Determinação do genótipo RHD fetal, no sangue materno, pela técnica da reação em cadeia da polimerase em tempo real

Data
2008
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objetivo: Estudo prospectivo que visa identificar 0 gene RHD fetal, no sangue periférico de gestantes brasileiras Rh negativo, pela técnica da reação em cadeia da polimerase em tempo real, avaliando a influencia da sensibilização Rh e da idade gestacional. Comparar os custos da pesquisa do antígeno D fetal com a profilaxia com a imunoglobulina anti-D. Método: Avaliadas 103 gestantes, entre 7 e 36 semanas (75,7% ate 28 semanas), 41,8% sensibilizadas para 0 antígeno D. A miscigenação racial esteve presente 87,4% dos casos Os resultados das amplificações dos exons 7 e 10 foram comparados ao fenótipo Rh ao nascimento. 0 cálculo do custo foi baseado nos gastos diretos com o a avaliação do genótipo e a imunoprofilaxia. Resultado: Observada acurácia 97,1%, sensibilidade de 98,7%, especificidade 92,0%. Restringindo a avaliação aos dois primeiros trimestres, a acurácia foi de 97,4%, sensibilidade de 100,0% e especificidade de 91,3%. Em nenhuma das análises houve interferência da idade gestacional, da sensibilização Rh e do uso dos exons em separado ou em conjunto. 0 custo da pesquisa do genótipo fetal com a imunização exclusiva das gestações com feto Rh positivo se mostrou 20% mais cara que a imunoprofilaxia para todas as gestantes. Porém, 26,2% das pacientes não seriam medicadas, reduzindo 0 gasto e 0 risco de contaminação. Das gestantes sensibilizadas, 21,4% dos fetos eram Rh negativo, não necessitando de acompanhamento em centros terciários Conclusões: A predição do fenótipo Rh fetal no sangue materno, se mostrou eficaz, mesmo em se tratando de um população com intensa miscigenação racial. Os custos do uso da genotipagem são justificados pela melhor qualidade de assistência pré-natal prestada as gestantes Rh negativo.
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2008. 78 p.