Smart cities e corporações: novas feições do governo de populações
Data
2019-02-26
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Since the early 2000s companies known as "tech giants" have significantly directed their operations to expand their "smart city" business division. Such action has placed these companies as important players with influence in all levels of government. Hence, the research analyzed the commercial proposals of Smart Cities offered by IBM and Microsoft and its relations to the emergence of new forms of power regimes, social control and the reconfigurations of the government of the populations. Thus, we will discuss the expansion of these proposals in urban management considering that their development, control and application will occur in environments technically mediated by these large corporations.
Desde o início dos anos 2000, empresas conhecidas do setor de tecnologia têm investido parcela significativa de suas operações na expansão de negócios “inteligentes” voltados à gestão urbana, fato que as alçou a importantes players com atuação em diferentes esferas e níveis de governo. Nesse sentido, a pesquisa analisou as propostas comerciais de Smart Cities oferecidas pela IBM e pela Microsoft e sua relação com a emergência de novas formas de exercício do poder, de controle social e das reconfigurações das práticas de governo das populações. Dessa forma, problematizamos a expansão da adoção de tecnologias “Smart” para a gestão urbana tendo em vista que seu desenvolvimento e aplicação ocorrerão em ambientes mediados por tecnologias criadas ou controladas por essas grandes corporações.
Desde o início dos anos 2000, empresas conhecidas do setor de tecnologia têm investido parcela significativa de suas operações na expansão de negócios “inteligentes” voltados à gestão urbana, fato que as alçou a importantes players com atuação em diferentes esferas e níveis de governo. Nesse sentido, a pesquisa analisou as propostas comerciais de Smart Cities oferecidas pela IBM e pela Microsoft e sua relação com a emergência de novas formas de exercício do poder, de controle social e das reconfigurações das práticas de governo das populações. Dessa forma, problematizamos a expansão da adoção de tecnologias “Smart” para a gestão urbana tendo em vista que seu desenvolvimento e aplicação ocorrerão em ambientes mediados por tecnologias criadas ou controladas por essas grandes corporações.