Processo De Ensino Aprendizagem De Pacientes Hepatopatas Com E Sem Encefalopatia No Transplante Hepático
Data
2017-12-20
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Resumo
To evaluate the impact of the teaching-learning process during the preoperative period on the retention of knowledge after one month of liver transplantation, to compare the knowledge of patients with and without encephalopathy after one month of liver transplantation regarding the information received in the preoperative period, to identify complications up to the third month after hepatic transplantation between the group of patients with and without encephalopathy, and to assess the degree of patient satisfaction regarding the guidelines provided in the preoperative period of liver transplantation. Methods: Prospective cohort study, performed at a transplant center in Fortaleza, Brazil, with 55 patients in the first phase and 36 patients in the second phase. In the first phase, patients were selected and answered a questionnaire regarding the transplant (pre-test). Shortly afterwards, they received information based on the protocol (intervention) and then answered the same questionnaire (post-test). In the second phase, patients who participated in the first phase answered the same questionnaire one month after the transplantation. Results: The patients’ average age was 50.8 years, mostly male (74.5%) with low level of education and medical diagnosis of alcoholic cirrhosis (49.1%). Before the educational intervention, we obtained a median of 8 correct answers to the questionnaire; afterwards, the median grew to 34 correct answers (p < 0.001). After hepatic transplantation, we stratified the patients into groups with and without encephalopathy. Before the intervention, the groups with and without encephalopathy scored 9.9 and 9.0 correct answers, respectively. After the intervention, the mean number of correct answers was 32.8 in the encephalopathy group and 33.4 in the non-encephalopathy group. After one month of transplantation, the mean was 31.2 questions in the group with encephalopathy and 33.6 questions in the group without encephalopathy. There was no statistically significant difference between measurements of effects amongst successful answers given before the intervention and soon after it (p = 0.548) compared to before the intervention and a month later (p = 0.104) between the two groups. Complications occurred in 61.1% of patients up to three postoperative months. Infection was more frequent in patients with encephalopathy. Patients were satisfied with the information received and the private moment of orientation. Conclusions: A level of correctness above 80% after one month of transplantation in 94.4% of patients demonstrates the positive impact of the individualized educational intervention in the preoperative period with respect to retention of knowledge after hepatic transplantation. Patients with and without encephalopathy had a good retention of knowledge after one month of transplantation, with no difference between the two groups, which demonstrates that the individualized educational intervention is effective for the patient with encephalopathy. The most frequent complication was infection, found to be higher in the group with encephalopathy. Patient satisfaction about the educational intervention was positive with respect to the information received and the individualized moment of the nursing consultation.
Avaliar o impacto do processo de ensino aprendizagem durante o período pré-operatório na retenção de conhecimento após um mês de transplante hepático, comparar o conhecimento dos pacientes com e sem encefalopatia após um mês de transplante hepático quanto às informações recebidas no período pré-operatório, identificar as complicações até o terceiro mês após o transplante hepático entre o grupo de pacientes com e sem encefalopatia e avaliar o grau de satisfação do paciente, quanto às orientações fornecidas no período pré-operatório do transplante hepático. Métodos: Estudo de Coorte prospectivo, realizado em um centro transplantador em Fortaleza/CE, na primeira fase com 55 pacientes e na segunda fase com 36 pacientes. Na primeira fase o paciente foi selecionado e respondeu ao questionário quanto ao transplante (pré-teste). Logo após, recebeu as informações baseadas no protocolo (intervenção) e depois respondeu ao mesmo questionário (pós-teste). Na segunda fase, os pacientes que participaram da primeira fase, após um mês do transplante responderam ao mesmo questionário. Resultados: A média de idade foi de 50,8 anos, homens (74,5%), com baixo nível de instrução, e diagnóstico médico de cirrose alcoólica (49,1%). Antes da intervenção educativa