Atitudes dos enfermeiros em relação às famílias de recém-nascidos hospitalizados em unidades neonatais da rede municipal de saúde de São Paulo
Data
2019-07-25
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Introduction: The quality of the assistance for the newborn admitted to the neonatal unit is both linked to the right number of professional and the interpersonal relationships, behaviors and attitudes towards families. Nurses who have supportive attitudes can contribute to building up the confidence and awareness for the parents in the process of caring for the newborn. It was questioned: What are the attitudes of nurses in neonatal units, at the presence of families? Objective: To analyze the nurses’ attitudes to the families of the newborns hospitalized in neonatal units. Method: A survey was carried out with 145 nurses from 10 hospitals from the municipal public health system of São Paulo city. In the collection of data, the scale "The importance of families in nursing care - Nurses' attitudes (IFNC-NA)", questionnaires of characterization of the hospital’s routines and structure, the sociodemographic profile of the participants and a structured interview. Results: Most of the study participants were female, 139 (95.8%); with an age average of 43.7 (± 9.4) years; time of professional training greater than five years and time of care in neonatology less than five years. Less than half of the nurses (45.5%) have specialization in the pediatric and neonatal area. The internal consistency of the attitudes’ scale was 0.87. The total score average of the nurses' attitudes was 77.7. In dimension 1. "Family: dialogue partner and coping resource" the average was 35.3; in dimension 2 "Family: nursing care resource" the average was 30.9; and in dimension 3 "Family: Burden" the average was 8.5. Conclusion: The nurses have demonstrated supportive attitudes toward families, and they did not consider as a burden. The need to identify nurses' attitudes with other methods was evidenced. Educational interventions should contribute to improving the professional's understanding, on the model of care focused on the patient and family, strengthening relationships and improving the assistance to the newborn and his family.
Introdução: A qualidade da assistência ao recém-nascido internado na unidade neonatal está relacionada tanto ao número adequado de profissionais quanto às relações interpessoais e às suas atitudes em relação às famílias. Os enfermeiros que têm atitudes de suporte podem contribuir para construir a confiança e a segurança dos pais no processo de cuidar do recém-nascido. Questionou-se: Quais as atitudes dos enfermeiros das unidades neonatais na presença das famílias? Objetivo: Analisar as atitudes dos enfermeiros em relação às famílias de recém-nascidos hospitalizados em unidades neonatais. Método: Survey, realizado com 145 enfermeiros de dez hospitais da Rede Municipal de Saúde de São Paulo. Para coletar os dados, utilizou-se a escala Importância das famílias nos cuidados de enfermagem - Atitudes dos enfermeiros, questionários de caracterização dos hospitais quanto às rotinas e à estrutura, ao perfil sociodemográfico dos participantes e entrevista estruturada. Para analisar os dados, utilizou-se a análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: A maioria dos participantes do estudo foi de enfermeiros assistenciais, do sexo feminino (139; 95,8%); com média de idade de 43.7 (± 9.4) anos; tempo de formação profissional de mais de cinco anos e tempo de assistência em neonatologia menor do que cinco anos. Considerando a amostra total, menos da metade dos enfermeiros (45,5%) são especialistas na área pediátrica e neonatal. A consistência interna da escala de atitudes utilizada foi de 0,87. O escore total médio das atitudes dos enfermeiros foi de 77,7. Na dimensão 1 – ‘Família: parceiro dialogante e recurso de coping’, a média foi de 35,3; na dimensão 2 – ‘Família: recurso nos cuidados de enfermagem’, a média foi de 30,9; e na dimensão 3 – ‘Família: Fardo’, a média foi de 8,5. Conclusão: Os enfermeiros demonstraram atitudes de suporte em relação às famílias e não as consideraram como um fardo. O estudo indicou que é necessário identificar as atitudes dos enfermeiros utilizando outros métodos e que intervenções educativas poderão contribuir para que o profissional compreenda o modelo de cuidado centrado no paciente e na família. Essa é uma forma de fortalecer as relações e de melhorar a assistência ao recém-nascido e sua família.
Introdução: A qualidade da assistência ao recém-nascido internado na unidade neonatal está relacionada tanto ao número adequado de profissionais quanto às relações interpessoais e às suas atitudes em relação às famílias. Os enfermeiros que têm atitudes de suporte podem contribuir para construir a confiança e a segurança dos pais no processo de cuidar do recém-nascido. Questionou-se: Quais as atitudes dos enfermeiros das unidades neonatais na presença das famílias? Objetivo: Analisar as atitudes dos enfermeiros em relação às famílias de recém-nascidos hospitalizados em unidades neonatais. Método: Survey, realizado com 145 enfermeiros de dez hospitais da Rede Municipal de Saúde de São Paulo. Para coletar os dados, utilizou-se a escala Importância das famílias nos cuidados de enfermagem - Atitudes dos enfermeiros, questionários de caracterização dos hospitais quanto às rotinas e à estrutura, ao perfil sociodemográfico dos participantes e entrevista estruturada. Para analisar os dados, utilizou-se a análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: A maioria dos participantes do estudo foi de enfermeiros assistenciais, do sexo feminino (139; 95,8%); com média de idade de 43.7 (± 9.4) anos; tempo de formação profissional de mais de cinco anos e tempo de assistência em neonatologia menor do que cinco anos. Considerando a amostra total, menos da metade dos enfermeiros (45,5%) são especialistas na área pediátrica e neonatal. A consistência interna da escala de atitudes utilizada foi de 0,87. O escore total médio das atitudes dos enfermeiros foi de 77,7. Na dimensão 1 – ‘Família: parceiro dialogante e recurso de coping’, a média foi de 35,3; na dimensão 2 – ‘Família: recurso nos cuidados de enfermagem’, a média foi de 30,9; e na dimensão 3 – ‘Família: Fardo’, a média foi de 8,5. Conclusão: Os enfermeiros demonstraram atitudes de suporte em relação às famílias e não as consideraram como um fardo. O estudo indicou que é necessário identificar as atitudes dos enfermeiros utilizando outros métodos e que intervenções educativas poderão contribuir para que o profissional compreenda o modelo de cuidado centrado no paciente e na família. Essa é uma forma de fortalecer as relações e de melhorar a assistência ao recém-nascido e sua família.