Efeito do tratamento com brilhant blue G, um bloqueador do receptor P2X7, potencializado com células-tronco mesenquimais no hipocampo de animais epilépticos crônicos

Data
2017-06-30
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Epilepsy has as its main characteristic the manifestation of spontaneous and recurrent seizures that develop from neuronal changes in certain areas of the central nervous system. It has recently been shown that the P2X7 receptor (P2X7r) is overexpressed in the brain of chronic epileptic animals and in experimental models for various neurodegenerative diseases, supporting the hypothesis that P2X7 participates in pathways involved in neurodegeneration. In addition, blocking P2X7r with Brilliant Blue G (BBG), a P2X7r antagonist capable of crossing the blood-brain barrier, prevents the death of neural cells induced by status epilepticus (SE) in the epileptogenic phase Mesenchymal stem cells have paracrine properties, that is, they are able to release trophic factors that lead to a decrease in the inflammatory, apoptotic process and increase in cell proliferation at the injured site. Currently, the stem cell study has been suggested as possible treatments for neurodegenerative diseases, due to its ability to decrease neuroinflammatory processes and also due to its ability to differentiate in neurons. Thus, our work investigated the therapeutic potential of P2X7 receptor blockers, BBG, combined with mesenchymal stem cell transplantation in the chronic period of pilocarpine-induced epilepsy. This study contributed to the understanding of the mechanisms involved in hippocampal repair promoted by BBG and by mesenchymal stem cells in epilepsy. Adult male Wistar rats were treated with pilocarpine for an S.E. induction, and 14 days after recovery of substances subjected to stereotactic surgery for intrahippocampal MSC administration.After surgery, the rats were kept on observation for chronic seizures recording for 90 days, and treated with BBG from the 30th to the 60th day after SE (16 injections on interquartered days). As MSC donors were used by C57 / BL6EGFP mice All procedures were duly authorized by the institution's ethics committee under opinion # 8977 (Annex II). The results obtained in this study are the transplantation of MSC in epileptic rats, concomitantly with the treatment with BBG, to act in the preservation of cells and the reduction of seizures, thus indicating therapeutic potential.We conclude that the protective activity in the CTM-BBG group indicates that the decrease in inflammation in epilepsy is a critical piece for a reduction of seizures.The inflammatory mechanisms involved in epilepsy need to be better explo red.
A epilepsia tem como principal característica a manifestação de crises convulsivas espontâneas e recorrentes que se desenvolvem a partir de alterações ne uro nais em certas áreas do sistema nervoso ce ntral Foi demonstrado recentemente que o receptor P2X7(P2X7r) encontra-se super- expresso no cérebro de a nimais epilépticos crô nicos e em modelos experimentais para diversas doenças neurodegenerativas, sustentando a hipótese de que o P2X7 participa de vias envolvidas na neurodegeneração. Além disso, o bloqueio do P2X7r com Brilliant Blue G (BBG), um antagonista de P2X7r capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica, previne a morte de células neurais induzidas pelo status epilepticus (SE) na fase epileptogênica Células-tronco mesenquimais são capazes de liberar fatores tróficos que levam a diminuição do processo inflamatório e apoptótico e aumento da proliferação de células no local lesionado. Atualmente, o estudo de células-tronco vem sendo s ugerido como poss ível forma de tratame nto para doenças neurodegenerativas, por sua capacidade de diminuição de processos neuroinflamatórios e devido à sua habilidade de diferenciação em neurônios. Desse modo, nosso trabalho investigou o potencial terapêutico do BBG combinado com o transplante de células-tronco mesenquimais no período crônico da epilepsia induzida por pilocarpina. Ratos adultos machos Wistar foram tratados com pilocarpina para a indução do SE, e 14 dias após recuperação foram submetidos a cirurgia estereotáxica para a administração de CTM intrahipocampal. Após a cirurgia, os ratos foram mantidos em observação para o registro das crises crônicas por 90 dias, e tratados com BBG do 30o ao 60o dia pós-SE (16 injeções em dias interrcalados). Como doadores de CTM foram utilizados camundongos C57/BL6EGFP Todos os procedimentos foram devidamente autorizadas pelo comitê de ética da instituição sob o parecer no 8977 (Anexo II). Os resultados obtidos neste estudo mostraram q ue o transplante de CTM em ratos epilépticos concomitantemente ao tratamento com BBG devem agir na preservação de células e diminuição de crises, indicando assim, potencial terapêutico. Portanto concluímos que a atividade protetora apresentada no grupo CTM-BBG indica que a diminuição da inflamação na epilepsia é uma peça chave para a redução das crises. Os mecanismos inflamatórios envolvidos na epilepsia precisam ser melhor explo rados.
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