Sofrimento mental como sentinela: possibilidades para a construção de um observatório das repercussões psicossociais na gestão municipal do trabalho no SUS

dc.contributor.advisorJunqueira, Virginia [UNIFESP]
dc.contributor.authorConeglian, Rosana Cristina [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.date.accessioned2015-12-06T23:46:41Z
dc.date.available2015-12-06T23:46:41Z
dc.date.issued2013
dc.description.abstractA crise continua do Estado e do seu papel tem como resposta, na maioria dos paises, reformas que incidem nos recursos dirigidos as politicas sociais. A Reforma de Estado no Brasil teve grandes repercussoes no ambito do Sistema Unico de Saúde, principalmente pela adocao de logicas privadas na gestao, repercutindo nos vinculos empregaticios e nas condicoes de trabalho e gerando processos de desgaste dos trabalhadores, que levam ao sofrimento mental. Fatores psicossociais sao reconhecidamente importantes tanto na causalidade como na prevencao de doencas psicossomaticas e na promocao da Saúde no trabalho. Este estudo descreve e analisa os tipos de afastamento dos trabalhadores do SUS em Guarulhos, por agravos diagnosticados como transtornos mentais, no ano de 2011, em cinco categorias profissionais e analisa as percepcoes de gestores, dirigentes sindicais e controle social sobre a vinculacao das condicoes de trabalho com a ocorrencia de sofrimento mental. Trata-se de um estudo de natureza quanti-qualitativa. O levantamento de dados extensivos dos afastamentos foram disponibilizados pelo Servico Especializado em Engenharia de Seguranca e em Medicina do Trabalho u SESMT e as percepcoes de figuras chaves foram apreendidas por meio de entrevistas semiestruturadas. Os resultados indicaram que, nao obstante o reconhecimento da relevancia do sofrimento mental por parte dos entrevistados, evidencia-se a fragilidade dos dispositivos de acompanhamento da Saúde dos trabalhadores e os obstaculos para que se realizem a democratizacao das relacoes de trabalho. Do total das ocorrencias, cerca de 85 % sao de menos de 15 dias. Os afastamentos dos auxiliares de enfermagem suplantam os de todas as outras categorias, sendo pouco mais da metade das ocorrencias (51, 2%). Em seguida, encontram-se os agentes comunitarios de Saúde e os atendentes SUS com maior numero de afastamentos. O numero mais elevado de afastamentos procede dos servicos de Atencao Basica, seguidos pela Atencao Hospitalarpt
dc.description.sourceBV UNIFESP: Teses e dissertações
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.format.extent152 p.
dc.identifier.citationCONEGLIAN, Rosana Cristina. Sofrimento mental como sentinela: possibilidades para a construção de um observatório das repercussões psicossociais na gestão municipal do trabalho no SUS. 2013. 153 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2013.
dc.identifier.fileTese-14248.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23208
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectLicença Médicapt
dc.subjectCondições de Trabalhopt
dc.subjectOrganização e Administraçãopt
dc.subjectSaúde do Trabalhadorpt
dc.subject50029pt
dc.subjectImpacto Psicossocialpt
dc.titleSofrimento mental como sentinela: possibilidades para a construção de um observatório das repercussões psicossociais na gestão municipal do trabalho no SUSpt
dc.title.alternativeMental suffering as sentinel: possibilities for an observatory construction of the psychosocial repercussion in municipal management of work in the Unified Health System u SUSen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramSaúde Coletiva
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