A utilização de história e filosofia das ciências como possível agente de rompimento de barreiras sociais

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2023-12-11
Autores
Bezerra, Taísa Veloso Barreto [UNIFESP]
Orientadores
Testoni, Leonardo André [UNIFESP]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
The presence of the female gender in the history of science is rarely noted and it is important to say that the appearances of women, mostly, boil down to Marie Curie and several reasons influence her visibility in the scientific world. The fragmentation, distortion and false sense of linearity of scientific thought contribute to a point of view in which women are erased, as for other minority social classes. The article below allows a reflection on the approach of History and Philosophy of Science, the patriarchy and comics as an active methodology in the teaching-learning process in elementary school. We sought a relationship between history of science and women in science, looking forward to the comprehension of the process in which science is made as complex, demystifying and denying the stereotip of the scientist itself, showing the main role of women in the history of science, during science teaching and searching strategic methods for the teacher to identify ways to bring history of science and social questions to the class while being capable of teach the main content, following the official state documents. With that mindset, the present article is based on the social representation theory by Moscovici, studied by Arruda (2002), and the ideas of the new history of science, taking by the main references the articles by Baldinato and Porto (2008) and Forato et al. (2011), then outlining a critical discussion on the use of history and philosophy of science in the art of breaking down social boundaries and criticizing the stereotypes seen in scientists.
Poucas vezes nota-se a presença do gênero feminino na história das ciências (HC) e vale salientar que as aparições de mulheres, majoritariamente, resumem-se à Marie Curie e que diversas razões influenciam a sua visibilidade no meio científico. A fragmentação, distorção e falsa sensação de linearidade do pensamento científico contribuem para uma visão, na qual mulheres cientistas são excluídas, assim como outras classes minoritárias. O trabalho descrito a seguir permite uma reflexão acerca da abordagem de história e filosofia das ciências (HFC), o patriarcado e histórias em quadrinhos como metodologia ativa no processo ensino aprendizagem na escola básica. Busca-se relacionar tais tópicos de maneira que seja possível a compreensão sobre a complexidade do processo que é fazer ciência e desmistificação da imagem do cientista, trazendo como protagonista a participação de mulheres cientistas na história das ciências (HC), durante o ensino de ciências e como o professor pode tratar das concepções histórico-sociais, enquanto ensina os conteúdos previstos pelos documentos de curricularização oficiais e aproxima a ciência das estudantes. Nessa linha, o presente trabalho tomará como base a teoria de representações sociais (TRS) de Moscovici, estudada por Arruda (2002), e as ideias que constituem os conceitos da nova história das ciências, utilizando como referencial teórico os artigos publicado por Baldinato e Porto (2008) e Forato et al. (2011), delineando, assim, uma discussão crítica sobre o uso de história e filosofia das ciências (HFC) na quebra de barreiras sociais pré-estabelecidas na contemporaneidade e criticando o estereótipo vigente de quem pode ser cientista.
Descrição
Citação