Papilomavírus humano transcricionalmente ativo no câncer de laringe glótico
Data
2019-05-30
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objective: To evaluate the association of human papillomavirus in its active form and invasive glottic laryngeal cancer. Method: We conducted a case-control study to evaluate the association of transcriptionally active human papillomavirus in patients diagnosed with glottic laryngeal squamous cell carcinoma and vocal cord polyps as cancer-free controls. p16INK4a Immunohistochemistry and DNA in situ hybridization were used to identify positive cases for the virus. Results: In total, 132 subjects were included in the study, 66 patients with laryngeal glottic squamous cell carcinoma and 66 participants in the control group. Among the individuals in the study group, only 8 were women and had a mean age of 62.3 years. Smoking and smoking load were positively associated with laryngeal cancer. p16INK4a immunohistochemistry was positive in 5 of the 66 (7.6%) patients with squamous cell carcinoma, whereas no case among controls was positive. On the other hand, all of the 5 cases presented negative in situ hybridization for human papillomavirus DNA and were therefore classified as negative human papillomavirus status. p16INK4a immunohistochemistry was not significantly associated with glottic laryngeal squamous cell carcinoma or human papillomavirus status, nor with any specific group, although there was a tendency to associate with the laryngeal cancer group and patients who never smoked. Conclusion: Transcriptionally active papillomavirus did not associate with glottic laryngeal cancer.
Objetivo: Avaliar a associação do papilomavírus humano em sua forma ativa com o câncer invasivo de laringe glótico. Método: Foi realizado um estudo caso-controle, no qual foi estudada a associação do papilomavírus humano transcricionalmente ativo em pacientes diagnosticados com carcinoma escamocelular de laringe glótico e comparado a um grupo controle de pacientes com pólipo de pregas vocais livres de câncer. Foram utilizados a imunohistoquímica para a proteína p16INK4a e a hibridização in situ para o DNA do papilomavírus humano para identificação dos casos positivos para o vírus. Resultados: No total, 132 indivíduos foram incluídos no estudo, sendo 66 pacientes com carcinoma escamocelular glótico de laringe e 66 participantes no grupo controle. Dentro os indivíduos do grupo de estudo, apenas 8 eram mulheres e tinham uma idade média de 62,3 anos. Tabagismo e carga tabágica associaram-se positivamente com o câncer de laringe. A imunohistoquímica para a proteína p16INK4a foi positiva em 5 dos 66 (7,6%) pacientes com carcinoma escamocelular, enquanto nenhum caso entre os controles foi positivo. Por outro lado, todos os 5 casos apresentaram hibridização in situ negativas para o DNA do papilomavírus humano, sendo, portanto, classificados como status papilomavírus humano negativo. A imunohistoquímica para a proteína p16INK4a não se associou significativamente ao carcinoma escamocelular de laringe glótico ou ao status HPV, como também a nenhum grupo específico, apesar de haver uma tendência a associação com grupo câncer de laringe e com os pacientes que nunca fumaram. Conclusão: Esse estudo não encontrou associação entre a infecção transcricionalmente ativa pelo HPV e o CEC de laringe glótico.
Objetivo: Avaliar a associação do papilomavírus humano em sua forma ativa com o câncer invasivo de laringe glótico. Método: Foi realizado um estudo caso-controle, no qual foi estudada a associação do papilomavírus humano transcricionalmente ativo em pacientes diagnosticados com carcinoma escamocelular de laringe glótico e comparado a um grupo controle de pacientes com pólipo de pregas vocais livres de câncer. Foram utilizados a imunohistoquímica para a proteína p16INK4a e a hibridização in situ para o DNA do papilomavírus humano para identificação dos casos positivos para o vírus. Resultados: No total, 132 indivíduos foram incluídos no estudo, sendo 66 pacientes com carcinoma escamocelular glótico de laringe e 66 participantes no grupo controle. Dentro os indivíduos do grupo de estudo, apenas 8 eram mulheres e tinham uma idade média de 62,3 anos. Tabagismo e carga tabágica associaram-se positivamente com o câncer de laringe. A imunohistoquímica para a proteína p16INK4a foi positiva em 5 dos 66 (7,6%) pacientes com carcinoma escamocelular, enquanto nenhum caso entre os controles foi positivo. Por outro lado, todos os 5 casos apresentaram hibridização in situ negativas para o DNA do papilomavírus humano, sendo, portanto, classificados como status papilomavírus humano negativo. A imunohistoquímica para a proteína p16INK4a não se associou significativamente ao carcinoma escamocelular de laringe glótico ou ao status HPV, como também a nenhum grupo específico, apesar de haver uma tendência a associação com grupo câncer de laringe e com os pacientes que nunca fumaram. Conclusão: Esse estudo não encontrou associação entre a infecção transcricionalmente ativa pelo HPV e o CEC de laringe glótico.
Descrição
Citação
CUNHA, Gustavo Barreto. Papilomavírus humano transcricionalmente ativo no Câncer de laringe glótico. 2019. 25f. Dissertação (Mestrado em Otorrinolaringologia) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.