Uso de metilprednisolona como inibidor da resposta inflamatória sistêmica induzida pela circulação extracorpórea

dc.contributor.advisorBuffolo, Enio [UNIFESP]
dc.contributor.authorBrasil, Luiz Antonio [UNIFESP]
dc.date.accessioned2015-12-06T23:00:39Z
dc.date.available2015-12-06T23:00:39Z
dc.date.issued1999
dc.description.abstractA circulação extracorpórea (CEC) propicia o desenvolvimento de uma Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica, com liberação de citocinas responsáveis por várias manifestações clínicas. O objetivo deste trabalho foi observar a liberação das citocinas Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNFA) e interleucina 6 (IL-6) e avaliar a resposta inflamatória sistêmica em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com CEC, utilizando ou não metilprednisolona. Foram estudados 30 pacientes, sendo 15 (Grupo I) com uso de metilprednisolona (30 mg/Kg) e 15 (Grupo II) sem uso de corticóide. Amostras sangüíneas seriadas foram colhidas, sendo analisadas a liberação de TNFa e IL-6, contagem de leucócitos, VHS e glicemia. Foram comparadas a pressão arterial, freqüência cardíaca, temperatura, sangramento pós-operatório, tempo de intubação orotraqueal e necessidade de drogas vasoativas. Na análise estatística foram considerados significativos valores de p < O,05. No Grupo I o TNFA não foi detectado e a IL-6 foi detectada em 13 pacientes, com níveis variando de 8,6 a 101,8 pg/mL. No Grupo II o TNFa foi detectado em 13 pacientes, com níveis entre 5,4 e 231,0 pg/mL. A IL-6 neste grupo foi detectada nos 15 pacientes, sendo seus níveis mais elevados que aqueles encontrados no Grupo I, variando entre 5,5 e 2569,0 pg/mL. Os pacientes do Grupo I evoluíram com pressão arterial média mais elevada (7,9 ñ O,5 vs 7,3 ñ O,4 mmHg) necessitando de menor uso de drogas vasoativas (5 vs 11). Apresentaram menos taquicardia (l 05,6 ñ 5,9 vs 109,3 ñ 7,2 bpm), temperatura menos elevada (36,5 O,2 vs 37,3 ñ O,2 OC), menor sangramento pós-operatório (576,6 ñ 119,5 vs 810,0 176,2 mL), menor tempo de intubação orotraqueal (l 1,0 ñ 2,0 vs 14,6 ñ 2,9 hs) e leucocitose menos acentuada. Os níveis de glicemia só foram significativos (Grupo I > Grupo II) nas amostras colhidas no PO imediato e 1§ PO. O VHS apresentou diferença estatisticamente significativa (Grupo I < Grupo II) somente na amostra colhida com 12 horas de pós-operatório. Concluímos que a metilprednisolona inibiu significantemente a liberação de citocinas pró-inflamatórias principalmente o TNFa. Os efeitos sistêmicos adversos decorrentes da resposta inflamatória induzida pela CEC foram atenuados com o uso do corticóide. Com base em nossos resultados, acreditamos que o uso profilático e rotineiro de metilprednisolona pode ser uma opção terapêutica, visando a diminuição da resposta inflamatória sistêmica decorrente...(au).
dc.description.sourceBV UNIFESP: Teses e dissertações
dc.format.extent120 p.
dc.identifier.citationSão Paulo: [s.n.], 1999. 120 p. tabgraf.
dc.identifier.fileepm-016235.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/16515
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectCirculação extracorpóreapt
dc.subjectCitocinaspt
dc.subjectFator de necrose tumoral alfapt
dc.subjectInterleucina-6pt
dc.titleUso de metilprednisolona como inibidor da resposta inflamatória sistêmica induzida pela circulação extracorpóreapt
dc.title.alternativeUsed methylprednisolone with systemic inflammatory response induced cardiopulmonary bypassen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramMedicina (Cirurgia Cardiovascular)
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