Medicalização de comportamentos desviantes na escola: a perspectiva familiar

dc.contributor.advisorKalmus, Jaqueline [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0502853525156607pt_BR
dc.contributor.authorFlorêncio, Vitória Pacheco [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7014484993006201pt_BR
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.coverage.spatialUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.date.accessioned2021-03-16T17:48:05Z
dc.date.available2021-03-16T17:48:05Z
dc.date.issued2020-10-02
dc.description.abstractO presente trabalho teve como objetivo conhecer a perspectiva de pais e/ou responsáveis de alunos, sobre o encaminhamento da criança a especialistas, devido a problemas de aprendizagem e/ou comportamento na escola. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritivo-exploratória. Foram realizadas duas entrevistas semi-estruturadas com responsáveis de alunos com histórico de queixa escolar, ambos do ensino fundamental I de uma Unidade Municipal de Ensino situada na Zona Noroeste de Santos. As crianças estavam em processo de atendimento diagnóstico por profissionais da saúde, fora da escola. A análise trouxe, de início, o laudo médico como documento diagnóstico especializado que “justifica”, através do discurso médico (biopoder), problemas de comportamento e aprendizagem. Também é instrumento que viabiliza estabelecerem estratégias alternativas para lidar com as questões, com a validação de um especialista. O laudo traz aos familiares a esperança de uma “melhora” destas crianças, promessa esta que dificilmente pode ser cumprida, pois é presa de uma lógica medicalizante que reduz a complexidade e multideterminação dos problemas de escolarização a questões individuais, centradas no aluno. Além disso, a análise das entrevistas trouxe à tona uma rica discussão sobre a relação entre o fracasso escolar e a negação dos direitos básicos e essenciais do cidadão, na medida em que a falha na garantia destes direitos pelo Poder Público acarreta em uma cascata de consequências negativas que prejudicam todos os envolvidos no desenvolvimento da criança. Essa falha pode resultar no fracasso escolar do sujeito que não se adapta aos padrões de ensino. Por fim, o estudo destaca a importância da parceria e boa relação entre família e escola, em prol do bom desenvolvimento do estudante, e de um ensino democrático e de qualidade.pt_BR
dc.format.extent48 f.pt_BR
dc.identifier.citationFLORÊNCIO, Vitória Pacheco. Medicalização de comportamentos desviantes na escola: a perspectiva familiar. 2020. 48f. Trabalho de conclusão de curso de graduação (Psicologia) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60517
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_BR
dc.subjectMedicalização da educaçãopt_BR
dc.subjectQueixa escolarpt_BR
dc.subjectEscola e famíliapt_BR
dc.titleMedicalização de comportamentos desviantes na escola: a perspectiva familiarpt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesispt_BR
unifesp.campusInstituto de Saúde e Sociedade (ISS)pt_BR
unifesp.departamentoNão se aplicapt_BR
unifesp.graduacaoPsicologiapt_BR
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