Relação da ingestão dietética com a composição corporal e adipocinas de lactentes prematuros e nascidos a termo
Data
2021
Autores
Vivi, Anna Caroline Pereira 
Orientadores
Souza, Fabiola Isabel Suano De
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Objective: To describe and compared the food consumption, nutritional status and leptin, adiponectin, IGF-1 e CPR (C-protein reactive) serum levels of preterm and full-term infants aged between 9 and 24 months. In addition, evaluate the relation between food consumption, nutritional status and leptin, adiponectin, IGF-1 e CPR levels in both groups. Methods: Cross-sectional study involving preterm infants (n 43), between 9 and 24 months of chronological age, under follow-up at the Follow-up Clinic at the São Bernardo do Campo Municipal University Hospital, which were compared a group of health infants, with same age, full-term and appropriate for gestational age, being followed-up in a basic health unit in the same city (n 47). Were evaluated maternal, gestational, neonatal, and feeding introduction history; food consumption, through dietary recall; nutritional status (weight, length, head circumference, skinfold); laboratory analysis (leptin, adiponectin, IGF-1, CPR). Results: In preterm group, 43 infants were evaluated, 24, (55,8%) of whom male gender and the mean corrected age, gestational age and birth weight were 14,2±6,4 months, 29,9±2,3 months e 1245±381,5 grams, respectively. Of these 11 (25.5%) and 13 (30.2%) were born with extremely low weight and small for gestational age, respectively. At the time of assessment, preterm infants compared to the full term group, showed lower values of anthropometric indicators for height/age z score (HAZ: -1,27±1,4 vs 0,25±1,40; p < 0,001), body mass index (BMIZ: -0,40±1,1 vs 0,33±1,2; p = 0,003), head circumference (HCZ: -0,19±1,5 vs 0,76±1,2; p = 0,002), and body composition z score for tricipital skinfold (TSFZ: -0,19±1,5 vs 0,76±1,2; p = 0,001) and subscapular skinfold (SSFZ: -0,98±1,7 vs 0,12±1,4; p = 0,001). There was no statistically significant difference between the groups, preterm and full term, in the levels of leptin, adiponectin and CPR. ZBMI values were associated with leptin levels (0,098; IC 95% 0,022 a 0,175; p = 0,013); the consumption of ultra-processed foods in complementary feeding with those of PCR (0,007; IC 95% 0,002 a 0,017; p = 0,016), after adjusting for sex, group and age. The correlation between ultra-processed food intake and CRP levels was more intense in the preterm group. Conclusion: The infants in the preterm group had levels of leptin, adiponectin, IGF-1 and PCR similar to that of infants born at full term. CRP serum levels correlated with the energy percentage of consumption of ultra-processed foods in the preterm group.
Objetivo: Descrever e comparar o consumo alimentar, a condição nutricional e as concentrações de leptina, adiponectina, IGF-1 e proteína-C-reativa (PCR) de lactentes com idade entre 9 e 24 meses, nascidos pré-termo e termo. E avaliar a associação entre a condição nutricional e o consumo alimentar com as concentrações de leptina, adiponectina, IGF-1 e PCR, em ambos os grupos. Método: Estudo transversal envolvendo lactentes pré-termo (n 43), entre 9 e 24 meses de idade cronológica, em acompanhamento no Ambulatório de Seguimento do Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo, que foram comparados com um grupo de lactentes saudáveis, de mesma idade, nascidos a termo e adequados para idade gestacional, em acompanhamento em Unidade Básica de Saúde do mesmo município (n 47). Foram avaliados os antecedentes maternos, gestacionais, neonatais e de introdução alimentar; o consumo alimentar, por meio de recordatórios alimentares; a condição nutricional (peso, comprimento, perímetro cefálico, pregas cutâneas); e exames laboratoriais (leptina, adiponectina, IGF-1 e PCR). Resultados: No grupo pré-termo avaliou-se 43 lactentes, sendo 24 (55,8%) do sexo masculino e a média da idade corrigida, idade gestacional e peso ao nascer de 14,2±6,4 meses, 29,9±2,3 meses e 1245±381,5 gramas, respectivamente. Destes 11 (25,5%) e 13 (30,2%) nasceram