Abuso sexual infantil intrafamiliar e a escuta dos pediatras

dc.contributor.advisorOliveira, Eleonora Menicucci de [UNIFESP]
dc.contributor.authorPavao, Maria Theresa [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.date.accessioned2015-07-22T20:49:16Z
dc.date.available2015-07-22T20:49:16Z
dc.date.issued2011-03-30
dc.description.abstractThis research intends to analyze, through a qualitative approach and a case study, the narratives of Pediatricians from the basic health care service of Embu County and one specialized clinic in Sao Paulo County, with the purpose of learning how these professionals deal with the question of child sexual abuse. The data collection was made through non-participative observation techniques, semi-structured recorded interviews and registrations in a field notebook. The data were presented through the construction of narratives from the analysis of the recorded interviews following the orientation of Pope et al. (2009), which resulted in the construction of empiric axels, to be noted: a) the pediatricians facing the sexual abuse situation; b) ambiguity upon the notification; c) the necessity for finding physical signs and d) the question of ties with the patient and with the institution. The results show that sexual child abuse brings out emotional reactions in the professionals which harm the diagnostic objectiveness. On the other hand, they point out that bonding with patients helps better knowing them, thus allowing the detection of foul play, outthought most insist in finding evidence of physical signs of abuse. Despite all the training on sexual abuse which the majority of professionals go through, a common notion persists that when one notifies the suspicion of a case of abuse, it may cause not only personal, but also professional problems. We still point out that while the inefficiency of the law exists and considering the care demanded when a child enters the health care service, the importance of the sensitivity of the protective role exercised by these professionals at the moment they elect not to miss the opportunity of notification of suspicious or detected abuse cases, taking into consideration their co-responsibility for the continuation or not of the violence suffered by such child.en
dc.description.abstractO presente trabalho pretende, por meio da abordagem qualitativa e do estudo de caso, analisar as narrativas de pediatras da atenção básica básica de saúde do município do Embu e de um ambulatório de especialidades do município de São Paulo, com o objetivo de apreender como esses profissionais lidam com a questão do abuso sexual infantil. Para a coleta de dados, foram utilizadas as técnicas de observação não participante, entrevistas gravadas com roteiro semiestruturado e registro em diário de campo. A partir das entrevistas gravadas, foram construídas narrativas, analisadas segundo a orientação de Pope (2009), o que resultou na construção dos eixos empíricos, a saber: a) os pediatras frente à situação de abuso sexual; b) ambiguidade ante a notificação; c) necessidade de encontrar marcas físicas e d) a questão do vínculo com o paciente e com a instituição. Os resultados mostraram que o abuso sexual infantil provoca nos profissionais reações emocionais que prejudicam a objetividade diagnóstica. Por outro lado, apontam que o vínculo com o paciente ajuda a conhecê-lo melhor, permitindo suspeitar de maus-tratos, apesar de a maioria insistir na necessidade de encontrar sinais físicos de abuso. Em que pese o treinamento em matéria do abuso sexual, pelo qual a maioria dos profissionais passa, persiste o entendimento de que a notificação de suspeita de abuso poderá gerar problemas, tanto pessoais quanto profissionais. Resta apontar, enquanto perdurar a ineficácia da lei, e considerando os cuidados demandados quando a criança entra no serviço de saúde, a importância para a sensibilização do papel protetivo exercido por esses profissionais, no momento em que não perdem a oportunidade de notificação dos casos suspeitos ou diagnosticados, considerando sua co-responsabilidade pela continuidade ou não da violência sofrida pela criança.pt
dc.description.sourceTEDE
dc.description.sourceBV UNIFESP: Teses e dissertações
dc.format.extent188 p.
dc.identifier.citationPAVAO, Maria Theresa Bittencourt. Abuso sexual infantil intrafamiliar e a escuta dos pediatras. 2011. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2011.
dc.identifier.filePublico-12580.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8861
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectNotificação de abuso sexualpt
dc.subjectMandatory Reporting, sexualen
dc.subjectViolence against childrenen
dc.subjectViolência contra criançaspt
dc.subjectAbuso sexual infantilpt
dc.subjectChild Abuse, sexualen
dc.subjectViolência sexualpt
dc.subjectSexual violenceen
dc.subjectCriançapt
dc.subjectChilden
dc.titleAbuso sexual infantil intrafamiliar e a escuta dos pediatraspt
dc.title.alternativeSexual child abuse within the family and the pediatricians‘ ways of listeningen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramSaúde Coletiva – EPM
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