Análise da fluência de fala na Doença de Parkinson
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Data
2011-01-26
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Purpose: to characterize the frequency of occurrence and typology of disfluencies in individuals with PD verifying their relationship with the dysarthria and praxis verbal and nonverbal. Methods: This was a transversal observational study in which were analyzed 60 subjects, over 60 years, paired by their age and gender. The group was composed by 30 normal controls patients and 30 with PD. In order to evaluate the speech fluency, it was requested to the patients to narrate a story based on a picture description with seven pictures and was realized a transcript of 200 fluent syllables for verification of disfluencies and speech rate. So it was able to evaluate the speech praxis by the Boston Diagnosis of Aphasia, a dysarthria protocol. The patient’s performance was compared with the control group. Results: there was no difference between groups regarding gender, age and education. The PDG presented a greater number of total and atypical disfluencies in speech and worst praxis verbal and nonverbal compared to CG. All subjects with PD presented hypokinetic dysarthria. Typical and atypical disfluencies of speech were highly related to the dysarthria frame than to the praxis verbal and non-verbal ones. Conclusion: the atypical disfluencies are present in the speech of PD patients and they are more related to the dysarthria.
Avaliar a freqüência de ocorrência e caracterizar a tipologia das disfluências em indivíduos com DP, correlacionando-as com a disartria e as alterações práxicas verbais e não-verbais. Métodos: foi realizado um estudo transversal com amostra composta por 60 adultos pareados por sexo, idade e escolaridade. O grupo I foi formado por 30 adultos com DP idiopática, freqüentadores do setor de Distúrbios do Movimento da Disciplina de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo e o grupo II por 30 adultos sadios. Para a avaliação da fluência da fala foi solicitada a emissão de uma narrativa a partir de uma seqüência de figuras que formam “A estória do cachorro” e realizada a trascrição de 200 sílabas fluentes para verificação das disfluências e da velocidade de fala. Para a avaliação dos aspectos motores da fala foi utilizado o protocolo de disartria e para a avaliação da praxia de fala, foi utilizada a tarefa de agilidade oral do teste de Boston para o Diagnóstico da Afasia. O desempenho dos sujeitos com DP foi comparado ao do grupo controle. Resultados: não houve diferença entre os grupos estudados com relação ao sexo, idade e escolaridade. O GDP apresentou maior número de disfluências atípicas e totais na fala e pior desempenho práxico verbal e não-verbal comparado ao GC. Todos sujeitos do DP apresentaram disartria hipocinética. As disfluências típicas e as típicas da fala foram relacionadas mais fortemente ao quadro de disartria do que o quadro de praxia verbal e não-verbal. Conclusão: as disfluências atípicas estão presentes na fala de pacientes com DP, estando mais relacionadas à disartria.
Avaliar a freqüência de ocorrência e caracterizar a tipologia das disfluências em indivíduos com DP, correlacionando-as com a disartria e as alterações práxicas verbais e não-verbais. Métodos: foi realizado um estudo transversal com amostra composta por 60 adultos pareados por sexo, idade e escolaridade. O grupo I foi formado por 30 adultos com DP idiopática, freqüentadores do setor de Distúrbios do Movimento da Disciplina de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo e o grupo II por 30 adultos sadios. Para a avaliação da fluência da fala foi solicitada a emissão de uma narrativa a partir de uma seqüência de figuras que formam “A estória do cachorro” e realizada a trascrição de 200 sílabas fluentes para verificação das disfluências e da velocidade de fala. Para a avaliação dos aspectos motores da fala foi utilizado o protocolo de disartria e para a avaliação da praxia de fala, foi utilizada a tarefa de agilidade oral do teste de Boston para o Diagnóstico da Afasia. O desempenho dos sujeitos com DP foi comparado ao do grupo controle. Resultados: não houve diferença entre os grupos estudados com relação ao sexo, idade e escolaridade. O GDP apresentou maior número de disfluências atípicas e totais na fala e pior desempenho práxico verbal e não-verbal comparado ao GC. Todos sujeitos do DP apresentaram disartria hipocinética. As disfluências típicas e as típicas da fala foram relacionadas mais fortemente ao quadro de disartria do que o quadro de praxia verbal e não-verbal. Conclusão: as disfluências atípicas estão presentes na fala de pacientes com DP, estando mais relacionadas à disartria.
Descrição
Citação
BRABO, Natália Casagrande. Análise da fluência de fala na Doença de Parkinson. 2011. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2011.