Resíduos de compósitos gerados pelo setor automobilístico e aeronáutico: um estudo sobre a sua destinação
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Data
2024-09-04
Autores
Oliveira, Luiza Teixeira Bueno de 
Orientadores
Montagna, Larissa Stieven
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
A preocupação com o meio ambiente e a destinação adequada dos resíduos sólidos vem despertando o interesse científico e econômico. Setores como o automobilístico e aeroespacial geram grandes quantidades de retalhos e rejeitos de fibra de carbono durante todo o seu processo produtivo. Outra problemática desses setores, é a destinação de automóveis e aeronaves, após sua vida útil, que acabam sendo depositados em ambientes inadequados, comprometendo o meio ambiente. Até 2050 todas as empresas deverão apresentar um plano de gestão de resíduos que forneça o mínimo de impactos ambientais e baixos custos de destinação final. Os rejeitos de compósitos estruturais com fibras de carbono apresentam alta tecnologia e elevado custo de desenvolvimento, e deveriam ter uma destinação adequada e rentável ao final da sua vida útil. Desta forma, este trabalho de conclusão de curso (TCC) teve como objetivo pesquisar e demonstrar a destinação final desses resíduos do setor automobilístico e aeroespacial ao longo dos últimos 30 (trinta) anos. Foi realizado um levantamento da revisão da literatura utilizando o banco de dados do Google Scholar® e o Science Direct® no período de 1994-2024 sobre a destinação dos rejeitos de compósitos termorrígidos e termoplásticos reforçados com fibra de carbono (FC). Com base nessas informações foi possível analisar a evolução ao longo dos anos da destinação final desses rejeitos, e assim, foi possível termos o conhecimento da porcentagem de rejeitos que são encaminhadas para o processo de reciclagem, aterros sanitários, incineração, entre outros destinos. A análise realizada confirma que, embora avanços tenham sido feitos na gestão de resíduos de compósitos com fibra de carbono, a implementação de soluções eficazes e sustentáveis continua a enfrentar desafios substanciais, exigindo uma colaboração integrada entre indústrias, pesquisadores e reguladores para minimizar o impacto ambiental e otimizar a destinação final desses materiais.