Plínio Salgado e a educação: Nosso Brasil e sua materialidade na história das edições e produções didáticas 1930-1937
Data
2010
Autores
Amorim, Aline Lima de 
Orientadores
Godoy, Alexandre Pianelli
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Título da Revista
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Resumo
This paper aims to analyze the sphere of production, publishing and forms of movement of the textbook written by Brazil our Brazilian political Plínio Salgado, connected with movements like modernism and fundamentalism in the course of his career. Seeks to understand the relationships between the context of production and publishing of textbooks, the author and the forms of movement during the provisional government of 1930 - 1934, constitutional 1934 - 1937 Vargas. We aim to identify possible constraints and changes in material form of production, the permanence in time of certain formal aspects with the publication of new editions as well as the design of new architectures policies, linked to the readings of the past that it intends to retain, ie a historical memory has sought to perpetuate the academic literature and the historicity of these practices. We will not make an ideological analysis of the contents of textbooks in the strict sense, but we will go beyond this perspective and official speeches, analyzing issues and the history of the book for teaching history and its relation to the editorial policies at the time of the publication of these books, not to reiterate statements that may obscure a more profound and fruitful object of analysis. We will take a major object of analysis the textbook: Our Brazil produced specifically in 1937, along with information about educational policies, educational publishing and to understand the relationship between politics, publishing, memory and educational productions.
O presente trabalho se propõe analisar a esfera de produção, edição e formas de circulação do livro didático Nosso Brasil escrito pelo político brasileiro Plínio Salgado, ligado a movimentos como o modernismo e o integralismo no decorrer de sua trajetória. Busca entender as relações entre o contexto de produção e edição do livro didático, o seu autor e as formas de circulação durante o governo provisório de 1930- 1934 e constitucional 1934- 1937 de Vargas. Pretendemos identificar possíveis imposições e mudanças na forma material das produções, as permanências no tempo de certos aspectos formais com a publicação de novas edições, bem como o delineamento de novas arquiteturas políticas, atreladas às leituras do passado que se tencionou conservar, ou seja, uma memória histórica que se buscou perpetuar pela literatura escolar e a historicidade dessas práticas. Não faremos uma análise ideológica dos conteúdos desses livros didáticos stricto sensu, mas iremos além dessa perspectiva e dos discursos oficiais, analisando a história das edições e do livro para o ensino de história e sua relação com as políticas editoriais da época da publicação desses livros, de forma a não reiterar discursos que possam obscurecer uma análise mais profunda e fecunda do objeto analisado. Tomaremos por objeto principal de análise o livros didático: “Nosso Brasil” produzido, especificamente, em 1937, além de documentação sobre políticas educacionais, editoriais e educacionais para o entendimento das relações entre política, mercado editorial, memória e produções didáticas.
O presente trabalho se propõe analisar a esfera de produção, edição e formas de circulação do livro didático Nosso Brasil escrito pelo político brasileiro Plínio Salgado, ligado a movimentos como o modernismo e o integralismo no decorrer de sua trajetória. Busca entender as relações entre o contexto de produção e edição do livro didático, o seu autor e as formas de circulação durante o governo provisório de 1930- 1934 e constitucional 1934- 1937 de Vargas. Pretendemos identificar possíveis imposições e mudanças na forma material das produções, as permanências no tempo de certos aspectos formais com a publicação de novas edições, bem como o delineamento de novas arquiteturas políticas, atreladas às leituras do passado que se tencionou conservar, ou seja, uma memória histórica que se buscou perpetuar pela literatura escolar e a historicidade dessas práticas. Não faremos uma análise ideológica dos conteúdos desses livros didáticos stricto sensu, mas iremos além dessa perspectiva e dos discursos oficiais, analisando a história das edições e do livro para o ensino de história e sua relação com as políticas editoriais da época da publicação desses livros, de forma a não reiterar discursos que possam obscurecer uma análise mais profunda e fecunda do objeto analisado. Tomaremos por objeto principal de análise o livros didático: “Nosso Brasil” produzido, especificamente, em 1937, além de documentação sobre políticas educacionais, editoriais e educacionais para o entendimento das relações entre política, mercado editorial, memória e produções didáticas.
Descrição
Citação
AMORIM, Aline Lima de. Plínio Salgado e a educação: Nosso Brasil e sua materialidade na história das edições e produções didáticas 1930-1937. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em História) - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2010.