Avaliação da motilidade faríngea pela manometria de alta resolução em pacientes submetidos a tireoplastia tipo I

Data
2018-10-25
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objectives: This study aims to compare the motility of the pharynx and UES in patients with UVFI before and after thyroplasty type I. Methods: We prospectively studied 15 patients with UVFI that underwent thyroplasty type I. Subjects were divided according to the topography of vagal injury and presence of dysphagia. High resolution manometry (HRM) was performed before and 30 days after surgery. Time and pressure manometric parameters at the topography of the velopharynx, epiglottis and UES were recorded. Results: Dysphagia was present in 67% of patients. 73% had lower vagal injuries. Manometric parameters did not change after thyroplasty for the whole population. The group of dysphagic patients; however, had an increase in residual pressure at the UES after thyroplasty (1.2 vs. 5.2 mmHg - p=0.05). Patients with low vagal injury developed higher peak pressure (100 vs. 108.9 mmHg - p=<0.001); lower rise time (347 vs. 330 ms - p=0.04); and higher up stroke (260 vs. 266.2 mmHg/ms p= 0.04) at the topography of the velopharynx after thyroplasty. Conclusion: Pharyngeal motility is affected by thyroplasty type I in patients with dysphagia and low vagal injury.
Introdução: A paralisia de prega vocal é causa comum de disfagia. A tireoplastia tipo I (TPI) melhora a as queixas disfágicas. Entretanto, não se sabe o efeito da TPI na motilidade faríngea. Objetivo: Comparar a motilidade faríngea em pacientes com imobilidade laríngea (IL) antes e depois da TPI. Métodos: Foram estudados 15 pacientes com IL submetidos a TPI. Os pacientes foram avaliados de acordo com a presença de disfagia e topografia da lesão. Manometria de alta resolução (MAR) foi realizada antes e 30 dias após a cirurgia. Os parâmetros manométricos na topografia da velofaringe, epiglote e esfíncter superior do esôfago (ESE) foram estudados. Resultados: Disfagia esteve presente em 67% dos pacientes. 73% apresentaram lesão baixa do nervo vago. Parâmetros manométricos não foram alterados após a realização da TPI quando a população foi avaliada de forma global. Entretanto, no grupo de pacientes disfágicos, houve um aumento da pressão residual na topografia do ESE após a TPI (1,2 vs 5,2 mmHg. P=0,05). Pacientes com lesão baixa evoluíram com aumento da pressão de pico (100 vs. 108.9 mmHgp = 0.001); diminuição do tempo de ascensão (347 vs 330 ms p-0,04); e aumento do tempo de pico (260 vs 266 mmHg/ms) na topografia da velofaringe. Conclusão: A motilidade faríngea é afetada pela realização de TPI em pacientes disfágicos e em pacientes com lesão baixa do nervo vago.
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