com extremo baixo peso e pequenos para idade gestacional, respectivamente. No momento da avaliação, os lactentes prematuros em comparação ao grupo termo, apresentaram menores valores dos indicadores antropométricos escore z estatura/idade (ZEI: -1,27±1,4 vs 0,25±1,40; p < 0,001), do índice de massa corporal (ZIMC: -0,40±1,1 vs 0,33±1,2; p = 0,003), circunferência craniana (ZPC: -0,19±1,5 vs 0,76±1,2; p = 0,002), e de composição corporal escore z da prega cutânea tricipital (ZPCT: -0,19±1,5 vs 0,76±1,2; p = 0,001) e prega cutânea subescapular (ZPCSE: -0,98±1,7 vs 0,12±1,4; p = 0,001). Não se observou diferença estatisticamente significante entre os grupos, pré-termo e termo, nos níveis de leptina, adiponectina e PCR. Os valores de ZIMC associaram-se com os níveis de leptina (0,098; IC 95% 0,022 a 0,175; p = 0,013); e o consumo de alimentos ultraprocessados na alimentação complementar com os de PCR (0,007; IC 95% 0,002 a 0,017; p = 0,016), após ajuste para sexo, grupo e idade. Os níveis de PCR correlacionaram-se com o percentual de energia do consumo de alimentos ultraprocessados no grupo pré-termo. Conclusão: Os lactentes do grupo pré-termo apresentaram níveis de leptina, adiponectina, IGF-1 e PCR semelhantes ao de lactentes nascidos a termo. As repercussões do elevado consumo de alimentos ultraprocessados influenciaram, principalmente, os níveis de PCR no grupo pré-termo.
Objetivo: Descrever e comparar o consumo alimentar, a condição nutricional e as concentrações de leptina, adiponectina, IGF-1 e proteína-C-reativa (PCR) de lactentes com idade entre 9 e 24 meses, nascidos pré-termo e termo. E avaliar a associação entre a condição nutricional e o consumo alimentar com as concentrações de leptina, adiponectina, IGF-1 e PCR, em ambos os grupos. Método: Estudo transversal envolvendo lactentes pré-termo (n 43), entre 9 e 24 meses de idade cronológica, em acompanhamento no Ambulatório de Seguimento do Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo, que foram comparados com um grupo de lactentes saudáveis, de mesma idade, nascidos a termo e adequados para idade gestacional, em acompanhamento em Unidade Básica de Saúde do mesmo município (n 47). Foram avaliados os antecedentes maternos, gestacionais, neonatais e de introdução alimentar; o consumo alimentar, por meio de recordatórios alimentares; a condição nutricional (peso, comprimento, perímetro cefálico, pregas cutâneas); e exames laboratoriais (leptina, adiponectina, IGF-1 e PCR). Resultados: No grupo pré-termo avaliou-se 43 lactentes, sendo 24 (55,8%) do sexo masculino e a média da idade corrigida, idade gestacional e peso ao nascer de 14,2±6,4 meses, 29,9±2,3 meses e 1245±381,5 gramas, respectivamente. Destes 11 (25,5%) e 13 (30,2%) nasceram com extremo baixo peso e pequenos para idade gestacional, respectivamente. No momento da avaliação, os lactentes prematuros em comparação ao grupo termo, apresentaram menores valores dos indicadores antropométricos escore z estatura/idade (ZEI: -1,27±1,4 vs 0,25±1,40; p < 0,001), do índice de massa corporal (ZIMC: -0,40±1,1 vs 0,33±1,2; p = 0,003), circunferência craniana (ZPC: -0,19±1,5 vs 0,76±1,2; p = 0,002), e de composição corporal escore z da prega cutânea tricipital (ZPCT: -0,19±1,5 vs 0,76±1,2; p = 0,001) e prega cutânea subescapular (ZPCSE: -0,98±1,7 vs 0,12±1,4; p = 0,001). Não se observou diferença estatisticamente significante entre os grupos, pré-termo e termo, nos níveis de leptina, adiponectina e PCR. Os valores de ZIMC associaram-se com os níveis de leptina (0,098; IC 95% 0,022 a 0,175; p = 0,013); e o consumo de alimentos ultraprocessados na alimentação complementar com os de PCR (0,007; IC 95% 0,002 a 0,017; p = 0,016), após ajuste para sexo, grupo e idade. Os níveis de PCR correlacionaram-se com o percentual de energia do consumo de alimentos ultraprocessados no grupo pré-termo. Conclusão: Os lactentes do grupo pré-termo apresentaram níveis de leptina, adiponectina, IGF-1 e PCR semelhantes ao de lactentes nascidos a termo. As repercussões do elevado consumo de alimentos ultraprocessados influenciaram, principalmente, os níveis de PCR no grupo pré-termo.