"A fruta cultivada em honra de Hera”: a tradição argiva na associação da romã ao culto da deusa em Poseidônia (séc. V-IV a.C.)

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dc.contributor.advisorFrancisco, Gilberto da Silva
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2958430778914322
dc.contributor.authorCorreia, Erik de Lima [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5995266025500961
dc.coverage.spatialUniversidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - EFLCH
dc.date.accessioned2024-11-13T19:13:54Z
dc.date.available2024-11-13T19:13:54Z
dc.date.issued2024-09-27
dc.description.abstractEsta pesquisa busca tratar da associação das romãs ao culto da deusa Hera, levando em conta sua ampla associação em diferentes espaços e cronologias e, a partir deste debate amplo, investigar a tradição argiva e enquadrá-la junto à associação da fruta ao culto da deusa em Poseidônia no período clássico (séc. V-IV a.C.), por meio de um estudo de caso que percorrerá as especificidades desta associação frente à religiosidade no período e no espaço proposto. Objetiva-se, desta forma, compreender como a tradição dessa associação, transmitida em um intenso processo de colonização grega, principalmente dos gregos aqueus originários da região da Argólida, irá influenciar nessa associação, bem como compreender sua recepção no local e as influências culturais que a cerca, tema bastante discutido pela bibliografia. Essa associação e sua permanência serão analisadas também no período lucaniano, tendo em mente que, a partir do fim da segunda metade do século V a.C., a região de Poseidônia estará sob domínio desse povo de origem itálica. Por meio da análise das estatuetas de terracota, assim como alguns modelos de romã, apoiada por uma bibliografia especializada no tema e de outras fontes textuais, como testemunhos escritos, compreendeu-se que a associação da romã com Hera na primeira metade do século V a.C. é particularmente forte devido à influência marcante da presença grega na região durante esse período. Com o tempo, o cânone geral mudou, mas a associação com a romã persistiu, sendo parte de uma tradição de culto. Essa associação começou a ser alterada com a influência dos lucanianos, entretanto a mudança não foi completa. Em relação à tradição argiva, houve uma certa continuidade, mas essa tradição também se modificou com o tempo, incorporando características locais e da vizinhança e adquirindo novas nuances e especificidades.
dc.description.abstractThis research aims to address the association of pomegranates with the cult of the goddess Hera, taking into account its broad association in different spaces and chronologies and, based on this broad debate, investigate the Argive tradition and frame it alongside the association of the fruit with the cult of the goddess in Poseidonia in the classical period (5th-4th centuries BC), through a case study that will cover the specificities of this association in relation to religiosity in the period and in the proposed space. The aim, therefore, is to understand how the tradition of this association, transmitted in an intense process of Greek colonization, mainly by the Achaean Greeks originating from the Argolis region, will influence this association, as well as to understand its reception in the place and the cultural influences that surround it, a topic widely discussed in the bibliography. This association and its permanence will also be analyzed in the Lucanian period, bearing in mind that, from the end of the second half of the 5th century BC, the region of Poseidonia will be under the dominion of this people of Italic origin. Through the analysis of terracotta figurines, as well as some pomegranate models, supported by a specialized bibliography on the subject and other textual sources, such as written testimonies, it was understood that the association of the pomegranate with Hera in the first half of the 5th century BC was particularly strong due to the marked influence of the Greek presence in the region during this period. Over time, the general canon changed, but the association with the pomegranate persisted, being part of a cult tradition. This association began to change with the influence of the Lucanians, however the change was not complete. In relation to the Argive tradition, there was a certain continuity, but this tradition also changed over time, incorporating local and neighboring characteristics and acquiring new nuances and specificities.
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.emailadvisor.customg.francisco@unifesp.br
dc.format.extent117 f.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/72408
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectHera
dc.subjectromã
dc.subjecttradição
dc.subjectArgos
dc.subjectPoseidônia
dc.title"A fruta cultivada em honra de Hera”: a tradição argiva na associação da romã ao culto da deusa em Poseidônia (séc. V-IV a.C.)
dc.title.alternative"The fruit grown in honor of Hera”: the argive tradition in the association of the pomegranate with the worship of the Goddess in Poseidonia (V-IV B.C.)
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)
unifesp.graduateProgramHistória
unifesp.knowledgeAreaHistória Antiga
unifesp.researchAreaNarrativas, deslocamentos e conexões
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