Ruptura e Aufhebung: o sentido radical da dialética a partir da experiência russa

dc.contributor.advisorFilho, Silvio Rosa
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0864306683130851
dc.contributor.authorGouveia , ​​Virgínio Martins
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3578968222394826
dc.coverage.spatialGuarulhos
dc.date.accessioned2024-10-02T18:27:49Z
dc.date.available2024-10-02T18:27:49Z
dc.date.issued2023-12-14
dc.description.abstractO escopo geral deste trabalho é averiguar nossa hipótese primeira, a saber, reavaliar a relação Lênin-Hegel e a dialética, buscando assim encontrar provas de que Lênin instaurou dois tipos de circunspecções dessa dialética: uma de caráter mais mecanicista, vulgar, e a dialética da ruptura. A primeira tem como predominância a determinação de uma dialética do fator objetivo, ao passo que a segunda enfatiza a intervenção do fator subjetivo como mediação prevalente sobre as determinações objetivas. Examina-se neste decurso a relação Lênin-Hegel, sempre dando ênfase à apropriação da dialética conforme a acepção marxiana. Para tanto, a exposição abrangerá três momentos: em sua primeira etapa, será enfocada a gestação da dialética em terras eslavas, através da colisão entre o pensamento russo e determinada filosofia ocidental; a segunda argumentação transitará pelos arredores do lugar-precisamente-assim da contribuição filosófica na experiência social russa, em que pese a relação entre o idealismo especulativo e a “teoria científica” revolucionária; a terceira dimensão analisará o sentido categorial, no qual Lênin justapõe as duas abordagens, com a intenção de, consciente ou inconscientemente, (re)inventar uma tensão da própria dialética. Realçam-se, assim, os mecanismos objetivos da dialética e da ruptura subjetiva no decurso de uma transição ao comunismo. Intenta-se consumar a investigação defendendo que Lênin não criou propriamente essa dialética da ruptura, mas a herdou a partir da tensão do marxismo clássico, e empenhou-se, a fim de reconciliá-la com a herança da dialética marxista-hegeliana, na particularidade daquela quadra histórica. Apesar disso, por força das determinações da própria história, prevaleceu a irreconciliação.
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamento
dc.emailadvisor.customsilvio.rosa@unifesp.br
dc.format.extent214 f.
dc.identifier.citationGOUVEIA, Virgínio Martins. Ruptura e Aufhebung: o sentido radical da dialética a partir da experiência russa. 2023. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2023.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/72098
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectRevolução; Aufhebung; Ruptura; Lênin; Irreconciliação.
dc.subjectAufhebung
dc.subjectRuptura
dc.subjectLênin
dc.subjectIrreconciliação
dc.titleRuptura e Aufhebung: o sentido radical da dialética a partir da experiência russa
dc.title.alternativeRUPTURE ET AUFHEBUNG: le sens radical de la dialectique à partir de l'expérience russe
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis
unifesp.campusEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)
unifesp.graduateProgramFilosofia
unifesp.knowledgeAreaFilosofia política
unifesp.researchAreaFilosofia, Conhecimento e Sociedade
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