O uso da reação em cadeia da polimerase em tempo real no diagnóstico de uveítes infecciosas

dc.audience.educationlevelMestrado
dc.contributor.advisorMattos Junior, Rubens Belfort [UNIFESP]
dc.contributor.authorSantos, Fabio Felipe dos [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt
dc.coverage.spatialSão Paulopt_BR
dc.date.accessioned2018-07-30T11:53:54Z
dc.date.available2018-07-30T11:53:54Z
dc.date.issued2014-09-30
dc.description.abstractInfectious uveitis is a disease of major morbidity and blindness in several countries. Real-time PCR (qPCR) has been demonstrated as a high sensitivity diagnostic method of infections caused by parasites, viruses, fungi and bacteria. The technique allows the diagnosis of atypical infectious uveitis that cannot be diagnosed and differentiated only by clinical examination. The objective of this study was to analyze the qPCR technique in the detection of Herpes simplex virus (HSV), varicella zoster (VZV), cytomegalovirus (CMV), Toxoplasma gondii (TOXO), and M. tuberculosis (TB), for the differential diagnosis of patients with infectious uveitis. This study was divided into two experiments: In the first experiment, 27 patients with posterior infectious uveitis were recruited. In the second, 90 patients were recruited, of which 65 were diagnosed with ocular toxoplasmosis, and 25 patients were used as controls (infectious uveitis from other causes and not infectious). All patients were from the Department of Ophthalmology and Visual Sciences of the EPM/UNIFESP,São Paulo-Brazil. DNA extraction in the blood, aqueous humor and vitreous humor were performed. Experiment I showed T. gondii, CMV, VZV or HSV present in 19.2% of the aqueous humor samples and in 30% of the vitreous samples. Only CMV was detected in the blood (3.7%). The qPCR was able to confirm the diagnosis in 26% of patients with infectious posterior uveitis. In experiment II, from the total of 65 patients, 57% were positive for T. gondii, considering all the analyzed samples (blood, aqueous or vitreous). The vitreous and the aqueous were positive in respectively 40% and 58% of the samples and the blood test was positive in 25%. In the group of toxoplasmosis where blood and aqueous were collected, qPCR was positive in 68% of patients: 45.1% in the aqueous only, and 19.4% were positive in blood and aqueous simultaneously. In the Toxoplasmosis group with samples from vitreous, aqueous and blood were studies, the qPCR was positive in 41.7%: 16.7% only in the vitreous, 16.7% in the aqueous and vitreous, and 8.3% in the blood and aqueous. In the first experiment qPCR was able to detect the DNA of pathogens with higher sensitivity in the vitreous humor. In the second experiment, the sensitivity was higher in the aqueous humor. The qPCR in blood samples allowed to detect the DNA of pathogens causing infectious uveitis, however, due to low sensitivity, was not a useful sample to complement the clinical diagnosis. In conclusion, qPCR can be a useful tool for the diagnosis of infectious uveitis, assisting in proper treatment of ocular diseases. This study showed that the ocular fluids have better accuracy in molecular diagnosis of infectious uveitis, and the aqueous humor shown with positive differential for being less invasive during collection.en
dc.description.abstractA uveíte infecciosa é uma doença de grande morbidade ocular e cegueira em pacientes imunocompetentes e imunossuprimidos em vários países. O uso do PCR em tempo real (qPCR) foi demonstrado por vários grupos como forma de diagnóstico das uveítes infecciosas causadas por parasitas, vírus, bactérias e fungos com alta sensibilidade. A técnica permite o diagnóstico de uveítes infecciosas atípicas que não podem ser diagnosticadas e diferenciadas somente pelo exame clínico. O objetivo deste estudo foi analisar a técnica de qPCR na detecção de Herpes simplex (HSV), varicela zoster (VZV), citomegalovírus (CMV), Toxoplasma gondii (TOXO), e M. Tuberculosis (TB), para o diagnóstico diferencial de pacientes com uveíte infecciosa. Este estudo foi dividido em duas fases. Na fase I foram recrutados 27 pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de uveíte posterior de causa infecciosa; na fase II foram recrutados 90 pacientes de ambos os sexos, dos quais 65 tiveram diagnóstico de toxoplasmose ocular, e 25 pacientes foram utilizados como controle (uveítes infeciosas de outras causas e não infecciosas). Todos os pacientes foram recrutados do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da EPM/UNIFESP. Foi realizada a extração de DNA nas amostras de plasma (somente na fase I), sangue, humor aquoso e humor vítreo. Na fase I, os resultados mostraram T. gondii, CMV, VZV e HSV em 19,2% no humor aquoso, e em 30% no humor vítreo. No plasma e no sangue, somente CMV foi detectado (11,1% e 3,7%, respectivamente). A qPCR foi capaz de confirmar a hipótese diagnóstica em 26% dos pacientes com uveíte posterior de causa infecciosa. Na fase II, de um total de 65 pacientes, 57% foram qPCR positivos para T. gondii, considerando todas as amostras analisadas (sangue, aquoso ou vítreo). A análise do vítreo foi positiva em 40% e o aquoso foi positivo em 58% das amostras. A análise do sangue foi positiva em 25%. No grupo de toxoplasmose onde o sangue e o aquoso foram coletados, a qPCR foi positivo em 68% dos pacientes: 45,1% somente no aquoso, e 19,4% foram positivos no sangue e aquoso simultaneamente. O grupo com as três amostras estudadas, a qPCR foi positivo em 41,7%: 16,7% somente no vítreo, 16,7% no aquoso e vítreo, e 8,3% no sangue e aquoso. Na primeira fase do trabalho a qPCR foi capaz de detectar o DNA dos patógenos com maior sensibilidade no humor vítreo. Na segunda fase do trabalho, a sensibilidade foi maior no humor aquoso. A qPCR nas amostras de sangue permitiu detectar o DNA de patógenos causadores de uveíte infecciosa, porém, devido a baixa sensibilidade, não foi uma amostra útil para complementar o diagnóstico clínico. Em conclusão, a qPCR pode ser uma ferramenta útil para o diagnóstico de uveítes infecciosas, ajudando no tratamento apropriado de doenças oculares. Este estudo mostrou que os fluídos oculares apresentam melhor precisão no diagnóstico molecular de uveítes infecciosas, porém o humor aquoso se mostra com diferencial positivo por ser menos invasivo durante a coleta. Além disto, a qPCR confirmou o diagnóstico clínico inicial da maioria dos pacientes deste estudo.pt
dc.description.sourceDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)
dc.format.extent48 p.
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1763637pt
dc.identifier.citationSANTOS, Fabio Felipe dos. O uso da reação em cadeia da polimerase em tempo real no diagnóstico de uveítes infecciosas. 2014. 48 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.
dc.identifier.file2014-0749.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49023
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectuveíte/diagnósticopt
dc.subjectreação em cadeia da polimerase em tempo realpt
dc.subjectdiagnóstico diferencialpt
dc.subjecthumanospt
dc.titleO uso da reação em cadeia da polimerase em tempo real no diagnóstico de uveítes infecciosaspt
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramOftalmologia e Ciências Visuaispt
unifesp.knowledgeAreaCiências da saúdept
unifesp.researchAreaMedicinapt
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