Efeitos da suplementação de lactato de cálcio no desempenho de jovens atletas de futebol
Data
2024-06-21
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
We aimed to determine whether calcium lactate supplementation could enhance athletic performance in a study that followed a double-blind, randomized, counterbalanced, and cross-over design. Fifteen under-15 soccer athletes performed squat jump (SJ), countermovement squat jump (CMJ), 20-m linear sprint,and change of direction (COD) tests, and running anaerobic sprint test (RAST). The first session served as control. In each experimental session, the participants ingested one of the following: calcium lactate (21.5 mg.kg-1 body mass) or a placebo (PL, calcium carbonate, 21.5 mg.kg-1 body mass) 60-min before the tests. There were no significant differences between conditions for SJ(33.0±5.49; 32.3±5.40; 32.6±5.29 cm), CMJ (34.1±5.57; 33.6±5.41; 34.1±5.04 cm), COD (4.8±0.24; 5.0±0.44; 4.8±0.30 sec), and minimum power obtained in the RAST (4.9±1.0; 4.9±1.0; 4.8±1.2 W.kg-1 ) (P>0.05) for control, placebo, and lactate conditions, respectively. Conversely, we observed a performance decrement (P<0.05) in the 20-m linear sprint test in the placebo and lactate conditions(3.3±0.22; 3.4±0.24; 3.4±0.23 sec); and in relative peak power (7.7±1.8; 7.3±1.5; 7.1±1.6 W.kg-1 ), relative mean power (6.1±1.3; 5.9±1.2; 5.8±1.3 W.kg-1 ), and fatigue index (60.3±11.2; 56.4±7.7; 54.3±6.9 %) in the RAST following calcium lactate supplementation, for control, placebo, and lactate conditions, respectively. In conclusion, calcium lactate supplementation impaired repetitive running sprint ability and contributed to increased fatigue.
Objetivou-se determinar se a suplementação com lactato de cálcio poderia melhorar o desempenho físico em um estudo que seguiu um delineamento duplo-cego, randomizado, cruzado e contrabalanceado. Quinze atletas de futebol sub-15 realizaram testes de salto com agachamento sem (SJ) e outro com contra-movimento (CMJ), sprint linear de 20 metros, corrida com mudança de direção (COD,) e teste de sprint repetitivo (RAST). A primeira sessão serviu como controle. Em cada sessão experimental, os participantes ingeriram as seguintes suplementações: Lactato de cálcio (21,5 mg.kg -1 massa corporal) ou placebo (PL, carbonato de cálcio, 21,5 mg.kg-1 massa corporal) 60 minutos antes dos testes. Não houve diferenças significativas entre as condições para SJ (33,0±5,49; 32.3±5.40; 32,6±5,29 cm), CMJ (34,1±5,57; 33.6±5.41; 34,1±5,04 cm), COD (4,8±0,24; 5.0±0.44; 4,8±0,30 s), e potência mínima obtida no RAST (4,9±1,0; 4.9±1.0; 4,8±1,2 W.kg-1 ) (P>0,05) para condições de controle, placebo e lactato, respetivamente. Por outro lado, observamos um decréscimo de desempenho (P < 0,05) no teste de sprint linear de 20 m nas condições de placebo e lactato (3,3±0,22; 3.4±0.24; 3.4±0.23 seg); e um decréscimo de desempenho em potência pico relativa (7,7±1,8; 7.3±1.5; 7,1±1,6 W.kg–1 ), potência média relativa (6,1±1,3; 5.9±1.2; 5,8±1,3 W.kg-1 ), índice de fadiga (60,3±11,2; 56.4±7.7; 54,3±6,9%) no RAST teste após suplementação de lactato de cálcio, em comparação com as condições controle e placebo. Em conclusão, a suplementação com lactato de cálcio prejudicou a capacidade repetitiva de sprint e contribuiu para o aumento da fadiga nos atletas estudados.
Objetivou-se determinar se a suplementação com lactato de cálcio poderia melhorar o desempenho físico em um estudo que seguiu um delineamento duplo-cego, randomizado, cruzado e contrabalanceado. Quinze atletas de futebol sub-15 realizaram testes de salto com agachamento sem (SJ) e outro com contra-movimento (CMJ), sprint linear de 20 metros, corrida com mudança de direção (COD,) e teste de sprint repetitivo (RAST). A primeira sessão serviu como controle. Em cada sessão experimental, os participantes ingeriram as seguintes suplementações: Lactato de cálcio (21,5 mg.kg -1 massa corporal) ou placebo (PL, carbonato de cálcio, 21,5 mg.kg-1 massa corporal) 60 minutos antes dos testes. Não houve diferenças significativas entre as condições para SJ (33,0±5,49; 32.3±5.40; 32,6±5,29 cm), CMJ (34,1±5,57; 33.6±5.41; 34,1±5,04 cm), COD (4,8±0,24; 5.0±0.44; 4,8±0,30 s), e potência mínima obtida no RAST (4,9±1,0; 4.9±1.0; 4,8±1,2 W.kg-1 ) (P>0,05) para condições de controle, placebo e lactato, respetivamente. Por outro lado, observamos um decréscimo de desempenho (P < 0,05) no teste de sprint linear de 20 m nas condições de placebo e lactato (3,3±0,22; 3.4±0.24; 3.4±0.23 seg); e um decréscimo de desempenho em potência pico relativa (7,7±1,8; 7.3±1.5; 7,1±1,6 W.kg–1 ), potência média relativa (6,1±1,3; 5.9±1.2; 5,8±1,3 W.kg-1 ), índice de fadiga (60,3±11,2; 56.4±7.7; 54,3±6,9%) no RAST teste após suplementação de lactato de cálcio, em comparação com as condições controle e placebo. Em conclusão, a suplementação com lactato de cálcio prejudicou a capacidade repetitiva de sprint e contribuiu para o aumento da fadiga nos atletas estudados.
Descrição
Citação
AZEVEDO, Henrique Assis Marques de. Efeitos da suplementação de lactato de cálcio no desempenho de jovens atletas de futebol. 2024. 24 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Educação Fisica) - Universidade Federal de São Paulo, Instituto de Saúde e Sociedade, Santos, 2024.