obteve-se uma mediana de acertos de 8 questões e após a mediana de acertos foi de 34 questões (p < 0,001). Após o transplante hepático, estratificamos os pacientes em grupos sem e com encefalopatia. Antes da intervenção os grupos sem e com encefalopatia acertaram 9 e 9,9 questões. Após a intervenção, a média de acertos foi de 33,4 no grupo sem encefalopatia e 32,8 no grupo com encefalopatia. Após 1 mês do transplante a média foi de 33,6 questões no grupo sem encefalopatia e 31,2 questões no grupo com encefalopatia. Não houve diferença estatisticamente significante entre as medidas de efeito entre os acertos antes da intervenção e logo após (p=0,548) e entre o após um mês e antes da intervenção (p=0,104) entre os grupos. As complicações ocorreram em 61,1% dos pacientes até o terceiro mês de pós-operatório. A infecção foi mais frequente nos pacientes com encefalopatia. Os pacientes se mostraram satisfeitos quanto as informações recebidas e o momento individual de orientação. Conclusões: O nível de acertos acima de 80% após um mês de transplante em 94,4% dos pacientes demonstra o impacto positivo da intervenção educativa individualizada no período pré-operatório com relação à retenção do conhecimento após o transplante hepático. Os pacientes com e sem encefalopatia apresentaram uma boa retenção de conhecimento após um mês de transplante, não havendo diferença entre os grupos, o que demonstra que a intervenção educativa individualizada é eficaz para o paciente encefalopata. A complicação mais frequente foi a infecção, sendo maior no grupo com encefalopatia. A satisfação do paciente acerca da intervenção educativa foi positiva relativa às informações recebidas e o momento individualizado da consulta de enfermagem.
Avaliar o impacto do processo de ensino aprendizagem durante o período pré-operatório na retenção de conhecimento após um mês de transplante hepático, comparar o conhecimento dos pacientes com e sem encefalopatia após um mês de transplante hepático quanto às informações recebidas no período pré-operatório, identificar as complicações até o terceiro mês após o transplante hepático entre o grupo de pacientes com e sem encefalopatia e avaliar o grau de satisfação do paciente, quanto às orientações fornecidas no período pré-operatório do transplante hepático. Métodos: Estudo de Coorte prospectivo, realizado em um centro transplantador em Fortaleza/CE, na primeira fase com 55 pacientes e na segunda fase com 36 pacientes. Na primeira fase o paciente foi selecionado e respondeu ao questionário quanto ao transplante (pré-teste). Logo após, recebeu as informações baseadas no protocolo (intervenção) e depois respondeu ao mesmo questionário (pós-teste). Na segunda fase, os pacientes que participaram da primeira fase, após um mês do transplante responderam ao mesmo questionário. Resultados: A média de idade foi de 50,8 anos, homens (74,5%), com baixo nível de instrução, e diagnóstico médico de cirrose alcoólica (49,1%). Antes da intervenção educativa obteve-se uma mediana de acertos de 8 questões e após a mediana de acertos foi de 34 questões (p < 0,001). Após o transplante hepático, estratificamos os pacientes em grupos sem e com encefalopatia. Antes da intervenção os grupos sem e com encefalopatia acertaram 9 e 9,9 questões. Após a intervenção, a média de acertos foi de 33,4 no grupo sem encefalopatia e 32,8 no grupo com encefalopatia. Após 1 mês do transplante a média foi de 33,6 questões no grupo sem encefalopatia e 31,2 questões no grupo com encefalopatia. Não houve diferença estatisticamente significante entre as medidas de efeito entre os acertos antes da intervenção e logo após (p=0,548) e entre o após um mês e antes da intervenção (p=0,104) entre os grupos. As complicações ocorreram em 61,1% dos pacientes até o terceiro mês de pós-operatório. A infecção foi mais frequente nos pacientes com encefalopatia. Os pacientes se mostraram satisfeitos quanto as informações recebidas e o momento individual de orientação. Conclusões: O nível de acertos acima de 80% após um mês de transplante em 94,4% dos pacientes demonstra o impacto positivo da intervenção educativa individualizada no período pré-operatório com relação à retenção do conhecimento após o transplante hepático. Os pacientes com e sem encefalopatia apresentaram uma boa retenção de conhecimento após um mês de transplante, não havendo diferença entre os grupos, o que demonstra que a intervenção educativa individualizada é eficaz para o paciente encefalopata. A complicação mais frequente foi a infecção, sendo maior no grupo com encefalopatia. A satisfação do paciente acerca da intervenção educativa foi positiva relativa às informações recebidas e o momento individualizado da consulta de enfermagem.