Com quantas Américas se faz um país? A Guerra Hispano-Americana e a construção das "Duas Américas"
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Data
2023-12-04
Autores
Barcelos, Sarah Beatriz Mendonça [UNIFESP]
Orientadores
Welch, Clifford Andrew [UNIFESP]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
Título da Revista
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Resumo
Relations between the United States and Cuba are, among the countless possibilities, a way of analyzing how American imperialism works to ensure that the idea of the existence of “Two Americas” – an anglo, white, protestant, english-speaking and a latina, indigenous, black, non-protestant and non-english speaking – is increasingly highlighted and used as a justification for American investments in the region. From the Spanish-American War that took place between 1895 and 1898, it is possible to observe how American participation at the end of the War revealed the imperialist character at the same time that it showed us an internal dispute between the American political class which, considering historical, social, political and religious leaders of Cuban society, debated the pros and cons of annexing or dominating the island of Cuba.
As relações entre Estados Unidos e Cuba são, entre as inúmeras possibilidades, uma maneira de analisar como o imperialismo estadunidense trabalha para que a ideia da existência de “Duas Américas” – uma anglo, branca, protestante, falante do inglês e uma latina, indígena, negra, não protestante e não falante de inglês – seja cada vez mais evidenciada e utilizada como justificativa para as investidas estadunidenses na região. Partindo da Guerra Hispano-Americana que ocorreu entre 1895 e 1898, é possível observar como a participação estadunidense no final da Guerra revelou o caráter imperialista ao tempo que nos mostra uma disputa interna entre a classe política estadunidense que, considerando os fatores históricos, sociais, políticos e religiosos de formação da sociedade cubana, debatia os prós e contras de uma anexação ou dominação da ilha de Cuba.
As relações entre Estados Unidos e Cuba são, entre as inúmeras possibilidades, uma maneira de analisar como o imperialismo estadunidense trabalha para que a ideia da existência de “Duas Américas” – uma anglo, branca, protestante, falante do inglês e uma latina, indígena, negra, não protestante e não falante de inglês – seja cada vez mais evidenciada e utilizada como justificativa para as investidas estadunidenses na região. Partindo da Guerra Hispano-Americana que ocorreu entre 1895 e 1898, é possível observar como a participação estadunidense no final da Guerra revelou o caráter imperialista ao tempo que nos mostra uma disputa interna entre a classe política estadunidense que, considerando os fatores históricos, sociais, políticos e religiosos de formação da sociedade cubana, debatia os prós e contras de uma anexação ou dominação da ilha de Cuba.
Descrição
Citação
BARCELOS, Sarah Beatriz Mendonça. Com quantas Américas se faz um país? A Guerra Hispano-Americana e a construção das "Duas Américas". 2023. 81 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em História) - Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2023