O papel do eixo intestino microbioma cérebro nas doenças neurológicas

dc.contributor.advisorPereira, Claudia Cristina Alves [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3199500117313184
dc.contributor.authorCalabrez, Bruna Contro [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.coverage.spatialSantos, SP
dc.date.accessioned2024-08-01T17:38:20Z
dc.date.available2024-08-01T17:38:20Z
dc.date.issued2024-06-27
dc.description.abstractO microbioma intestinal desempenha papel essencial em várias funções biológicas, como o metabolismo de xenobióticos, a fermentação de fibras dietéticas, síntese de vitaminas, defesa contra patógenos e regulação do sistema imunológico. Existe conexão entre o microbioma intestinal, o desenvolvimento e a progressão de várias doenças neurológicas, como enxaqueca, doença cerebrovascular, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, transtornos do espectro autista, transtorno depressivo maior, miastenia grave e epilepsia. Este trabalho tem como objetivo revisar na literatura aspectos que tragam associações e compreender melhor os mecanismos subjacentes entre o microbioma intestinal e doenças neurológicas. O levantamento dos dados da pesquisa evidencia que o desequilíbrio no microbioma intestinal (disbiose), pode influenciar o neurodesenvolvimento e a neuroinflamação, ao afetar diretamente a saúde mental e neurológica dos indivíduos. O eixo microbioma-intestino-cérebro emerge como uma via crítica de comunicação, mediada por mecanismos neurais, neuroendócrinos, inflamatórios e metabólicos. Por exemplo, alterações no microbioma intestinal têm sido associadas a mudanças na produção de neurotransmissores e na resposta imunológica, que contribuem para condições neurológicas como depressão e ansiedade. Modelos experimentais, incluindo animais livres de germes e transplantes de microbiota fecal, têm sido fundamentais para desvendar como o microbioma intestinal pode modular o comportamento e a fisiologia do hospedeiro. Estes estudos não apenas elucidam a influência do microbioma na função cerebral, mas também apontam para potenciais intervenções terapêuticas através da modulação do microbioma. Conclui-se que o microbioma intestinal desempenha papel integral na saúde neurológica, oferecendo novas perspectivas para o diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas. Estudos futuros devem focar em entender as interações específicas entre microrganismos intestinais e o sistema nervoso central, bem como em desenvolver estratégias terapêuticas baseadas na modulação da microbiota intestinal para melhorar a saúde neurológica. Além disso, é essencial que futuras pesquisas se concentrem mais em estudos com seres humanos para validar e expandir as descobertas já obtidas em modelos animais.
dc.emailadvisor.customclaudiacalves@gmail.com
dc.format.extent28 f.
dc.identifier.citationCALABREZ, Bruna Contro. O papel do eixo intestino microbioma cérebro nas doenças neurológicas. 2024. 28 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Nutrição) - Universidade Federal de São Paulo, Instituto de Saúde e Sociedade, Santos, 2024.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/71515
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectMicrobioma
dc.subjectIntestino
dc.subjectDoenças neurológicas
dc.subjectIntestino-cérebro
dc.titleO papel do eixo intestino microbioma cérebro nas doenças neurológicas
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis
unifesp.campusInstituto de Saúde e Sociedade (ISS)
unifesp.graduacaoNutrição
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