Associação entre a ocorrência de quedas e o desempenho no Incremental Shuttle Walk Test em mulheres idosas

Data
2012-08-01
Tipo
Artigo
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Resumo
BACKGROUND: Because the incremental shuttle walk test (ISWT) requires agility in its performance, we hypothesized that the test may be associated with balance and risk of falls in the elderly. Objective: To evaluate and compare the association between the performance on the ISWT, the timed up and go (TUG) and the occurrence of falls in the elderly. METHOD: Thirty-three elderly individuals (68±7 years) performed the TUG and the ISWT. Balance was assessed using the Berg Scale (BBS). Participants who fell at least twice in the last 12 months were placed in the falls group (FG) and all other participants comprised the control group (CG). RESULTS: There were seventeen elderly women in the FG and 16 in the CG. Participants from the FG had a significant worse performance (p<0.05) on the TUG (8.01±0.22 vs. 6.22±0.21 s), BBS (51±3 vs. 55±1 points) and ISWT [313±79 (92±15%pred.) vs. 395±75 m (113±19%pred.)] than participants from the CG. The ISWT significantly correlated with the TUG (r=-0.75, p<0.001), BBS (r=0.50, p=0.002) and number of falls (r=0.36, p=0.031). After logistic regression, the TUG was determinant (p=0.03) and the ISWT showed a tendency to determine the occurrence of falls (p=0.05). CONCLUSION: The ISWT was a valid measure to assess the risk of falls and balance and therefore, may be useful for the simultaneous assessment of cardiorespiratory fitness and balance in older women.
CONTEXTUALIZAÇÃO: Levantamos a hipótese de que o Incremental Shuttle Walk Test (ISWT), por exigir agilidade do examinado, possa estar associado ao equilíbrio e ao risco de quedas em idosos. OBJETIVOS: Avaliar e comparar as associações entre os desempenhos no ISWT e no Timed Up and Go (TUG) e a ocorrência de quedas em idosos. MÉTODO: Trinta e três idosas (68±7 anos) realizaram o ISWT e o TUG. O equilíbrio foi avaliado pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). As participantes que caíram, pelo menos, duas vezes nos últimos 12 meses foram alocadas no grupo quedas (GQ), e as demais compuseram o grupo controle (GC). RESULTADOS: O GQ foi composto por 17 idosas, e 16 compuseram o GC. O GQ apresentou pior desempenho (p<0,05) no TUG (8,01±0,22 vs. 6,22±0,21 s), na EEB (51±3 vs. 55±1 pontos) e no ISWT [313±79 (92±15%prev.) vs. 395±75 m (113±19%prev.)]. A distância percorrida no ISWT correlacionou-se com o TUG (r=-0,75; p<0,001), com a EEB (r=0,50; p=0,002) e com o número de quedas (r=0,36; p=0,031). Após regressão logística, o TUG foi determinante (p=0,03), e a ISWT mostrou tendência para determinar a ocorrência de quedas (p=0,05). CONCLUSÃO: O ISWT foi válido para avaliar o risco de quedas e o equilíbrio e pode ser útil como ferramenta de avaliação simultânea da aptidão cardiorrespiratória e do equilíbrio em mulheres idosas.
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Citação
BARDIN, Marcela Grigol; DOURADO, Victor Zuniga. Associação entre a ocorrência de quedas e o desempenho no Incremental Shuttle Walk Test em mulheres idosas. Rev. bras. fisioter., São Carlos , v. 16, n. 4, p. 275-280, ago. 2012
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