Distúrbio do sono em pacientes com esclerose múltipla : a relação entre fadiga e sonolência excessiva diurna
Data
2017-08-31
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Sleep disorders in patients with multiple sclerosis have various causes and interfere with daytime wakefulness. Objective: This study assessed the correlation between fatigue, excessive daytime sleepiness and level of disability. Method: Retrospective review of medical records from patients with multiple sclerosis to collect data on severity of fatigue, disability, daytime sleepiness, and depression. From 912 medical records reviewed, 122 reported daytime sleepiness: 67% had relapsing remitting, 12% had primary progressive, and 21% had secondary progressive. Results: In 95% of the patients with relapsing remitting who complained of daytime sleepiness and fatigue, association was found between these symptoms and neurological disability. Patients with relapsing remitting who complained of daytime sleepiness and fatigue also experienced depression (p = 0.001). No association between fatigue, excessive daytime sleepiness, depression, and disability was found in patients with progressive disease. Conclusion: In relapsing remitting, there is correlation between functional disability, excessive daytime sleepiness and fatigue, a finding not confirmed in primary progressive and secondary progressive form.
Os distúrbios do sono em pacientes com esclerose múltipla são multifatoriais e interferem no alerta diurno. Objetivo: Verificar a correlação entre a fadiga, a sonolência excessiva diurna e o nível de incapacidade neurológica. Método: Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes com esclerose múltipla, em que foram coletados dados sobre gravidade da fadiga, nível de incapacidade, sonolência diurna e depressão. Dos 912 prontuários de pacientes analisados, 122 se queixavam de sonolência excessiva, assim divididos 67% de forma remitente-recorrente; 12% de forma primariamente progressiva; 21% de forma secundariamente progressiva. Resultados: 95% dos pacientes remitente-recorrente apresentaram sonolência excessiva diurna e fadiga. Observou-se associação entre esses sintomas e incapacidade neurológica. Nos pacientes remitente-recorrente constatou-se sonolência excessiva diurna, fadiga e depressão (p = 0,001). Nas formas progressivas não foi possível observar associação entre fadiga, sonolência excessiva diurna, depressão e incapacidade. Conclusão: Na forma recorrente- remitente existe uma relação entre incapacidade funcional, sonolência excessiva diurna e fadiga, entretanto, não notamos essa associação nas formas secundariamente progressiva e primariamente progressiva.
Os distúrbios do sono em pacientes com esclerose múltipla são multifatoriais e interferem no alerta diurno. Objetivo: Verificar a correlação entre a fadiga, a sonolência excessiva diurna e o nível de incapacidade neurológica. Método: Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes com esclerose múltipla, em que foram coletados dados sobre gravidade da fadiga, nível de incapacidade, sonolência diurna e depressão. Dos 912 prontuários de pacientes analisados, 122 se queixavam de sonolência excessiva, assim divididos 67% de forma remitente-recorrente; 12% de forma primariamente progressiva; 21% de forma secundariamente progressiva. Resultados: 95% dos pacientes remitente-recorrente apresentaram sonolência excessiva diurna e fadiga. Observou-se associação entre esses sintomas e incapacidade neurológica. Nos pacientes remitente-recorrente constatou-se sonolência excessiva diurna, fadiga e depressão (p = 0,001). Nas formas progressivas não foi possível observar associação entre fadiga, sonolência excessiva diurna, depressão e incapacidade. Conclusão: Na forma recorrente- remitente existe uma relação entre incapacidade funcional, sonolência excessiva diurna e fadiga, entretanto, não notamos essa associação nas formas secundariamente progressiva e primariamente progressiva.