Status Da Vitamina D E Repercussão Na Modulação Da Via Do Nf-"B Na Placenta E Nos Parâmetros Clínicos E Antropométricos Neonatais
Data
2018-03-23
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Background. Vitamin D has been widely recognized for its role in modulating inflammation and immune system, being associated with placental inflammatory process, and fetal and neonatal clinical complications, but it still to be more elucidated. Aim. To investigate the possible changes in the placental inflammatory parameters induced by insufficient and deficient maternal vitamin D status in relation to the adequate status, and the repercussion in the clinical and anthropometric neonatal parameters. Methods. Puerperal women with single fetus without obstetric pathologies and/or complications were recruited to study. Serum 25(OH)D was measured in the first 48 hours after delivery, and the participants were classified according to vitamin D status: AD - adequate vitamin D status (control group); INS - insufficient vitamin D status; DEF - deficient vitamin D status. The placenta was collected after delivery. Maternal and neonatal data were obtained in the participants’ medical records. TNF- α, IL-10, MCP-1 and IL-10/TNF-α ratio protein contents and phosphorylated subunit of NF-κB p50 and TNFR1 protein expression were determined in placenta by ELISA and Western Blotting, respectively. Results. Vitamin D status demonstrated no association with placental inflammatory and neonatal parameters. A positive correlation (r= 0.03; p<0.05) was observed between maternal serum 25(OH)D and calcium. Conclusion. Our results do not exclude the possibility of maternal vitamin D inadequacy having influence on the development of future adverse events especially on the offspring. Further researches are needed to improve understanding of the determinants and the impacts of immunologic transition on the maternal-fetal dyad in a normal pregnancy.
Introdução. A vitamina D vem sendo amplamente reconhecida por seu papel na modulação da inflamação e do sistema imune, estando associada ao processo inflamatório materno, placentário e a complicações clínicas fetais e neonatais, porém este assunto necessita ser mais elucidado. Objetivo. Investigar as possíveis alterações nos parâmetros inflamatórios placentários induzidas pelo status materno de vitamina D insuficiente e deficiente em relação ao status adequado, e a repercussão nos parâmetros clínicos e antropométricos neonatais. Métodos. Puérperas após parto de feto único, sem intercorrências clínicas e/ou obstétricas, foram submetidas à dosagem sérica de vitamina D nas primeiras 48 horas após o parto e classificadas conforme o status de vitamina D: AD – status de vitamina D adequado (grupo controle); INS - status de vitamina D insuficiente; DEF – status de vitamina D deficiente. A placenta foi coletada após o parto. Dados maternos e neonatais foram obtidos em prontuário hospitalar. Concentração de citocinas e quimiocina inflamatórias (TNF-��, IL-6, IL-10, MCP-1 e relação IL-10/ TNF-��) e expressão proteica de marcadores inflamatórios (subunidade fosforilada do NF-κB p50 e TNFR1) foram determinadas na placenta por ELISA e Western Blotting, respectivamente. Resultados. O status materno de vitamina D não demonstrou associação com parâmetros inflamatórios placentários e neonatais. Correlação positiva (r=0,03; p<0,05) entre as concentrações maternas de 25(OH)D e cálcio foi encontrada. Conclusão. Nossos resultados não excluem a possibilidade da inadequação materna de vitamina D influenciar o desenvolvimento de eventos adversos futuros, especialmente na prole. Pesquisas adicionais são necessárias para melhorar a compreensão dos determinantes e os impactos da transição imunológica no binômio mãe-filho em uma gestação de risco habitual.
Introdução. A vitamina D vem sendo amplamente reconhecida por seu papel na modulação da inflamação e do sistema imune, estando associada ao processo inflamatório materno, placentário e a complicações clínicas fetais e neonatais, porém este assunto necessita ser mais elucidado. Objetivo. Investigar as possíveis alterações nos parâmetros inflamatórios placentários induzidas pelo status materno de vitamina D insuficiente e deficiente em relação ao status adequado, e a repercussão nos parâmetros clínicos e antropométricos neonatais. Métodos. Puérperas após parto de feto único, sem intercorrências clínicas e/ou obstétricas, foram submetidas à dosagem sérica de vitamina D nas primeiras 48 horas após o parto e classificadas conforme o status de vitamina D: AD – status de vitamina D adequado (grupo controle); INS - status de vitamina D insuficiente; DEF – status de vitamina D deficiente. A placenta foi coletada após o parto. Dados maternos e neonatais foram obtidos em prontuário hospitalar. Concentração de citocinas e quimiocina inflamatórias (TNF-��, IL-6, IL-10, MCP-1 e relação IL-10/ TNF-��) e expressão proteica de marcadores inflamatórios (subunidade fosforilada do NF-κB p50 e TNFR1) foram determinadas na placenta por ELISA e Western Blotting, respectivamente. Resultados. O status materno de vitamina D não demonstrou associação com parâmetros inflamatórios placentários e neonatais. Correlação positiva (r=0,03; p<0,05) entre as concentrações maternas de 25(OH)D e cálcio foi encontrada. Conclusão. Nossos resultados não excluem a possibilidade da inadequação materna de vitamina D influenciar o desenvolvimento de eventos adversos futuros, especialmente na prole. Pesquisas adicionais são necessárias para melhorar a compreensão dos determinantes e os impactos da transição imunológica no binômio mãe-filho em uma gestação de risco habitual.