Diversidade sexual na escola: sobre seus silêncios e preconceitos
Data
2020-02-20
Autores
Ferreira, Rita Gisela Guedes 
Orientadores
Borba, Patrícia Leme de Oliveira
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
The work analyzes the theme of sexual diversity in schools in the municipality of Santos, located in the State of São Paulo, in particular the measures undertaken by education professionals, technical staff and managers, for this purpose. The objectives are to understand whether or not there are measures by these actors to implement the theme of sexual diversity in schools. To achieve the objectives, the survey raised official documents dealing with the theme and, mainly, was based on 10 interviews with educational advisors and managers of five elementary schools located in the Northwest Zone of the city of Santos. The interviews were transcribed and later analyzed, intertwining the researcher's subjectivity with the theoretical framework of the study, creating three thematic axes: a) We all have to speak !, b) Who should speak? and c) Strategies to speak. The first axis, in view of the unanimity of focusing on sexual diversity in schools, highlights the need and relevance of this action; the second axis, on the other hand, turned to the observation about the analysis of the professionals with regard to whom they attribute the movement / the responsibility of putting the theme on the agenda, once they recognized the little domain and their conceptual insecurities and thus delegating ́other ́s, in particular, health professionals, primarily doctors and psychologists, the professionals who are responsible for conducting the topic. Finally, the third axis was oriented towards identifying perceiving the methods and techniques proposed by the interviewees to implement the subject in schools, replacing the intention, the possibility, since there was no description about something that has already happened in the schools. Finally, with the results of the research, it was intended to provide subsidies for strengthening the dialogue on sexual diversity in the school context.
O trabalho analisa o tema da diversidade sexual em escolas do município de Santos, localizado no Estado de São Paulo, em especial as medidas empreendidas por profissionais da educação, equipe técnica e gestores, para tal fim. Os objetivos são compreender se há, ou não, medidas por parte desses atores para implantar o tema da diversidade sexual nas escolas. Para alcançar os objetivos, a pesquisa levantou documentos oficiais que versam sobre o tema e, principalmente, calcou-se em 10 entrevistas com orientadores educacionais e gestores de cinco escolas do ensino fundamental localizadas na Zona Noroeste da cidade de Santos. As entrevistas foram transcritas e posteriormente analisadas entrelaçando a subjetividade da pesquisadora ao referencial teórico do estudo, sendo criados três eixos temáticos: a) Todos temos que falar!, b) Quem deve falar? e c) Estratégias para se falar. O primeiro eixo, frente a unanimidade de se tematizar diversidade sexual nas escolas, salienta a necessidade e relevância dessa ação; já o segundo eixo se voltou à observação sobre a análise dos profissionais no que concerne a quem elas atribuem o movimento/a responsabilidade de se colocar em pauta a temática em tela, uma vez reconhecido por elas o pouco domínio e suas inseguranças conceituais e assim delegando a ́outros ́, em especial, profissionais da saúde, prioritariamente médicos e psicólogos, os profissionais os quais competem conduzir o tema. O terceiro eixo, enfim, se orientou no sentido de identificar perceber os métodos e as técnicas propostas pelas entrevistadas para implementar o assunto nas escolas, ficando no lugar da intenção, da possibilidade, uma vez que não houve nenhuma descrição sobre algo que já aconteceu nas escolas. Por fim, com os resultados da pesquisa, pretendeu-se fornecer subsídios para o fortalecimento do diálogo sobre diversidade sexual no contexto escolar.
O trabalho analisa o tema da diversidade sexual em escolas do município de Santos, localizado no Estado de São Paulo, em especial as medidas empreendidas por profissionais da educação, equipe técnica e gestores, para tal fim. Os objetivos são compreender se há, ou não, medidas por parte desses atores para implantar o tema da diversidade sexual nas escolas. Para alcançar os objetivos, a pesquisa levantou documentos oficiais que versam sobre o tema e, principalmente, calcou-se em 10 entrevistas com orientadores educacionais e gestores de cinco escolas do ensino fundamental localizadas na Zona Noroeste da cidade de Santos. As entrevistas foram transcritas e posteriormente analisadas entrelaçando a subjetividade da pesquisadora ao referencial teórico do estudo, sendo criados três eixos temáticos: a) Todos temos que falar!, b) Quem deve falar? e c) Estratégias para se falar. O primeiro eixo, frente a unanimidade de se tematizar diversidade sexual nas escolas, salienta a necessidade e relevância dessa ação; já o segundo eixo se voltou à observação sobre a análise dos profissionais no que concerne a quem elas atribuem o movimento/a responsabilidade de se colocar em pauta a temática em tela, uma vez reconhecido por elas o pouco domínio e suas inseguranças conceituais e assim delegando a ́outros ́, em especial, profissionais da saúde, prioritariamente médicos e psicólogos, os profissionais os quais competem conduzir o tema. O terceiro eixo, enfim, se orientou no sentido de identificar perceber os métodos e as técnicas propostas pelas entrevistadas para implementar o assunto nas escolas, ficando no lugar da intenção, da possibilidade, uma vez que não houve nenhuma descrição sobre algo que já aconteceu nas escolas. Por fim, com os resultados da pesquisa, pretendeu-se fornecer subsídios para o fortalecimento do diálogo sobre diversidade sexual no contexto escolar.