Tramas de vida e de morte: uma narrativa sobre o colonialismo e seus conflitos na obra "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé (1935 - 1974)

Data
2022-02-09
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
A obra “Ninguém Matou Suhura” (1988) de Lília Momplé trata-se de uma coletânea de contos que se passam na Ilha de Moçambique e em Angola no período entre 1935 a 1974. Em cada uma das histórias há a tessitura do conflito colonial que dá a dimensão da trama da vida e da morte, na qual o fim da existência ‒ física ou social ‒ da pessoa colonizada é nitidamente caracterizada como roubo, uma vez que em cada conto algo em comum lhe é roubado: a dignidade, cada um à sua maneira. Sem dúvidas, a maior acusação que se faz ao colonialismo é que ele é usurpador. Assim, a análise crítica aqui proposta seguirá pelos seguintes focos investigativos no primeiro momento: o esforço da autora no campo da disputa narrativa, a morte física e simbólica como uma negação ao direito de expressão e as noções de tempo histórico africano em contraponto à noção de tempo do colonialismo. Posteriormente, os eixos da análise seguirá os passos propostos pela obra discutindo, então, o que foi a exploração do trabalho, a segregação racial e objetificação do corpo feminino e, por fim, o enfrentamento direto das relações estabelecidas entre portugueses e africanos.
Descrição
Citação
Pereira, Aline Rosa. Tramas de vida e de morte: Uma narrativa sobre o colonialismo e seus conflitos na obra ‘Ninguém Matou Suhura’, de Lília Momplé (1935 - 1974) / Aline Rosa Pereira. São Paulo, SP: UNIFESP, 2022. 102f.
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