Increased exhalation of hydrogen peroxide in healthy subjects following cigarette consumption
Data
2000-07-06
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT: Increased hydrogen peroxide has been described in the expired breath condensate (H2O2-E) of several lung conditions, such as acute respiratory distress syndrome, chronic obstructive pulmonary disease and asthma. This technique has been advocated as being a simple method for documenting airway inflammation. OBJECTIVE: To evaluate H2O2-E in healthy cigarette smokers, and to determine the acute effects of the consumption of one cigarette on H2O2-E levels. TYPE OF STUDY: Prospective, controlled trial. SETTING: A pulmonary function laboratory in a University Hospital. PARTICIPANTS: Two groups of healthy volunteers: individuals who had never smoked (NS; n=10; 4 men; age = 30.6 ± 6.2 years) and current cigarette smokers (S; n=12; 7 men; age = 38.7 ± 9.8). None of the volunteers had respiratory symptoms and all showed normal spirometric tests. INTERVENTION: Expired air was collected from all volunteers through a face mask and a plastic collecting system leading into a flask with dry ice and pure ethanol. Samples from the group S were collected twice, before and half an hour after the combustion of one cigarette. MAIN MEASUREMENTS: Expired hydrogen peroxide using the Gallati and Pracht method. RESULTS: The S and NS groups showed comparable levels of H2O2-E at basal conditions [NS = 0.74 muM (DP 0.24) vs. S = 0.75 muM (DP 0.31)]. The smokers showed a significant increase in H2O2-E levels half an hour after the consumption of only one cigarette [0.75 muM (DP 0.31) vs. 0.95 muM (DP 0.22)]. CONCLUSION: The present results are consistent with the concept that smokers increase oxidative stress with elevated production of reactive oxygen species, contributing to the development of smoking-related disorders.
CONTEXTO: Elevações do peróxido de hidrogênio exalado (H2O2-E) tem sido descritas em diversas doenças pulmonares tais como a síndrome do desconforto respiratório agudo, doença pulmonar obstrutiva crônica e asma. Essa técnica tem sido preconizada como um método simples capaz de refletir inflamação ao nível das vias aéreas. OBJETIVO: Avaliar os níveis de H2O2-E em indivíduos normais e determinar os efeitos agudos do consumo de um cigarro sobre seus valores. TIPO DE ESTUDO: Ensaio clínico, prospectivo, controlado. LOCAL: Laboratório de função pulmonar de um Hospital Universitário. PARTICIPANTES: Dois grupos de voluntários sadios: indivíduos que nunca fumaram [NS; n = 10; 4 homens; idade = 30,6 anos (DP 6,2)] e indivíduos fumantes atuais [S; n = 12; 7 homens; idade = 38,7 anos (DP 9,8)]. Todos os voluntários não apresentavam sintomas respiratórios e exibiam testes espirométricos dentro da normalidade. INTERVENÇÃO: Ar expirado foi coletado de todos os voluntários utilizando-se uma máscara facial e um sistema colocado em um frasco com gelo seco e etanol absoluto. Amostras do grupo S foram coletadas duas vezes, antes e meia hora após o consumo de um cigarro. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Peróxido de hidrogênio expirado utilizando-se o método de Gallati e Pracht. RESULTADOS: Ambos os grupos mostraram níveis comparáveis de H2O2-E em condições basais [NS = 0,74 miM (DP 0,24) vs. S = 0,75 miM (DP 0,31)]. Os fumantes mostraram um aumento significante dos níveis de H2O2-E meia hora após o consumo de apenas um cigarro [0,75 miM (DP 0,31) vs. 0,95 miM (DP 0,22)]. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos estão de acordo com o conceito de que o consumo de cigarros aumenta o estresse oxidativo com produção elevada de espécies reativas do oxigênio (ROS) contribuindo para o desenvolvimento de doenças relacionadas ao tabagismo.
CONTEXTO: Elevações do peróxido de hidrogênio exalado (H2O2-E) tem sido descritas em diversas doenças pulmonares tais como a síndrome do desconforto respiratório agudo, doença pulmonar obstrutiva crônica e asma. Essa técnica tem sido preconizada como um método simples capaz de refletir inflamação ao nível das vias aéreas. OBJETIVO: Avaliar os níveis de H2O2-E em indivíduos normais e determinar os efeitos agudos do consumo de um cigarro sobre seus valores. TIPO DE ESTUDO: Ensaio clínico, prospectivo, controlado. LOCAL: Laboratório de função pulmonar de um Hospital Universitário. PARTICIPANTES: Dois grupos de voluntários sadios: indivíduos que nunca fumaram [NS; n = 10; 4 homens; idade = 30,6 anos (DP 6,2)] e indivíduos fumantes atuais [S; n = 12; 7 homens; idade = 38,7 anos (DP 9,8)]. Todos os voluntários não apresentavam sintomas respiratórios e exibiam testes espirométricos dentro da normalidade. INTERVENÇÃO: Ar expirado foi coletado de todos os voluntários utilizando-se uma máscara facial e um sistema colocado em um frasco com gelo seco e etanol absoluto. Amostras do grupo S foram coletadas duas vezes, antes e meia hora após o consumo de um cigarro. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Peróxido de hidrogênio expirado utilizando-se o método de Gallati e Pracht. RESULTADOS: Ambos os grupos mostraram níveis comparáveis de H2O2-E em condições basais [NS = 0,74 miM (DP 0,24) vs. S = 0,75 miM (DP 0,31)]. Os fumantes mostraram um aumento significante dos níveis de H2O2-E meia hora após o consumo de apenas um cigarro [0,75 miM (DP 0,31) vs. 0,95 miM (DP 0,22)]. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos estão de acordo com o conceito de que o consumo de cigarros aumenta o estresse oxidativo com produção elevada de espécies reativas do oxigênio (ROS) contribuindo para o desenvolvimento de doenças relacionadas ao tabagismo.
Descrição
Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 118, n. 4, p. 93-98, 2000.