Validity and limitations of the Brazilian version of the Composite International Diagnostic Interview (CIDI 2.1)

Data
2007-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To study the concurrent validity of the Brazilian Composite International Diagnostic Interview 2.1 using as gold standard the clinical diagnoses based on the ICD-10 criteria and the Longitudinal, Expert, All Data (LEAD) procedure. METHOD: The sample was composed of 185 subjects selected at psychiatric hospitals, psychiatric outpatient units, the community, and primary care services. These individuals were intentionally selected according to 9 diagnostic groups. Instruments: Composite International Diagnostic Interview (CIDI-core) version 2.1 (paper-and-pencil) administered by 16 trained interviewers. Analysis: concurrent validity of diagnoses of the Composite International Diagnostic Interview 12-month. RESULTS: Values found for sensitivity and specificity in each diagnosis were: alcohol-related disorders (79.5%/97.2%); psychoactive substance-related disorders (77.3%/100%); schizophrenia and other psychotic disorders (28.6%/93.9%); manic episode and bipolar affective disorder (38.9%/96.4%); depressive disorder (82.5%/ 93.8%); phobic-anxiety disorder (80.6%/93.5%); obsessive-compulsive disorder (18.2%/98.9%); somatoform disorder (41.7%/90.8%); eating disorder (45.5%/100.0%). CONCLUSION: The Composite International Diagnostic Interview proved to be valid for diagnoses of alcohol-related disorders, psychoactive substance-related disorders, depressive disorder and phobic-anxiety disorder. The probable explanations for the poor performance for the other diagnoses were: necessity of some clinical judgement by the lay interviewer; difficulty to use the Probe Flow Chart; interviewees' difficulty of understanding; and lack of mechanisms to certify the veracity of the information.
OBJETIVO: Validação concorrente da versão brasileira do Composite International Diagnostic Interview 2.1, utilizando como padrão ouro o diagnóstico médico baseado nos critérios diagnósticos da CID-10 e critérios Longitudinal, Experts Clinicians, All Data (LEAD). MÉTODO: Amostra composta por 185 indivíduos procedentes de hospitais psiquiátricos, ambulatórios de especialidades psiquiátricas, serviços comunitários e atenção primária à saúde, selecionados intencionalmente segundo nove grupos diagnósticos. Instrumentos: CIDI 2.1 (lápis e papel), versão para diagnósticos ao longo da vida, aplicado por 16 entrevistadores treinados. Análise: validade concorrente dos diagnósticos do Composite International Diagnostic Interview no último ano. RESULTADOS: Os valores encontrados de sensibilidade e especificidade foram: transtornos decorrentes do uso de álcool (79,5%/97,2%); transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas (77,3%/100%); esquizofrenia e outros transtornos psicóticos (28,6%/93,9%); episódio maníaco e transtorno afetivo bipolar (38,9%/96,4%); transtorno depressivo (82,5%/93,8%); transtorno fóbico-ansioso (80,6%/93,5%); transtorno obsessivo-compulsivo (18,2%/98,9%); transtorno somatoforme (41,7%/90,8%); e transtorno alimentar (45,5%/100,0%). CONCLUSÃO: O Composite International Diagnostic Interview mostrou-se válido para os diagnósticos de transtornos decorrentes do uso de álcool e substâncias psicoativas, transtorno depressivo e transtorno fóbico-ansioso. As prováveis explicações para o pior desempenho nos demais diagnósticos foram: necessidade de algum julgamento clínico do entrevistador leigo; dificuldade no manuseio do Diagrama de Especificação de Resposta; dificuldade de compreensão dos entrevistados; e falta de mecanismos para atestar a veracidade das informações.
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Citação
Revista Brasileira de Psiquiatria. Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, v. 29, n. 1, p. 18-22, 2007.
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