Cercas a serem rompidas: as desigualdades de gênero entre juventude do movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST) no Paraná.
Data
2018-05-24
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
It is a qualitative research that aimed to understand the social representations about
the gender inequalities present in the context of daily life the Landless Rural Workers’
Movement State of Paraná. The research was based on the assumptions of the
Theory of Social Representations and assumed as analytical category gender. The
study was conducted through three methodological plans: the first one refers to the
bibliographic review; the second the observation participants and; the third interview
was conducted with 10 youths of both sexes, aged between 18 and 27, members of
the Youth Collective. The field research of this study covers the period from August
2014 to January 2018. The thematic field of Social Representations, emerging from
the results of this research, evidences six thematic fields that express gender
inequalities: 1 Sexuality:
a wound to be touched ; 2 Norms
and gender
stereotypes: the basis of the naturalization of inequalities; 3 Labor
and Income:
inequalities that intend the exit of youth from the countryside; 4 Power
of decision:
expressions of inequalities; 5 The
cry of the oppressed: symbolic manifestations
against oppression. It was found that the gender inequality among MST youth in the
State of Paraná was based on the terrain of masculinities. Their mouros find strength
to remain fixed and "inert" in patriarchal conceptions, and distinct gender regimes
intend to maintain inequalities.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivo compreender as representações sociais sobre as desigualdades de gênero presentes no contexto do cotidiano e da militância da juventude Sem Terra no Estado do Paraná. A pesquisa foi alicerçada nos pressupostos da Teoria das Representações Sociais, e assumiu como categoria analítica gênero. O estudo foi conduzido mediante três planos metodológicos: o primeiro referese a revisão bibliográfica; o segundo a observação participantes e; o terceiro foram entrevista realizada junto a 10 jovens de ambos os sexos, com idade entre 18 e 27 anos, integrantes do Coletivo da Juventude. A pesquisa de campo deste estudo compreende o período entre agosto de 2014 a janeiro de 2018. O campo temático das Representações Sociais, emergentes dos resultados desta pesquisa, evidenciam seis campos temáticos que expressam desigualdades de gênero: 1 Sexualidade: uma ferida a ser tocada; 2 Normas e estereótipos de gênero: a base da naturalização das desigualdades; 3 Trabalho e Renda: desigualdades que tencionam a saída da juventude do campo; 4 Poder de decisão: expressões de desigualdades; 5 O grito das oprimidas: manifestações simbólicas contra a opressão. Constatouse que a cerca das desigualdades de gênero entre a juventude do MST no Estado do Paraná, foi alicerçada sobre o terreno das masculinidades. Seus mourões encontram força para permanecerem fixos e “inertes” nas concepções patriarcalistas, e distintos regimes de gênero tencionam a manutenção das desigualdades.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivo compreender as representações sociais sobre as desigualdades de gênero presentes no contexto do cotidiano e da militância da juventude Sem Terra no Estado do Paraná. A pesquisa foi alicerçada nos pressupostos da Teoria das Representações Sociais, e assumiu como categoria analítica gênero. O estudo foi conduzido mediante três planos metodológicos: o primeiro referese a revisão bibliográfica; o segundo a observação participantes e; o terceiro foram entrevista realizada junto a 10 jovens de ambos os sexos, com idade entre 18 e 27 anos, integrantes do Coletivo da Juventude. A pesquisa de campo deste estudo compreende o período entre agosto de 2014 a janeiro de 2018. O campo temático das Representações Sociais, emergentes dos resultados desta pesquisa, evidenciam seis campos temáticos que expressam desigualdades de gênero: 1 Sexualidade: uma ferida a ser tocada; 2 Normas e estereótipos de gênero: a base da naturalização das desigualdades; 3 Trabalho e Renda: desigualdades que tencionam a saída da juventude do campo; 4 Poder de decisão: expressões de desigualdades; 5 O grito das oprimidas: manifestações simbólicas contra a opressão. Constatouse que a cerca das desigualdades de gênero entre a juventude do MST no Estado do Paraná, foi alicerçada sobre o terreno das masculinidades. Seus mourões encontram força para permanecerem fixos e “inertes” nas concepções patriarcalistas, e distintos regimes de gênero tencionam a manutenção das desigualdades.
Descrição
Citação
ZANATTA, Luiz Fabiano. Cercas a serem rompidas: as desigualdades de gênero entre juventude do movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST) no Paraná. 2018. 223 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2018.