Dama de honore e maestra de pittura de la regina : a (anônima) leitura imagética de Sofonisba Anguissola sobre a corte espanhola de Felipe II

Data
2024-07-03
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Sofonisba Anguissola foi a primeira artista cuja fama transcendeu fronteiras. Suas obras e seu talento foram admirados em seu tempo e, em razão disso, ela pôde desfrutar de uma justificável fama ainda em vida. A intenção deste trabalho é estudar alguns retratos das mãos desta pintora cremonense, delineando sua trajetória artística até sua chegada à corte espanhola de Felipe II. Tais retratos são de Isabel de Valois, Ana de Áustria e do próprio Felipe II, os quais se encontram atualmente no Museu do Prado, em Madrid. Eles não só evidenciam o papel da pintora cremonense no cenário da corte espanhola, mas também expõem a existência de muitas mulheres artistas que foram sendo esquecidas nas narrativas da história da arte. O título deste trabalho se remete ao fato de Sofonisba estar na corte espanhola para cumprir dois papeis: o de dama de companhia e de professora de pintura de Isabel de Valois; entretanto, fazendo uma rápida análise, ela também desempenhou um terceiro papel – provavelmente não previsto – de retratista, já que recebeu várias encomendas. Nessa mesma linha, outro ponto a ser estudado é: como as obras não eram assinadas e Sofonisba não era a pintora (oficial) da corte, dado que este cargo pertencia a Alonso Sánchez Coello, as atribuições às suas obras são discutidas até hoje. Assim, ficamos durante séculos com a referência de “anônima” para os retratos da corte espanhola feitos pela artista cremonense
Sofonisba Anguissola fue la primera artista cuya fama trascendió fronteras. Sus obras y su talento fueron admirados en su época y, gracias a ello, pudo disfrutar en vida de merecida fama. A lo largo de este trabajo, mi intención es estudiar algunos retratos de esta pintora cremonense, esbozando su trayectoria artística hasta su llegada a la corte española de Felipe II. Estos retratos son de: Isabel de Valois, Ana de Austria y el propio Felipe II. Estas obras pueden verse hoy en el Museo del Prado de Madrid. Estos retratos no sólo ponen en destaque el papel de la pintora cremonense en la escena cortesana española, sino que también exponen la existencia de muchas mujeres artistas que han sido olvidadas a lo largo de la historia. El título de esta obra hace referencia al hecho de que Sofonisba estuvo en la corte española para cumplir dos papeles: dama de compañía y maestra de pintura de Isabel de Valois; sin embargo, si analizamos rápidamente, desempeñó un tercer papel (probablemente no previsto): el de retratista, ya que recibió varios encargos. En la misma línea, otro punto a estudiar es: como las obras no estaban firmadas y Sofonisba no era la pintora (oficial) de la corte, ya que este cargo pertenecía a Alonso Sánchez Coello, las atribuciones a sus obras son aún hoy discutidas, por lo que nos quedamos durante siglos con la lectura “anónima” de la corte española realizada por la artista cremonense.
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Dissertação de mestrado sobre os retratos feitos por Sofonisba Anguissola em seu período na corte de Felipe II
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