Validity Study of the South Oaks Gambling Screen (SOGS) among distinct groups of Brazilian gamblers
Data
2002-10-02
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: The main objective of this study was to assess the internal consistency and to perform a factor analysis of the Brazilian version of the SOGS - South Oaks Gambling Screen - scale, as well as its ability to discriminate between different profiles of gamblers. METHOD: Two hundred and seventeen subjects were enrolled in the study: 46 gamblers under treatment at the Gamblers Treatment Unit of PROAD - Program for Orientation and Attention of Dependent Persons- of the Federal University of São Paulo; 96 social gamblers and 75 subjects screened as pathological gamblers recruited at the local Jockey Club, video poker and bingo clubs. RESULTS: Differences in the score means of all three groups were statistically significant and were able to discriminate between social gamblers, pathological gamblers interviewed in a gambling site and the clinical sample. The internal consistency of the 20-item scale measured by Cronbach's alpha was 0.9304. Factor analysis resulted in a three-dimensional solution accounting for 58,6% of the total variance: a first factor composed mainly by questions related to the consequences of gambling; a second factor encompassing questions related to the gambling behavior of pathological gamblers; and a third and less expressive factor involving only two questions, probably a hybrid one of difficult interpretation. CONCLUSIONS: The Brazilian version of the SOGS was a useful screen to discriminate Brazilian pathological gamblers from social gamblers as well as to differentiate clinical pathological from non-clinical pathological gamblers, and to identify different levels of severity.
OBJETIVOS: O objetivo desse estudo é avaliar a consistência interna e a dimensionalidade da versão da South Oaks Gambling Screen (SOGS) adaptada para uso em população brasileira e sua capacidade de discriminar diferentes tipos de jogadores. MÉTODO: O estudo envolveu 217 jogadores ¾ contatados no Jockey Clube de São Paulo, em casas de bingo e de vídeo pôquer ¾, sendo que 46 deles haviam procurado tratamento no Ambulatório de Jogo Patológico do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).Entre eles 96 eram jogadores sociais e 75 eram classificados como prováveis jogadores patológicos. RESULTADOS: As diferenças das médias de pontuações das subamostras foram estatisticamente significantes, discriminando jogadores sociais e jogadores patológicos entrevistados em local de jogo e amostra clínica. A SOGS, em sua versão integral de 20 itens, apresentou consistência interna medida pelo modelo Alfa de Cronbach de 0,9304. A análise fatorial da estrutura da escala resultou em uma solução de três dimensões, respondendo por 58,6% da variabilidade total dos dados na amostra: um primeiro fator constituído preponderantemente por questões referentes a conseqüências do comportamento de jogar; um segundo fator reunindo predominantemente questões relativas ao próprio comportamento de jogar dos jogadores patológicos; e um terceiro fator, menos decisivo no conjunto e composto de apenas duas questões, parecendo ser um fator híbrido de difícil interpretação. CONCLUSÕES: A versão adaptada para o Brasil da SOGS mostrou-se um instrumento útil para discriminar jogadores brasileiros patológicos de jogadores não-patológicos, como também diferenciou os grupos clínico e não-clínico de jogadores patológicos, identificando graus distintos de gravidade.
OBJETIVOS: O objetivo desse estudo é avaliar a consistência interna e a dimensionalidade da versão da South Oaks Gambling Screen (SOGS) adaptada para uso em população brasileira e sua capacidade de discriminar diferentes tipos de jogadores. MÉTODO: O estudo envolveu 217 jogadores ¾ contatados no Jockey Clube de São Paulo, em casas de bingo e de vídeo pôquer ¾, sendo que 46 deles haviam procurado tratamento no Ambulatório de Jogo Patológico do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).Entre eles 96 eram jogadores sociais e 75 eram classificados como prováveis jogadores patológicos. RESULTADOS: As diferenças das médias de pontuações das subamostras foram estatisticamente significantes, discriminando jogadores sociais e jogadores patológicos entrevistados em local de jogo e amostra clínica. A SOGS, em sua versão integral de 20 itens, apresentou consistência interna medida pelo modelo Alfa de Cronbach de 0,9304. A análise fatorial da estrutura da escala resultou em uma solução de três dimensões, respondendo por 58,6% da variabilidade total dos dados na amostra: um primeiro fator constituído preponderantemente por questões referentes a conseqüências do comportamento de jogar; um segundo fator reunindo predominantemente questões relativas ao próprio comportamento de jogar dos jogadores patológicos; e um terceiro fator, menos decisivo no conjunto e composto de apenas duas questões, parecendo ser um fator híbrido de difícil interpretação. CONCLUSÕES: A versão adaptada para o Brasil da SOGS mostrou-se um instrumento útil para discriminar jogadores brasileiros patológicos de jogadores não-patológicos, como também diferenciou os grupos clínico e não-clínico de jogadores patológicos, identificando graus distintos de gravidade.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Psiquiatria. Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, v. 24, n. 4, p. 170-176, 2002.