Histologia quantitativa como ferramenta diagnóstica da doença celíaca em crianças e adolescentes
Data
2021
Tipo
Dissertação de mestrado
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Título de Volume
Resumo
Objective: To measure the villous height, crypt depth and the number of lymphocytes in 100 enterocytes from the small intestinal mucosa of children and adolescents with celiac disease; and classify these findings using Q- Marsh and Q-histology scales. Methods: Retrospective study from Pathologic Anatomy Department data base which analyzed biopsies from the second portion of the duodenum of three groups: celiac disease at the diagnosis (n=50), controls (n=26) and giardiasis (n=10). In each biopsy, it was evaluated 5 villous height, 5 crypt depth and the number of lymphocytes between 100 enterocytes by specialized software (cellSens and Image J). Results: The villous height mean (197,83μm) and villous:crypt ratio (0,78) of the celiac group was significantly lower than the control group (397,04 μm and 1,06 respectively). Intraepithelial lymphocytosis ≥25 was the quantitative parameter with higher sensibility and specificity (100%) to differentiate the celiac group from others. Only celiac patients were included in types 2 and 3 of Q-histology classification. Conclusion: Children and adolescents with celiac disease have shorter villous than other groups, and intraepithelial lymphocytosis is the best parameter to differentiate celiac from controls and patients with giardiasis. The presence of intraepithelial lymphocytosis ≥25/100 enterocytes and some degree of villous atrophy, the classic Marsh 3 denomination, comprises the best parameter for the diagnosis of celiac disease. The quantitative histology consists in a useful tool for the diagnosis of celiac disease and the Q-histology scale is more suitable to the studied population than Q-Marsh.
Objetivo: Mensurar a altura da vilosidade, a profundidade da cripta, e o número de linfócitos intraepiteliais para cada 100 enterócitos da mucosa do intestino delgado de crianças e adolescentes com doença celíaca; e classificar estes achados conforme as escalas Q-Marsh e Q-histology. Métodos: Estudo retrospectivo do banco de dados do Departamento de Anatomia Patológica que analisou biopsias da segunda porção do duodeno de três grupos: doença celíaca no momento do diagnóstico (n=50), controle (n=26) e giardíase (n=10). Avaliaram-se em cada biopsia medidas de 5 vilosidades, 5 criptas e 2 medidas do número de linfócitos intraepiteliais/ 100 enterócitos, com sotfwares especializados (cellSens e ImageJ). Resultados: A média da altura da vilosidade (197,83μm) e da relação vilo:cripta (0,78) do grupo celíaco foi significantemente menor que o grupo controle (397,04 μm e 1,06 respectivamente. Número de linfócitos intraepiteliais ≥25 foi o parâmetro quantitativo com maior sensibilidade e especificidade (100,0%) para diferenciar o grupo celíaco dos demais grupos. Somente o grupo celíaco foi enquadrado nos tipos 2 e 3 da escala Q-histology. Conclusão: Crianças e adolescentes com doença celíaca apresentaram vilosidades menores que os demais grupos, e o número de linfócitos intraepiteliais ≥25 correspondeu ao melhor parâmetro para diferenciar pacientes celíacos dos controles e giardíase. A presença de linfócitos intraepiteliais ≥25/100 enterócitos e de algum grau de atrofia vilositária, a clássica descrição Marsh 3, compuseram os parâmetros diagnósticos histológicos da doença celíaca. A histologia quantitativa consistiu numa ferramenta útil para o diagnóstico de doença celíaca com o emprego da escala Q-histology, que se mostrou mais adequada para classificar a população estudada do que a escala Q-Marsh.
Objetivo: Mensurar a altura da vilosidade, a profundidade da cripta, e o número de linfócitos intraepiteliais para cada 100 enterócitos da mucosa do intestino delgado de crianças e adolescentes com doença celíaca; e classificar estes achados conforme as escalas Q-Marsh e Q-histology. Métodos: Estudo retrospectivo do banco de dados do Departamento de Anatomia Patológica que analisou biopsias da segunda porção do duodeno de três grupos: doença celíaca no momento do diagnóstico (n=50), controle (n=26) e giardíase (n=10). Avaliaram-se em cada biopsia medidas de 5 vilosidades, 5 criptas e 2 medidas do número de linfócitos intraepiteliais/ 100 enterócitos, com sotfwares especializados (cellSens e ImageJ). Resultados: A média da altura da vilosidade (197,83μm) e da relação vilo:cripta (0,78) do grupo celíaco foi significantemente menor que o grupo controle (397,04 μm e 1,06 respectivamente. Número de linfócitos intraepiteliais ≥25 foi o parâmetro quantitativo com maior sensibilidade e especificidade (100,0%) para diferenciar o grupo celíaco dos demais grupos. Somente o grupo celíaco foi enquadrado nos tipos 2 e 3 da escala Q-histology. Conclusão: Crianças e adolescentes com doença celíaca apresentaram vilosidades menores que os demais grupos, e o número de linfócitos intraepiteliais ≥25 correspondeu ao melhor parâmetro para diferenciar pacientes celíacos dos controles e giardíase. A presença de linfócitos intraepiteliais ≥25/100 enterócitos e de algum grau de atrofia vilositária, a clássica descrição Marsh 3, compuseram os parâmetros diagnósticos histológicos da doença celíaca. A histologia quantitativa consistiu numa ferramenta útil para o diagnóstico de doença celíaca com o emprego da escala Q-histology, que se mostrou mais adequada para classificar a população estudada do que a escala Q-Marsh.