Falando com o território: percepções de usuárias e profissionais da Atenção Básica sobre Saúde
dc.contributor.advisor | Frutuoso, Maria Fernanda Petroli [UNIFESP] | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/4750299902344077 | |
dc.contributor.author | Alves, Aline Bernardes [UNIFESP] | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8320195639914464 | |
dc.contributor.institution | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) | |
dc.coverage.spatial | Santos | |
dc.date.accessioned | 2025-01-07T18:51:37Z | |
dc.date.available | 2025-01-07T18:51:37Z | |
dc.date.issued | 2024-09-23 | |
dc.description.abstract | A colonialidade interposta à sociedade sustenta a dicotomia que define hegemonicamente modos de ser, saber e fazer, estabelecendo hierarquias e excluindo pluralidades. A mesma lógica se estende às compreensões sobre saúde, reduzindo-as à concepção positivista e biomédica, desconsiderando as raízes histórico-sociais da desigualdade social e da produção social de saúde. A educação emancipatória, dentro da atenção básica, busca conscientizar e ampliar as percepções sobre saúde, a fim de instigar o protagonismo e a transformação social frente à estrutura colonial. Portanto, o objetivo deste estudo foi propor, discutir e analisar o entendimento de saúde a partir do território de uma Unidade de Estratégia da Saúde da Família (USF) da área continental de São Vicente, São Paulo. Trata-se de uma pesquisa participativa que contou com cinco oficinas baseadas no método pedagógico freiriano ao abordar as potencialidades e fragilidades de viver e estar no território. A pesquisa foi realizada com 16 mulheres, sendo 6 profissionais de saúde de diferentes categorias e 10 usuárias do território adscrito. Os encontros foram registrados em diários de campos, assim como a análise coletiva dos registros fotográficos obtidos pelo método foto-voz e a construção da memória coletiva narrativa do bairro. Coletivamente, foram construídas nove categorias de análises para das fotos pelas mulheres-pesquisadoras: 1. ponto de tráfico de drogas; 2. comércios; 3. lazer; 4. lixo/ falta de saneamento básico; 5. asfalto; 6. moradias; 7. serviços públicos; 8. perigos iminentes; 9. “severinas”. Em todas as análises foram refletidos os processos políticos do território e das razões sociais que estruturaram as potencialidades e fragilidades de tais contextos. As discussões das oficinas foram relacionadas à produção social de saúde a partir das observações das condições do território (fatores de risco e proteção à saúde) e do processo histórico de constituição do território. O processo de ‘fazer com’, possibilitou a análise da saúde como parcela da vida, onde as potencialidades e fragilidades do território são colocadas pelo prisma da contradição, tal como a atuação e operacionalização da atenção básica de saúde. Ao promover tempo-espaço para educação em saúde, atuamos nas frestas entrepostas entre o ideal e o possível, nas possibilidades existentes nas pluralidades de viver e estar no território, impulsionando a cidadania e protagonismo em vias de emancipação e transgressão das desigualdades sociais, de fortalecimento do coletivo e valorização de seus próprios saberes. | |
dc.description.abstract | Coloniality imposed on society sustains the dichotomy that hegemonically defines modes of being, knowing, and doing, establishing hierarchies and excluding pluralities. This same logic extends to understandings of health, reducing them to a positivist and biomedical conception, disregarding the historical and social roots of social inequality and the social production of health. Emancipatory education within primary care seeks to raise awareness and expand perceptions of health in order to instigate protagonism and social transformation in the face of colonial structures. Therefore, the objective of this study was to propose, discuss, and analyze the understanding of health from the territory of a Family Health Strategy Unit (USF) in the continental area of São Vicente, São Paulo. This is a participatory research study that included five workshops based on the Freirean pedagogical method, addressing the strengths and weaknesses of living in and being part of the territory. The research involved 16 women, including 6 health professionals from different categories and 10 users from the assigned territory. The meetings were documented in field diaries, along with the collective analysis of photographic records obtained through the photo-voice method and the construction of the neighborhood's narrative collective memory. Collectively, nine categories of analysis were developed for the photos by the women-researchers: 1. drug trafficking points; 2. businesses; 3. leisure; 4. waste/lack of basic sanitation; 5. asphalt; 6. housing; 7. public services; 8. imminent dangers; 9. “severinas.” All analyses reflected the political processes of the territory and the social reasons that structured the strengths and weaknesses of such contexts. The discussions in the workshops were related to the social production of health based on observations of the territory's conditions (risk and protective factors for health) and the historical process of the territory's constitution. The process of 'doing with' allowed for the analysis of health as a part of life, where the strengths and weaknesses of the territory are viewed through the lens of contradiction, much like the operation and functioning of primary health care. By promoting time-space for health education, we operate in the interstices between the ideal and the possible, exploring the existing possibilities within the pluralities of living in and being part of the territory, fostering citizenship and protagonism in the pursuit of emancipation and transgression of social inequalities, strengthening the collective, and valuing their own knowledge. | en |
dc.emailadvisor.custom | fernanda.frutuoso@unifesp.br | |
dc.format.extent | 142 f. | |
dc.identifier.citation | ALVES, Aline Bernardes Alves. Falando com o território: percepções de usuárias e profissionais da Atenção Básica sobre Saúde. 2024. 142 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde) – Escola Paulista de Enfermagem, Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos; 2024. | |
dc.identifier.other | Processo SEI 23089.018969/2024-95 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/11600/72709 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de São Paulo | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/restrictedAccess | |
dc.subject | Territórios socioculturais | |
dc.subject | Educação em saúde | |
dc.subject | Participação da comunidade | |
dc.subject | Pesquisa participativa | |
dc.subject | Promoção da saúde | |
dc.subject | Sociocultural territories | en |
dc.subject | Health education | en |
dc.subject | Community participation | en |
dc.subject | Participatory research | en |
dc.subject | Health promotion | en |
dc.title | Falando com o território: percepções de usuárias e profissionais da Atenção Básica sobre Saúde | |
dc.title.alternative | Territory perspectives: perceptions of users and professionals in Primary Health Care about Health | en |
dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis | |
unifesp.campus | Instituto de Saúde e Sociedade (ISS) | |
unifesp.graduateProgram | Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde | |
unifesp.researchArea | Educação em Saúde na Comunidade |
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