Apendicite aguda na criança: avaliação de 300 casos operados no período de 30 meses em dois grandes hospitais da cidade de São Paulo
Data
1999
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Analisamos retrospectivamente 300 casos de criancas apendicectomizadas num periodo de 30 meses em 2 hospitais de referencia terciaria da cidade de São Paulo. Estudou-se a idade, sexo, diagnostico a admissao, tempo dispendido ate o diagnostico, manifestacoes clinicas, achados de exame fisico, testes laboratoriais, recursos de imagem, antibioticoterapia utilizada, tratamento instituido, seguimento pos-operatorio, tempo medio de intemacao e morbi-mortalidade. A casuistica constou de 65 por cento de meninos e 35 por cento de meninas, sendo a media de tempo gasto para o diagnostico inicial de 24 horas. O diagnostico de apendicite aguda foi realizado em 62,3 por cento dos casos. Os principais achados de anamnese e exame fisico foram dor em fossa lliaca direita, nauseas e vomitos, anorexia, dor abdominal generalizada, descompressao brusca positiva e febre. Houve aumento na contagem de leucocitos em 83,9 por cento das 292 criancas pesquisadas, com desvio para esquerda em 72,2 por cento . A urinalise foi normal em 60,3 por cento dos casos. A bacteriuria nao foi um achado seguro para afastar o diagnostico de apendicite aguda. Realizou-se estudos radiologicos do abdome em 95,7 por cento dos pacientes, sendo encontrados sinais indicativos de apendicite aguda em 92,4 por cento . A ecografia foi sugestiva de apendicite em 80,1 por cento dos casos onde foi indicada. Admnistrou-se antibioticoterapia no pre-operatorio ou intra-operatorio com utilizacao de um unico tipo de antimicrobiano (21 por cento ) ou em associacao (79 por cento ). A laparotomia transversa e a invaginacao do coto apendicular a tecnica de OSCHNER foram indicadas em praticamente todos os pacientes ( 98,3 por cento e 97,0 por cento respectivamente). Foram identificadas colecoes purulentas intra-cavitarias en 50,3 por cento das criancas e apendices cecais em fases edematosa (8,3 por cento ), flegmonosa (70,7 por cento ) e gangrenosa (21,0 por cento ). O indice geral de complicacoes foi de 28 por cento . Drenou-se a cavidade peritoneal em 49 por cento dos pacientes, sendo 77,6 por cento por contra-abertura e 22,5 por cento pela fenda cirurgica. A limpeza mecanica com gaze foi indicada em 66 por cento dos doentes enquanto a lavagem com solucao fisiologica em 1O,3 por cento . No seguimento pos-operatorio o periodo medio em ileo paralitico foi de 13 a 24 horas (38,3 por cento ). Em media, manteve-se os drenos por quatro a seis dias (51,7 por cento ). A febre persistiu em 35,...(au)
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 1999. 99 p. ilus., tab.