Desenvolvimento de equipamento para medida de pressão arterial batimento a batimento comparado com a pressão arterial invasiva durante procedimentos de angiocoronariografia
Data
2018-11-28
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Developing and testing a blood pressure beattobeat
monitoring device during
coronary angiography and subsequently compare with the measurements
obtained from invasive blood pressure. Methods: Twentyeight
patients with an
indication of hemodynamic study were included and remained in the horizontal
dorsal decubitus position. Before onset coronary angiography they were guided
about the use of the left radial bracelet to monitor blood pressure. Results: There
was a significant difference between the time required for the hemodynamic team
to acquire the first measurement of invasive blood pressure and the time of the
first measurement of heart beat (11.1 ± 5.1 and 1.5 ± 1.8 p <0.0001, respectively).
The intraclass correlation coefficients (95% CI) of systolic and diastolic blood
pressure were 0.897 (0.780 0.952) and 0.876 (0.734 0.942), respectively,
indicating good reproducibility. Conclusion: this study showed the process of
developing an equipment to evaluate beattobeat
blood pressure but when
compared to invasive blood pressure there were no significant differences
between the two measurements. This technique may be a promising coadjuvant
tool associated with invasive monitoring during coronary angiography procedures.
Fundamento: Os equipamentos de avaliação da pressão arterial batimento a batimento apresentam boa acurácia quando comparado com a pressão arterial invasiva e podem contribuir com a monitorização hemodinâmica durante a realização de procedimentos intervencionistas. Entretanto, seu uso na prática clínica ainda não foi totalmente validado. Objetivo: Desenvolver e testar um equipamento de monitorização de pressão arterial batimento a batimento durante a realização de coronariografia e comparar com as medidas obtidas pela pressão arterial invasiva. Métodos: Foram selecionados 28 pacientes com indicação de estudo hemodinâmico. Os pacientes permaneceram em decúbito dorsal horizontal e foram orientados quanto ao uso da pulseira no pulso radial esquerdo para monitorização da pressão arterial periférica batimento a batimento. Após a realização da punção da artéria femural ou radial direita e verificação da pressão arterial invasiva através de transdutor de pressão foi realizada a calibração do sistema de tonometria arterial periférica. As medidas pressóricas foram coletadas em 6 momentos durante a coronariografia em intervalos regulares e os dados foram comparados com as medidas simultâneas obtidas pelo sistema invasivo. Todos os pacientes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A comparação de médias das duas mensurações foi realizada utilizandose teste t de Student para amostras pareadas. Valor de p ≤ 0,05 foi considerado significante. CEP: 534.636 Resultados: Houve diferença significativa entre o tempo necessário para a equipe de hemodinâmica adquirir a primeira medida da pressão arterial invasiva e o tempo da primeira medida da pressão arterial batimento a batimento (11,1 ± 5,1 e 1,5 ± 1,8; p < 0,0001, respectivamente). Não houve diferença estatística entre as médias da pressão arterial sistólica com o equipamento quando comparado com a pressão arterial invasiva (130,73 ± 15,95 vs 128,79 ± 16,24, p= 0,305, respectivamente). Não houve diferença estatística entre as médias da pressão arterial diastólica com o equipamento quando comparado com a pressão arterial invasiva (78,26 ± 13,23 vs 77,57 ± 12,54, p= 0,677, respectivamente). Os coeficientes de correlação intraclasse (IC 95%) da pressão arterial sistólica e da diastólica foram 0,897 (0,780; 0,952) e 0,876 (0,734; 0,942), respectivamente, indicando uma boa reprodutibilidade. Conclusão: O equipamento desenvolvido foi testado e não houve diferenças significativas entre as medidas de pressão arterial invasiva e por tonometria arterial periférica. Assim, esta técnica pode constituir uma ferramenta coadjuvante promissora, quando associada à monitorização invasiva, durante procedimentos de coronariografia.
Fundamento: Os equipamentos de avaliação da pressão arterial batimento a batimento apresentam boa acurácia quando comparado com a pressão arterial invasiva e podem contribuir com a monitorização hemodinâmica durante a realização de procedimentos intervencionistas. Entretanto, seu uso na prática clínica ainda não foi totalmente validado. Objetivo: Desenvolver e testar um equipamento de monitorização de pressão arterial batimento a batimento durante a realização de coronariografia e comparar com as medidas obtidas pela pressão arterial invasiva. Métodos: Foram selecionados 28 pacientes com indicação de estudo hemodinâmico. Os pacientes permaneceram em decúbito dorsal horizontal e foram orientados quanto ao uso da pulseira no pulso radial esquerdo para monitorização da pressão arterial periférica batimento a batimento. Após a realização da punção da artéria femural ou radial direita e verificação da pressão arterial invasiva através de transdutor de pressão foi realizada a calibração do sistema de tonometria arterial periférica. As medidas pressóricas foram coletadas em 6 momentos durante a coronariografia em intervalos regulares e os dados foram comparados com as medidas simultâneas obtidas pelo sistema invasivo. Todos os pacientes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A comparação de médias das duas mensurações foi realizada utilizandose teste t de Student para amostras pareadas. Valor de p ≤ 0,05 foi considerado significante. CEP: 534.636 Resultados: Houve diferença significativa entre o tempo necessário para a equipe de hemodinâmica adquirir a primeira medida da pressão arterial invasiva e o tempo da primeira medida da pressão arterial batimento a batimento (11,1 ± 5,1 e 1,5 ± 1,8; p < 0,0001, respectivamente). Não houve diferença estatística entre as médias da pressão arterial sistólica com o equipamento quando comparado com a pressão arterial invasiva (130,73 ± 15,95 vs 128,79 ± 16,24, p= 0,305, respectivamente). Não houve diferença estatística entre as médias da pressão arterial diastólica com o equipamento quando comparado com a pressão arterial invasiva (78,26 ± 13,23 vs 77,57 ± 12,54, p= 0,677, respectivamente). Os coeficientes de correlação intraclasse (IC 95%) da pressão arterial sistólica e da diastólica foram 0,897 (0,780; 0,952) e 0,876 (0,734; 0,942), respectivamente, indicando uma boa reprodutibilidade. Conclusão: O equipamento desenvolvido foi testado e não houve diferenças significativas entre as medidas de pressão arterial invasiva e por tonometria arterial periférica. Assim, esta técnica pode constituir uma ferramenta coadjuvante promissora, quando associada à monitorização invasiva, durante procedimentos de coronariografia.