Prevalência de resistência transmitida do HIV-1 aos antirretrovirais no Brasil, pré- início de tratamento
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Data
2011-09-28
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
The selection of resistance mutations to antiretroviral drugs after failure of antiretroviral therapy represents a major challenge for decision-making of new therapeutic regimens in the global pandemic. The high genetic variability of HIV- 1and the selection of resistance mutations trasmitted to patients chronically infected without having participated in the regimen has been the subject of several studies in the world. Resistance patterns are studied mainly in European countries and the United States, wich have majority prevalence of subtype B. However, studies that guide the selection of transmitted mutants to antiretroviral drugs and non-B subtypes, and in their recombinant forms, has increased significantly in the several regions of the world. In Brazil, these studies are conducted sporadically and in different regions of the country and specially in newly infected patients. The high genetic variability of HIV-1 is represented in our country so diverse, with the presence of subtype B, followed by F, and specifically in the South region, the prevalence of subtype C. In addition, coexist the prevalence of recombinant forms, where the principal is the subtype BF, followed by BC. The main objective of this study estimate the characteristics of transmitted resistance mutations to antiretroviral drugs in HIV-1 ol gene, fractions of reverse transcriptase and protease, with mutational analysis of the profile by a population patients chronically infected with HIV-1 and not treated, but with indication of immediate initiation of treatment. We evaluated the patients represented in the demographic regions of Brazil. The national prevalence resulted in 12.1% of transmitted resistance mutations to antiretroviral (intermediate grade 5% to 15%) and 70.8%, 15.5% C, 6.4% F, 4.0% BF and 3.0% BC in the classification of subtypes of HIV-1. In addition, the prevalence of transmitted mutations, the subtypes of HIV-1 and sociodemographic characteristics, laboratory parameters and behavior data in population HIV-1 positive pre-treatment were classified by the cities in five Brazilian regions.
A seleção de mutações de resistência aos medicamentos antirretrovirais pós-falha terapêutica representam um grande desafio para a tomada de decisão de novos esquemas de tratamento na pandemia global. A elevada variabilidade genética do HIV-1 e a seleção de mutações de resistência transmitida a pacientes infectados cronicamente, sem que tenham participado de qualquer esquema terapêutico, tem sido objeto de vários estudos no mundo. Os padrões de resistência são estudados principalmente em países da Europa e Estados Unidos, que apresentam prevalência majoritária do subtipo B. Contudo, estudos que direcionam a seleção de mutações transmitidas aos medicamentos antirretrovirais e em subtipos não-B, assim como em suas formas recombinantes, tem aumentado significativamente em várias regiões do mundo. No Brasil, esses estudos são realizados esporadicamente e em regiões distintas do país e, principalmente, em pacientes recém-infectados. A alta variabilidade genética do HIV-1 no nosso país é representada de forma diversificada, com a presença do subtipo B, seguida do F, e especificamente na região Sul a importante prevalência do subtipo C. O objetivo principal deste estudo está embasado nas características de mutações de resistência transmitida aos medicamentos antirretrovirais pelo HIV-1 no gene pol, frações da transcriptase reversa e protease, com análise do perfil mutacional por grupos populacionais de pacientes cronicamente infectados pelo HIV-1 e não tratados, porém com indicação de início imediato de tratamento. Foram avaliados os pacientes representados nas regiões demográficas do Brasil. A prevalência nacional, resultou em 12,1% de mutações de resistência transmitida aos antirretrovirais pelo HIV-1 (grau intermediário de 5 a 15%) e 70,8% de subtipo B; 15,5% C; 6,4% F; 4,0% BF e 3,0% BC na classificação dos subtipos do HIV-1. Além disso, foram classificadas as prevalências de mutações transmitidas, dos subtipos do HIV-1 e características sociodemográficas, laboratoriais e os dados comportamentais na população HIV positiva pré-terapia por cidade nas cinco regiões brasileiras.
A seleção de mutações de resistência aos medicamentos antirretrovirais pós-falha terapêutica representam um grande desafio para a tomada de decisão de novos esquemas de tratamento na pandemia global. A elevada variabilidade genética do HIV-1 e a seleção de mutações de resistência transmitida a pacientes infectados cronicamente, sem que tenham participado de qualquer esquema terapêutico, tem sido objeto de vários estudos no mundo. Os padrões de resistência são estudados principalmente em países da Europa e Estados Unidos, que apresentam prevalência majoritária do subtipo B. Contudo, estudos que direcionam a seleção de mutações transmitidas aos medicamentos antirretrovirais e em subtipos não-B, assim como em suas formas recombinantes, tem aumentado significativamente em várias regiões do mundo. No Brasil, esses estudos são realizados esporadicamente e em regiões distintas do país e, principalmente, em pacientes recém-infectados. A alta variabilidade genética do HIV-1 no nosso país é representada de forma diversificada, com a presença do subtipo B, seguida do F, e especificamente na região Sul a importante prevalência do subtipo C. O objetivo principal deste estudo está embasado nas características de mutações de resistência transmitida aos medicamentos antirretrovirais pelo HIV-1 no gene pol, frações da transcriptase reversa e protease, com análise do perfil mutacional por grupos populacionais de pacientes cronicamente infectados pelo HIV-1 e não tratados, porém com indicação de início imediato de tratamento. Foram avaliados os pacientes representados nas regiões demográficas do Brasil. A prevalência nacional, resultou em 12,1% de mutações de resistência transmitida aos antirretrovirais pelo HIV-1 (grau intermediário de 5 a 15%) e 70,8% de subtipo B; 15,5% C; 6,4% F; 4,0% BF e 3,0% BC na classificação dos subtipos do HIV-1. Além disso, foram classificadas as prevalências de mutações transmitidas, dos subtipos do HIV-1 e características sociodemográficas, laboratoriais e os dados comportamentais na população HIV positiva pré-terapia por cidade nas cinco regiões brasileiras.
Descrição
Citação
SOARES, Celina Maria Pereira de Moraes. Prevalência de resistência transmitida do HIV-1 aos antirretrovirais no Brasil, pré- início de tratamento. 2011. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2011.