Baudelaire, Crítico De Arte: Considerações Sobre O Salão De 1859

Data
2017-05-03
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Cette étude est consacrée a un texte de critique d'art de Charles Baudelaire, intitulé Salon de 59. Grâce à cela, une compréhension de ce qui est la critique baudelairienne était possible, notamment pour l'idée génératrice d'imagination pour la création et pour le jugement d'oeuvres d'art. On a utilisé les études de Otília Arantes pour l'interprétation, ceux qui ont permis d‘identifier les tensions entre subjectivité et objectivité chez Baudelaire. On a trouvé qu‘il y avait une construction paradoxale de leurs conceptions et des images esthétiques, qui sont préparés à partir du changement de la relation artiste-public dans le monde moderne, de mise en distance par rapport à la nature, de recherche d'une science concernant les arts, aboutissant à la beauté surnaturelle dans l'espace architectural et à la moralité comme recherche propice à l‘esthétisation de l'artiste. Enfin, pour l'évaluation de ces différents aspects qui apparaissent dans le Salon, on peut dire que cette critique a rejoint le romantisme et, en même temps, le conteste; on a obtenu un aperçu de l'autonomie de l'oeuvre d'art et les tendances de l'art moderne, même si leurs contradictions soient elles-mêmes réservees au champ du silence.
Esse estudo se dedica a um texto de crítica de arte de Charles Baudelaire, intitulado Salon de 59. Por meio dele, foi possível uma compreensão do que é a crítica baudelairana, tendo como ideia geradora o papel da Imaginação na criação e no juízo sobre as obras de arte. Contou-se com as obras de Otília Arantes para embasamento nas interpretações, as quais auxiliaram na identificação das tensões entre subjetividade e objetividade em Baudelaire. Assim, foi possível tentar reconstituir a construção de uma crítica romântica particularmente baudelairiana. Verificou-se a construção paradoxal de suas concepções e imagens estéticas, as quais são elaboradas partindo da mudança na relação artista-público moderno, do distanciamento da natureza, da busca por uma ciência concernente às artes, culminando na beleza sobrenatural no espaço arquitetônico, e no moralismo como busca propícia à estetização do próprio artista. Finalmente, avaliando esses diferentes aspectos que aparecem durante o Salão, é possível afirmar que essa crítica aderiu ao romantismo e, simultaneamente, o contestou; conseguindo entrever a autonomia da obra de arte e tendências da arte moderna, mesmo se suas próprias contradições tenham se reservado ao campo do silêncio.
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