Corpo em movimento: a relação corpo e saúde na experiência da dança
Data
2017-03-20
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
This study aims to understand the body and health meanings for non-professionals who practice dance and to analyze the possible impacts of the dance experience for these people in their relationship with health. For this, an ethnological study was carried out, which was developed using 14 volunteers of both genders and between 34 and 70 years old who took dance classes in the city of São Paulo. The inclusion criterion consisted of not being a dance profession. The non-inclusion criteria involved the volunteers not practicing for more than 1 month of classes or not participating in the interview. The data collection tools consisted of participant observation in 27 (twenty-six) dance classes and semi-structured interviews, aiming to contextualize and dimentionalize the field study and the researched subjects, as well as the construction of the meanings of body and health of dance practitioners and analysis of the experience of dance. The data analysis was carried out using non-aprioristic categories. As a result, we found body meanings from integrated and fragmented perspectives and health meanings in a broad and restricted sense. As for the impacts of the dance experience, the results indicated creativity, expression, sociability, organic function alterations, well-being, therapy, self-knowledge, and body awareness as relevant for the volunteers’ health. Thus, it is concluded that practicing dance provided experiences in different aspects, being shown to go beyond a simple physical activity aimed at aesthetic benefits or body function, with it being considered an integrative practice and closer to the broad understanding of health.
O presente estudo tem como objetivos: compreender os significados de corpo e saúde para pessoas praticantes de dança não profissionais e analisar os possíveis impactos da experiência da dança para essas pessoas em sua relação com a saúde. Para tanto, foi realizado um estudo etnográfico, o qual foi desenvolvido com 14 voluntários de ambos os sexos com faixa etária entre 34 a 70 anos, que realizaram aulas de dança na cidade de São Paulo. O critério de inclusão consistiu em não ser profissional de dança. Os critérios de não inclusão foram: os voluntários se afastarem da prática por mais de 1 mês das aulas ou não participarem da entrevista. Os instrumentos de coleta de dados consistiram em observação participante de 27 (vinte e sete) aulas de dança e entrevistas semiestruturadas, objetivando contextualizar e dimensionar o campo de pesquisa e os sujeitos pesquisados, assim como a construção dos significados de corpo e saúde dos praticantes de dança e análise da experiência da dança. A análise dos dados foi feita por categorias não apriorísticas. Como resultado, encontramos significados de corpo nas perspectivas integrada e fragmentada e os significados de saúde num sentido ampliado e restrito. Já em relação aos impactos da experiência dança, os resultados apontaram a criatividade, expressão, sociabilidade, alterações orgânicas funcionais, bem-estar, terapêutico, conhecimento de si e a percepção corporal como relevantes para a saúde dos voluntários. Assim, conclui-se que a prática em dança proporcionou experiências em diferentes aspectos, demonstrando ir além de uma simples atividade física com vistas aos benefícios estéticos ou orgânicos funcionais, podendo ser considerada uma prática integrativa e estando mais próxima da visão ampla de saúde.
O presente estudo tem como objetivos: compreender os significados de corpo e saúde para pessoas praticantes de dança não profissionais e analisar os possíveis impactos da experiência da dança para essas pessoas em sua relação com a saúde. Para tanto, foi realizado um estudo etnográfico, o qual foi desenvolvido com 14 voluntários de ambos os sexos com faixa etária entre 34 a 70 anos, que realizaram aulas de dança na cidade de São Paulo. O critério de inclusão consistiu em não ser profissional de dança. Os critérios de não inclusão foram: os voluntários se afastarem da prática por mais de 1 mês das aulas ou não participarem da entrevista. Os instrumentos de coleta de dados consistiram em observação participante de 27 (vinte e sete) aulas de dança e entrevistas semiestruturadas, objetivando contextualizar e dimensionar o campo de pesquisa e os sujeitos pesquisados, assim como a construção dos significados de corpo e saúde dos praticantes de dança e análise da experiência da dança. A análise dos dados foi feita por categorias não apriorísticas. Como resultado, encontramos significados de corpo nas perspectivas integrada e fragmentada e os significados de saúde num sentido ampliado e restrito. Já em relação aos impactos da experiência dança, os resultados apontaram a criatividade, expressão, sociabilidade, alterações orgânicas funcionais, bem-estar, terapêutico, conhecimento de si e a percepção corporal como relevantes para a saúde dos voluntários. Assim, conclui-se que a prática em dança proporcionou experiências em diferentes aspectos, demonstrando ir além de uma simples atividade física com vistas aos benefícios estéticos ou orgânicos funcionais, podendo ser considerada uma prática integrativa e estando mais próxima da visão ampla de saúde.
Descrição
Citação
TIRINTAN, Marília Merle. Corpo em movimento: a relação corpo e saúde na experiência da dança. 2017. 63f. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2017.