Intervenção precoce em crianças com Transtorno do Espectro Autista: elementos para uma participação ativa da família
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Data
2020-06-16
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
With regard to care in the first years of life, early intervention programs are important for the identification of risks in child development, for comprehensive and caring care for children with family involvement. There are four types of early intervention approaches that consider the family, in some way in their intervention process: centered on the professional; allied to the family; focused on the family; and family- centered. In this perspective, the research aims to understand the perceptions of family members about the practice performed by the existing team at SIPTEA-CER- PG regarding the active participation of the family in the interventions. Through the option for a qualitative method, the study is characterized as cross-sectional, descriptive and exploratory. Therefore, data collection was performed using semi- structured interviews. The participants in this research were nine family members (mothers or fathers) of children with Autism Spectrum Disorder (ASD), aged zero to four years and 11 months, patients of CER-PG and inserted in the early intervention service. After data collection, thematic content analysis began, with four categories identified: 1) family participation; 2) the family as a promoter of the child's development; 3) how support for families in the intervention happens; 4) the difficulties encountered by families in the service. Based on the results, it is possible to observe that the practice of this service team is not exclusively related to a single model of support for families, there is an active participation of the family, even though it is mostly a practice aligned with the focused support model in the family. Therefore, in order to have a more specific approach, especially the one focused on the family, it is necessary for professionals to understand the importance of family participation in the entire intervention process and to train them on specific knowledge to support their action. It is hoped that this study can contribute to and encourage discussions on early intervention, on models of family support, especially on children with ASD.
No que diz respeito aos cuidados nos primeiros anos de vida, os programas de intervenção precoce mostram-se importantes para a identificação de riscos no desenvolvimento infantil, para a atenção integral e cuidada às crianças com envolvimento da família. Há quatro tipos de abordagens de intervenção precoce que consideram a família, de alguma forma em seu processo de intervenção: centrada no profissional; aliada a família; focada na família; e centrada na família. Nessa perspectiva, a pesquisa tem por objetivo compreender as percepções dos familiares sobre a prática realizada pela equipe existente no SIPTEA-CER-PG quanto à participação ativa da família nas intervenções. Através da opção por um método qualitativo, o estudo se caracteriza como transversal, descritivo e exploratório. Para tanto a coleta dos dados foi realizada com uso de entrevistas semiestruturadas. Os participantes dessa pesquisa foram nove familiares (mães ou pais) de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de zero a quatro anos e 11 meses, pacientes do CER-PG e inseridos no serviço de intervenção precoce. Após a coleta de dados, foi iniciada a análise temática de conteúdo, sendo identificadas quatro categorias: 1) a participação da família; 2) a família como promotora do desenvolvimento da criança; 3) como acontece o apoio às famílias na intervenção e; 4) as dificuldades encontradas pelas famílias no serviço. Com base nos resultados é possível observar que a prática da equipe desse serviço não está relacionada exclusivamente a um único modelo de apoio às famílias, nele há a participação ativa da família, mesmo sendo, em sua maioria, uma prática alinhada ao modelo de apoio focado na família. Sendo assim, para que haja uma abordagem mais específica, em especial a centrada na família, é necessária à compreensão dos profissionais da importância da participação da família em todo processo de intervenção e a capacitação dos mesmos sobre os conhecimentos específicos para alicerçar suas ações. Espera-se que este estudo possa contribuir e fomentar as discussões da intervenção precoce, dos modelos de apoio à família, em especial das crianças com TEA.
No que diz respeito aos cuidados nos primeiros anos de vida, os programas de intervenção precoce mostram-se importantes para a identificação de riscos no desenvolvimento infantil, para a atenção integral e cuidada às crianças com envolvimento da família. Há quatro tipos de abordagens de intervenção precoce que consideram a família, de alguma forma em seu processo de intervenção: centrada no profissional; aliada a família; focada na família; e centrada na família. Nessa perspectiva, a pesquisa tem por objetivo compreender as percepções dos familiares sobre a prática realizada pela equipe existente no SIPTEA-CER-PG quanto à participação ativa da família nas intervenções. Através da opção por um método qualitativo, o estudo se caracteriza como transversal, descritivo e exploratório. Para tanto a coleta dos dados foi realizada com uso de entrevistas semiestruturadas. Os participantes dessa pesquisa foram nove familiares (mães ou pais) de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de zero a quatro anos e 11 meses, pacientes do CER-PG e inseridos no serviço de intervenção precoce. Após a coleta de dados, foi iniciada a análise temática de conteúdo, sendo identificadas quatro categorias: 1) a participação da família; 2) a família como promotora do desenvolvimento da criança; 3) como acontece o apoio às famílias na intervenção e; 4) as dificuldades encontradas pelas famílias no serviço. Com base nos resultados é possível observar que a prática da equipe desse serviço não está relacionada exclusivamente a um único modelo de apoio às famílias, nele há a participação ativa da família, mesmo sendo, em sua maioria, uma prática alinhada ao modelo de apoio focado na família. Sendo assim, para que haja uma abordagem mais específica, em especial a centrada na família, é necessária à compreensão dos profissionais da importância da participação da família em todo processo de intervenção e a capacitação dos mesmos sobre os conhecimentos específicos para alicerçar suas ações. Espera-se que este estudo possa contribuir e fomentar as discussões da intervenção precoce, dos modelos de apoio à família, em especial das crianças com TEA.