Análise da percepção do ambiente de prática profissional dos enfermeiros que atuam em um hospital acreditado
Data
2021
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: Evaluate the professional practice environment of nurses working in a hospital. Methods: type survey study, cross-sectional study with a quantitative approach, carried out in two stages, in a hospital in the state of São Paulo. The population consisted of 84 nurses in the first stage and 98 in the second stage, all nurses were invited to participate in the study, and the sample was selected for convenience. For data collection, an instrument consisting of two parts was applied, the first for professional characterization with 12 questions and the second comprised the Practice Environment Scale - PES Brazilian version, composed of 24 items distributed in five subscales. The first collect occurred between March and May 2019, was characterized as Group 1, and the second collect occurred in September 2020, during the COVID-19 pandemic, as Group 2. Data were analyzed by software R studio version 1.2 5001 and the level of significance adopted was p≤ 0.05. The instrument's internal consistency was assessed by Cronbach's alpha. Results: 55 (65.5%) nurses in Group 1 participated in the study, 83.6% of whom were women, 58.2% were married and 47.3% were between 30 and 39 years old; and 53 (54.1%) nurses in Group 2, where 83% were women, 54.7% married and 50.9% aged 30 to 39 years. Cronbach's alpha for the general instrument was 0.93 and 0.92, respectively, for the subscales it varied between 0.71 and 0.84 in Group 1 and between 0.77 and 0.87 in Group 2. The general mean practice of Environment Scale - PES Brazilian version was favorable, with averages of 3.1 and 3.3, respectively, with a significant difference (p = 0.04). All subscales showed favorable results, with emphasis on the subscale 1 “Participation of nurses in the discussion of hospital issues” with an average of 3.2 and 3.4 (p = 0.05), subscale 4 “Adequacy of the team and of resources” with an average of 2.8 and 3 (p = 0.04) and the subscale 5 “Positive work relationships between doctors and nurses” with an average of 3.1 and 3.3 (p = 0.04). There was no significant difference in subscale 2 "Nursing fundamentals focused on quality of care" with 3.2 and 3.4 (p = 0.27) and subscale 3 "Skill, leadership and support of nursing coordinators / supervisors to nurses / nursing staff” with 3.3 and 3.4 (p = 0.07). Conclusion: The professional practice environment of nurses was considered as favorable by both groups, with favorable rating in the five subscales. There was a better favorability of the environment during the pandemic. Even presenting a linearity in the assessments before and during the pandemic. The findings of this study show the importance of assessing the work environment for institutional adjustments in order to favor the development of nursing practice.
Objetivo: Avaliar o ambiente de prática profissional de enfermeiros que atuam em um hospital acreditado. Métodos: estudo do tipo survey, transversal, de abordagem quantitativa, realizado em duas etapas, em um hospital acreditado do estado de São Paulo. A população foi composta por 84 enfermeiros na primeira etapa e por 98 na segunda etapa, todos os enfermeiros foram convidados a participar do estudo, e a amostra foi selecionada por conveniência. Para a coleta de dados, foi aplicado um instrumento constituído por duas partes, sendo a primeira para a caracterização profissional com 12 questões e a segunda que compreendeu a Practice Enviroment Scale – PES versão brasileira, composta por 24 itens distribuídos em cinco subescalas. A primeira coleta ocorreu entre os meses de março e maio de 2019, foi caracterizada como Grupo 1, e a segunda coleta, realizada no mês de setembro de 2020, durante a pandemia de COVID-19, como Grupo 2. Os dados foram analisados pelo software R studio versão 1.2 5001 e o nível de significância adotado foi de p≤ 0,05. A consistência interna do instrumento foi avaliada pelo alfa de Cronbach. Resultados: Participaram do estudo, 55 (65,5%) enfermeiros no Grupo 1, destes 83,6% eram mulheres, 58,2% casados e 47,3% com idade entre 30 a 39 anos; e 53 (54,1%) enfermeiros no Grupo 2, destes 83% eram mulheres, 54,7% casados e 50,9% com idade de 30 a 39 anos. O alfa de Cronbach para o instrumento geral foi de 0,93 e 0,92, respectivamente, para as subescalas variou entre 0,71 e 0,84 no Grupo 1 e entre 0,77 e 0,87 no Grupo 2. A média geral da Practice Environment Scale – PES versão brasileira foi favorável apresentando médias de 3,1 e 3,3, respectivamente, com diferença estatística significante (p = 0,04). Todas as subescalas apresentaram resultados favoráveis, com destaque para a subescala 1 “Participação dos enfermeiros na discussão dos assuntos hospitalares” com médias de 3,2 e 3,4 (p = 0,05), a subescala 4 “Adequação da equipe e de recursos” com médias de 2,8 e 3 (p = 0,04) e a subescala 5 “Relações de trabalho positivas entre médicos e enfermeiros” com médias de 3,1 e 3,3 (p = 0,04). Não apresentaram diferença estatística significante a subescala 2 “Fundamentos de enfermagem voltados para a qualidade do cuidado” com 3,2 e 3,4 (p = 0,27) e a subescala 3 “Habilidade, liderança e suporte dos coordenadores/ supervisores de enfermagem aos enfermeiros/ equipe de enfermagem” com 3,3 e 3,4 (p = 0,07). Conclusão: O ambiente de prática profissional do enfermeiro foi considerado como favorável nos dois Grupos, com avaliações favoráveis nas cinco subescalas. Verificou-se melhor favorabilidade do ambiente durante a pandemia. Mesmo apresentando linearidade nas avaliações antes e durante a pandemia. Os achados deste estudo mostram a importância de se avaliar o ambiente de trabalho para adequações institucionais com o intuito de favorecer o desenvolvimento da prática de enfermagem.
