Disfagia após ressecção de tumor de fossa posterior em pacientes pediátricos: queixa, incidência, caracterização e fatores de risco

dc.contributor.advisorGoncalves, Maria Ines Rebelo [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coHonsi, Nathalia Oliveira Bortolatto
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/0516074277172162
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9327083927146744
dc.contributor.authorCorrea, Cláudia Carolina da Silva [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt_BR
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2019-06-19T14:58:05Z
dc.date.available2019-06-19T14:58:05Z
dc.date.issued2017-02-24
dc.description.abstractObjetivos: Verificar as incidências de queixa de deglutição e de disfagia, caracterizar o grau de gravidade da disfagia e identificar fatores de risco para a disfagia em casos de ressecção de tumor fossa posterior na população pediátrica. Métodos: Foram analisados prontuários médicos e fonoaudiológicos de pacientes pediátricos submetidos à ressecção de tumor de fossa posterior no Instituto de Oncologia Pediátrica – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (IOP-GRAACC/Unifesp). Os pacientes foram classificados quanto à presença ou ausência de queixa de deglutição referida no pós-operatório. Em seguida, independente da presença ou ausência de queixa, foram classificados como deglutição normal ou disfágicos; foram considerados disfágicos quando, no registro médico e/ou fonoaudiológico, houve presença de disfagia com avaliação clínica e/ou objetiva da deglutição. O grau de gravidade da disfagia foi estabelecido pela escala DOSS e foram levantados dados do pós-operatório para associar a disfagia com possíveis fatores de risco. Resultados: 120 ressecções de tumor de fossa posterior foram levantadas em 100 prontuários de pacientes. A amostra foi caracterizada por indivíduos do sexo feminino (36%) e do sexo masculino (64%), com idade entre 8 meses e 16 anos e 8 meses, média de 7 anos. A maioria das queixas relacionadas à deglutição foram apresentadas por pacientes com disfagia, mas indivíduos com deglutição normal também a referiram; houve necessidade de via alternativa de alimentação em 34,2% dos pós-operatórios, sendo que destes 77,1% apresentavam distúrbio de deglutição. Dos pacientes disfágicos, mais da metade evoluiu com disfagia de grau grave. Dentre os fatores de risco estudados verificamos que os indivíduos com distúrbio de deglutição apresentaram: mediana de idade menor, média de tempo de intubação orotraqueal de 3,94 dias, necessidade de suporte ventilatório após desintubação e, evoluíram com acometimento de pares cranianos associados ou isolados (77,1%), paralisia facial (66,7%) e alteração vocal (62,5%). Conclusões: A incidência de queixa de deglutição foi de 13,3%, seguida de uma incidência de 40% de disfagia; o distúrbio de deglutição foi caracterizado como de grau grave na maioria dos pacientes; foram considerados fatores de risco: crianças com idade menor, maior tempo de intubação orotraqueal, ressecção cirúrgica parcial, localização tumoral em IV ventrículo e tronco cerebral, presença de disartria, acometimento de pares cranianos associados ou isolados, utilização de suporte ventilatório e acometimento motor.en
dc.description.abstractObjetivos: Verificar as incidências de queixa de deglutição e de disfagia, caracterizar o grau de gravidade da disfagia e identificar fatores de risco para a disfagia em casos de ressecção de tumor fossa posterior na população pediátrica. Métodos: Foram analisados prontuários médicos e fonoaudiológicos de pacientes pediátricos submetidos à ressecção de tumor de fossa posterior no Instituto de Oncologia Pediátrica – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (IOP-GRAACC/Unifesp). Os pacientes foram classificados quanto à presença ou ausência de queixa de deglutição referida no pós-operatório. Em seguida, independente da presença ou ausência de queixa, foram classificados como deglutição normal ou disfágicos; foram considerados disfágicos quando, no registro médico e/ou fonoaudiológico, houve presença de disfagia com avaliação clínica e/ou objetiva da deglutição. O grau de gravidade da disfagia foi estabelecido pela escala DOSS e foram levantados dados do pós-operatório para associar a disfagia com possíveis fatores de risco. Resultados: 120 ressecções de tumor de fossa posterior foram levantadas em 100 prontuários de pacientes. A amostra foi caracterizada por indivíduos do sexo feminino (36%) e do sexo masculino (64%), com idade entre 8 meses e 16 anos e 8 meses, média de 7 anos. A maioria das queixas relacionadas à deglutição foram apresentadas por pacientes com disfagia, mas indivíduos com deglutição normal também a referiram; houve necessidade de via alternativa de alimentação em 34,2% dos pós-operatórios, sendo que destes 77,1% apresentavam distúrbio de deglutição. Dos pacientes disfágicos, mais da metade evoluiu com disfagia de grau grave. Dentre os fatores de risco estudados verificamos que os indivíduos com distúrbio de deglutição apresentaram: mediana de idade menor, média de tempo de intubação orotraqueal de 3,94 dias, necessidade de suporte ventilatório após desintubação e, evoluíram com acometimento de pares cranianos associados ou isolados (77,1%), paralisia facial (66,7%) e alteração vocal (62,5%). Conclusões: A incidência de queixa de deglutição foi de 13,3%, seguida de uma incidência de 40% de disfagia; o distúrbio de deglutição foi caracterizado como de grau grave na maioria dos pacientes; foram considerados fatores de risco: crianças com idade menor, maior tempo de intubação orotraqueal, ressecção cirúrgica parcial, localização tumoral em IV ventrículo e tronco cerebral, presença de disartria, acometimento de pares cranianos associados ou isolados, utilização de suporte ventilatório e acometimento motor.pt_BR
dc.format.extent52 f.
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5020256pt_BR
dc.identifier.file2017-0715.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50563
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectDeglutition disordersen
dc.subjectRehabilitationen
dc.subjectSpeech, language and hearing sciencesen
dc.subjectPediatricsen
dc.subjectBrain neoplasmsen
dc.subjectTranstornos de deglutiçãopt_BR
dc.subjectReabilitaçãopt_BR
dc.subjectFonoaudiologiapt_BR
dc.subjectPediatriapt_BR
dc.subjectNeoplasias encefálicaspt_BR
dc.subjectSpeech therapyen
dc.subjectFonoterapiapt_BR
dc.subjectCriançaspt_BR
dc.subjectChilden
dc.titleDisfagia após ressecção de tumor de fossa posterior em pacientes pediátricos: queixa, incidência, caracterização e fatores de riscopt_BR
dc.title.alternativeDysphagia after resection of posterior fossa tumor in pediatric patients: complaint, incidence, characterization and risk factorsen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusEscola Paulista de Medicina (EPM)pt_BR
unifesp.graduateProgramDistúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia)pt_BR
unifesp.knowledgeAreaComunicação Humana: Normalidade, Transtornos e Repercussõespt_BR
unifesp.researchAreaDiagnóstico, Prevenção e Intervenção nos Distúrbios da Deglutição e Sistema Estomatognáticopt_BR
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Cláudia Carolina da Silva Correa PDF A.pdf
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Dissertação de mestrado