Peripheral Vascular Resistance Impairment during Isometric Physical Exercise in Normotensive Offspring of Hypertensive Parents

Data
2017
Tipo
Artigo
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Resumo
Background: A family history of hypertension is associated with vascular and autonomic abnormalities, as well as an impaired neurohemodynamic response to exercise. Objective: To test the hypothesis that normotensive individuals with a family history of hypertension present an impaired peripheral vascular resistance response to exercise. Methods: The study included 37 normotensive volunteers of both sexes who were sedentary, eutrophic, and nonsmokers, comprising 23 with (FH+
24 +/- 3 years) and 14 without (FH-
27 +/- 5 years) a family history of hypertension. Blood pressure, heart rate (DIXTAL (R)), forearm blood flow (Hokanson (R)), and peripheral vascular resistance were simultaneously measured for 3 minutes during rest and, subsequently, for 3 minutes during an isometric exercise at 30% of maximal voluntary contraction (Jamar (R)). Results: At rest, the FH+ and FH-groups present similar mean blood pressure (83 +/- 7 versus 83 +/- 5 mmHg, p = 0.96), heart rate (69 +/- 8 bpm versus 66 +/- 7 bpm, p = 0.18), forearm blood flow (3 +/- 1 mL/min/100 mL versus 2.7 +/- 1 mL/min/100 mL, p = 0.16), and peripheral vascular resistance (30 +/- 9 units versus 34 +/- 9 units, p = 0.21), respectively. Both groups showed a significant and similar increase in mean blood pressure (Delta = 15 +/- 7 mmHg versus 14 +/- 7 mmHg, p = 0.86), heart rate (Delta = 12 +/- 8 bpm versus 13 +/- 7 bpm, p = 0.86), and forearm blood flow (Delta = 0.8 +/- 1.2 mL/ min/100mL versus 1.4 +/- 1.1 mL/min/100 mL, p = 0.25), respectively, during exercise. However, individuals in the FH+ group showed no reduction in peripheral vascular resistance during exercise, which was observed in the FH-group (Delta = -0.4 +/- 8.6 units versus -7.2 +/- 6.3 units, p = 0.03). Conclusion: Normotensive individuals with a family history of hypertension present an impaired peripheral vascular resistance response to exercise.
Fundamento: O histórico familiar para hipertensão arterial está relacionado a anormalidades vasculares e autonômicas, bem como disfunções no comportamento neuro-hemodinâmico durante o exercício físico. Objetivo: Testar a hipótese de que indivíduos normotensos com histórico familiar de hipertensão arterial apresentam resposta prejudicada da resistência vascular periférica durante o exercício físico. Métodos: Foram avaliados 37 normotensos de ambos os sexos, sedentários, eutróficos e não tabagistas, sendo 23 com histórico familiar positivo (HF+, 24 ± 3 anos) e 14 com histórico familiar negativo (HF-, 27 ± 5 anos) para hipertensão arterial. Foram identificados pressão arterial, frequência cardíaca (DIXTAL®), fluxo sanguíneo muscular do antebraço e resistência vascular periférica local (Hokanson®) por 3 minutos durante o repouso e, em seguida, 3 minutos durante exercício isométrico de preensão palmar a 30% da contração voluntária máxima (Jamar®). Resultados: Em repouso, os grupos HF+ e HF- apresentaram valores semelhantes de pressão arterial média (83 ± 7 mmHg versus 83 ± 5 mmHg, p = 0,96), frequência cardíaca (69 ± 8 bpm versus 66 ± 7 bpm, p = 0,18), fluxo sanguíneo muscular (3 ± 1 mL/min/199 mL versus 2,7 ± 1 mL/min/100 mL, p = 0,16) e resistência vascular periférica (30 ± 9 unidades versus 34 ± 9 unidades, p = 0,21), respectivamente. Durante o exercício, HF+ e HF- mostraram aumento significativo e semelhante da pressão arterial média (∆ = 15 ± 7 mmHg versus 14 ± 7 mmHg, p = 0,86), frequência cardíaca (∆ = 12 ± 8 bpm versus 13 ± 7 bpm, p = 0,86) e fluxo sanguíneo muscular (∆ = 0,8 ± 1,2 mL/min/100 mL versus 1,4 ± 1,1 mL/min/100 mL, p = 0,25), respectivamente. Entretanto, no grupo HF+ não houve redução significativa da resistência vascular periférica durante o exercício, fato que ocorreu no grupo HF- (∆ = -0,4 ± 8,6 unidades versus -7,2 ± 6,3 unidades, p = 0,03). Conclusão: Indivíduos normotensos com histórico familiar de hipertensão arterial apresentam resposta prejudicada da resistência vascular periférica durante o exercício físico.
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Arquivos Brasileiros De Cardiologia. Rio De Janeiro, v. 109, n. 2, p. 110-116, 2017.
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