Objetivo: Avaliar o ambiente de prática profissional de enfermeiros que atuam em um hospital acreditado. Métodos: estudo do tipo survey, transversal, de abordagem quantitativa, realizado em duas etapas, em um hospital acreditado do estado de São Paulo. A população foi composta por 84 enfermeiros na primeira etapa e por 98 na segunda etapa, todos os enfermeiros foram convidados a participar do estudo, e a amostra foi selecionada por conveniência. Para a coleta de dados, foi aplicado um instrumento constituído por duas partes, sendo a primeira para a caracterização profissional com 12 questões e a segunda que compreendeu a Practice Enviroment Scale – PES versão brasileira, composta por 24 itens distribuídos em cinco subescalas. A primeira coleta ocorreu entre os meses de março e maio de 2019, foi caracterizada como Grupo 1, e a segunda coleta, realizada no mês de setembro de 2020, durante a pandemia de COVID-19, como Grupo 2. Os dados foram analisados pelo software R studio versão 1.2 5001 e o nível de significância adotado foi de p≤ 0,05. A consistência interna do instrumento foi avaliada pelo alfa de Cronbach. Resultados: Participaram do estudo, 55 (65,5%) enfermeiros no Grupo 1, destes 83,6% eram mulheres, 58,2% casados e 47,3% com idade entre 30 a 39 anos; e 53 (54,1%) enfermeiros no Grupo 2, destes 83% eram mulheres, 54,7% casados e 50,9% com idade de 30 a 39 anos. O alfa de Cronbach para o instrumento geral foi de 0,93 e 0,92, respectivamente, para as subescalas variou entre 0,71 e 0,84 no Grupo 1 e entre 0,77 e 0,87 no Grupo 2. A média geral da Practice Environment Scale – PES versão brasileira foi favorável apresentando médias de 3,1 e 3,3, respectivamente, com diferença estatística significante (p = 0,04). Todas as subescalas apresentaram resultados favoráveis, com destaque para a subescala 1 “Participação dos enfermeiros na discussão dos assuntos hospitalares” com médias de 3,2 e 3,4 (p = 0,05), a subescala 4 “Adequação da equipe e de recursos” com médias de 2,8 e 3 (p = 0,04) e a subescala 5 “Relações de trabalho positivas entre médicos e enfermeiros” com médias de 3,1 e 3,3 (p = 0,04). Não apresentaram diferença estatística significante a subescala 2 “Fundamentos de enfermagem voltados para a qualidade do cuidado” com 3,2 e 3,4 (p = 0,27) e a subescala 3 “Habilidade, liderança e suporte dos coordenadores/ supervisores de enfermagem aos enfermeiros/ equipe de enfermagem” com 3,3 e 3,4 (p = 0,07). Conclusão: O ambiente de prática profissional do enfermeiro foi considerado como favorável nos dois Grupos, com avaliações favoráveis nas cinco subescalas. Verificou-se melhor favorabilidade do ambiente durante a pandemia. Mesmo apresentando linearidade nas avaliações antes e durante a pandemia. Os achados deste estudo mostram a importância de se avaliar o ambiente de trabalho para adequações institucionais com o intuito de favorecer o desenvolvimento da prática de enfermagem.