performed, thus contributing to a better quality of life and prognosis. Objective: To associate nutritional status, quality of life and sarcopenia with survival in patients with digestive tract tumor undergoing palliative chemotherapy. Method: Prospective longitudinal study, performed at the UNIFESP oncology outpatient clinic from December 2017 to February 2019 in patients with digestive system cancer undergoing palliative chemotherapy. Three evaluations were performed (T1 to T3) including the subjective subjective assessment produced by the patient, the quality of life questionnaire (EORTC-QLQ-C30) and the bioimpedance phase angle (PA) (BIA). For the diagnosis of sarcopenia, the EWGSOP2 criteria were used, in which muscle strength was measured by dynamometry test, muscle mass by BIA and computed tomography (CT) and physical performance assessed by gait speed test. Results: We included 57 patients, mean age 62 years, male predominance and colorectal cancer. There was a prevalence of malnutrition in 86%, sarcopenia in 75% and impaired quality of life in 75% of the T1 group, with gradual worsening for each parameter until T3. Muscle mass by BIA showed a positive correlation with CT. PA was <5 ° in 84% of patients, but was not statistically relevant with survival. Patients with severe malnutrition, sarcopenia and moderate weight loss had survival <10 years. Conclusion: Severe malnutrition, moderate weight loss and sarcopenia compromised the quality of life and were predictive factors of shorter survival.
Introdução: A desnutrição é muito frequente em pacientes em tratamento oncológico paliativo. Quando há redução de massa muscular, força e /ou função é considerada sarcopenia. Ferramentas para a avaliação do estado nutricional, sarcopenia e qualidade de vida permitem que intervenções precoces sejam realizadas, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida e prognóstico. Objetivo: Associar o estado nutricional, a qualidade de vida e a sarcopenia com a sobrevida, em pacientes com tumor do aparelho digestório em tratamento quimioterápico paliativo. Método: Estudo prospectivo longitudinal, realizado no ambulatório de oncologia da UNIFESP no período de dezembro/2017 a fevereiro/2019 em pacientes com câncer do sistema digestório em tratamento quimioterápico paliativo. Foram realizadas três avaliações (T1 a T3) incluindo a avaliação subjetiva global produzida pelo paciente, o questionário de qualidade de vida (EORTC-QLQ-C30) e ângulo de fase (AF) da bioimpedância (BIA). Para o diagnóstico da sarcopenia, foram utilizados os critérios do EWGSOP2, no qual a força muscular foi medida pelo teste de dinamometria, a massa muscular pela BIA e tomografia computadorizada (TC) e o desempenho físico avaliado pelo teste de velocidade de marcha. Resultados: Foram incluídos 57 pacientes, média de idade 62 anos, predomínio do sexo masculino e câncer colorretal. Houve prevalência de desnutrição em 86%, sarcopenia em 75% e qualidade de vida comprometida em 75% do grupo no T1, com piora gradativa para cada parâmetro até o T3. A massa muscular pela BIA apresentou correlação positiva com a TC. O AF foi <5° em 84% dos pacientes, mas não apresentou relevância estatística com a sobrevida. Os pacientes com desnutrição grave, sarcopenia e perda ponderal moderada tiveram sobrevida <10 anos. Conclusão: A desnutrição grave, a perda ponderal moderada e a sarcopenia comprometeram a qualidade de vida e foram fatores preditivos de menor sobrevida.
Introdução: A desnutrição é muito frequente em pacientes em tratamento oncológico paliativo. Quando há redução de massa muscular, força e /ou função é considerada sarcopenia. Ferramentas para a avaliação do estado nutricional, sarcopenia e qualidade de vida permitem que intervenções precoces sejam realizadas, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida e prognóstico. Objetivo: Associar o estado nutricional, a qualidade de vida e a sarcopenia com a sobrevida, em pacientes com tumor do aparelho digestório em tratamento quimioterápico paliativo. Método: Estudo prospectivo longitudinal, realizado no ambulatório de oncologia da UNIFESP no período de dezembro/2017 a fevereiro/2019 em pacientes com câncer do sistema digestório em tratamento quimioterápico paliativo. Foram realizadas três avaliações (T1 a T3) incluindo a avaliação subjetiva global produzida pelo paciente, o questionário de qualidade de vida (EORTC-QLQ-C30) e ângulo de fase (AF) da bioimpedância (BIA). Para o diagnóstico da sarcopenia, foram utilizados os critérios do EWGSOP2, no qual a força muscular foi medida pelo teste de dinamometria, a massa muscular pela BIA e tomografia computadorizada (TC) e o desempenho físico avaliado pelo teste de velocidade de marcha. Resultados: Foram incluídos 57 pacientes, média de idade 62 anos, predomínio do sexo masculino e câncer colorretal. Houve prevalência de desnutrição em 86%, sarcopenia em 75% e qualidade de vida comprometida em 75% do grupo no T1, com piora gradativa para cada parâmetro até o T3. A massa muscular pela BIA apresentou correlação positiva com a TC. O AF foi <5° em 84% dos pacientes, mas não apresentou relevância estatística com a sobrevida. Os pacientes com desnutrição grave, sarcopenia e perda ponderal moderada tiveram sobrevida <10 anos. Conclusão: A desnutrição grave, a perda ponderal moderada e a sarcopenia comprometeram a qualidade de vida e foram fatores preditivos de menor sobrevida.
Descrição
Citação
DESTRI, Rafaela Tonin. Avaliação da sarcopenia do estado nutricional e da qualidade de vida como preditores de sobrevida em pacientes em tratamento oncológico paliativo. 2019. 31f. Dissertação (Mestrado em Medicina Translacional) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.