Características clínicas e demográficas de 193 pacientes com febre reumática

dc.contributor.authorTerreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
dc.contributor.authorCaldas, Álvaro Manuel [UNIFESP]
dc.contributor.authorLen, Claudio Arnaldo [UNIFESP]
dc.contributor.authorUltchak, Fabio [UNIFESP]
dc.contributor.authorHilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.date.accessioned2015-06-14T13:36:36Z
dc.date.available2015-06-14T13:36:36Z
dc.date.issued2006-12-01
dc.description.abstractOBJECTIVE: the aim of this study was to analyze the demographic and clinical characteristics of patients with acute rheumatic fever (ARF), followed between 1995 and 2005. METHODS: we retrospectively reviewed the medical records of 193 patients with ARF diagnosed according to the revised Jones criteria (1992). Only the patients that initiated the follow-up in the first two months of onset were included, in order to reduce the diagnostic mistake. Demographic, clinical and laboratorial data and echocardiographic abnormalities were considered. RESULTS: four out of 193 (2.1%) were younger than 5 years old. The most frequent clinical manifestation was arthritis (70.5%) followed by carditis (50.8%) and chorea (35.2%). Atypical arthritis occurred in 64 (33.2%) patients characterized by monoarthritis (10.9%), or involvement of unusual joints (59.4%), or duration longer than 6 weeks (18.8%), or poor response to salicylates (10.9%). Regarding the cardiac involvement we observed subclinical carditis in 19% of the patients. Clinical carditis presented most frequently as mitral involvement (regurgitation) (96.9%). Chorea was present in 35% of the patients. Regarding lab work, anemia (p=0.01), erythrocyte sedimentation rate > 100 mm (p= 0.04) and elevation of alpha1 acid glycoprotein (p=0.04) were statistically more frequent in patients with carditis compared to patients without this involvement. Fifteen percent of patients experienced recurrences. CONCLUSION: 1) rheumatic fever is still prevalent in our environment; 2) atypical arthritis is a common finding and must be taken into account in the ARF diagnosis; 3) subclinical carditis must be considered in our patients; 4) the frequency of Sydenham's chorea is higher than that described in the literature; 5) recurrences are frequent in our patients.en
dc.description.abstractOBJETIVO: avaliar as características clínicas e demográficas de pacientes com febre reumática aguda (FRA), acompanhados no período de 1995 a 2005. MÉTODOS: foram avaliados, retrospectivamente, os prontuários de 193 pacientes com FRA diagnosticada de acordo com os critérios de Jones revisados (1992). Foram incluídos apenas os pacientes que iniciaram o acompanhamento nos primeiros dois meses de doença para que os erros diagnósticos fossem diminuídos. Foram analisados dados demográficos, características clínicas e laboratoriais, bem como anormalidades ecocardiográficas dos pacientes. RESULTADOS: 4 dos 193 (2,1%) pacientes eram menores de 5 anos de idade. Dentre as manifestações clínicas, a artrite foi a mais freqüente (70,5%) seguida da cardite (50,8%) e coréia (35,2%). Em 64 pacientes (33,2%), a artrite foi atípica, ou seja, foi mon oarticular (10,9%) ou comprometeu articulações não-usuais (59,4%), ou teve duração maior do que seis semanas (18,8%), ou não respondeu ao ácido acetilsalicílico (10,9%). Em relação ao comprometimento cardíaco, observamos cardite subclínica em 19% dos pacientes. A cardite clínica teve como alteração valvar mais encontrada a regurgitação mitral (96,9% dos pacientes com cardite). A coréia esteve presente em 35% dos casos. Quanto ao laboratório, anemia (p=0,01), VHS (velocidade de hemossedimentação) > 100 mm (p=0,04) e elevação de alfa1 glicoproteína ácida (p=0,04) foram estatisticamente mais freqüentes nos pacientes com cardite do que naqueles sem este comprometimento. Em 15% dos pacientes houve recorrências. CONCLUSÃO: 1) a febre reumática ainda é prevalente em nosso meio; 2) a presença da artrite atípica é um achado freqüente, devendo ser devidamente valorizada para o diagnóstico da FRA; 3) a cardite subclínica pode ocorrer e deve ser considerada; 4) a nossa freqüência de coréia de Sydenham continua superior à descrita na literatura; 5) recorrências são freqüentes em nossos pacientes.pt
dc.description.affiliationUNIFESP Departamento de Pediatria
dc.description.affiliationUNIFESP Departamento de Pediatria Setor de Reumatologia da Disciplina de Alergia
dc.description.affiliationUnifespUNIFESP, Depto. de Pediatria
dc.description.affiliationUnifespUNIFESP, Depto. de Pediatria Setor de Reumatologia da Disciplina de Alergia
dc.description.sourceSciELO
dc.format.extent385-390
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042006000600005
dc.identifier.citationRevista Brasileira de Reumatologia. Sociedade Brasileira de Reumatologia, v. 46, n. 6, p. 385-390, 2006.
dc.identifier.doi10.1590/S0482-50042006000600005
dc.identifier.fileS0482-50042006000600005.pdf
dc.identifier.issn0482-5004
dc.identifier.scieloS0482-50042006000600005
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3431
dc.language.isopor
dc.publisherSociedade Brasileira de Reumatologia
dc.relation.ispartofRevista Brasileira de Reumatologia
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectrheumatic feveren
dc.subjectsubclinical carditisen
dc.subjectatypical arthritisen
dc.subjectchoreaen
dc.subjectfebre reumáticapt
dc.subjectcardite subclínicapt
dc.subjectartrite atípicapt
dc.subjectcoréiapt
dc.titleCaracterísticas clínicas e demográficas de 193 pacientes com febre reumáticapt
dc.title.alternativeClinical and demographic features of 193 patients with rheumatic feveren
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
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