Teste do degrau incremental em pacientes com hipertensão pulmonar: análise de concordância com o cicloergômetro
Data
2019-04-25
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Introduction: Cardiopulmonary exercise testing (CPET) on a treadmill or cycle ergometer provides integrated assessment of the cardiorespiratory system during exertion and is widely used in clinical practice. An incremental step test (iStepT) can be an alternative for eliciting maximal exercise responses. Objectives: We sought to analyse the agreement of metabolic, cardiovascular, ventilatory and gas exchange between the incremental step test (iStepT) and incremental protocol performed in the cycloergometer (iCYCLE) in patients with pulmonary hypertension (PH). Methods: 20 patients with precapillary PH (65% female, 41±15 yrs) randomly performed a symptom-limited CPET on cycle ergometer (iCYCLE). Metabolic, cardiovascular, ventilatory and gas exchange variables were recorded during both tests. Bland Altman diagrams were used to verify the concordance between variables from iStepT and iCYCLE. Variable that was not stemming from gas analyser, as number of climbed steps, was analysed through corrrelation of it and known severity assessment markers in pulmonary hypertension. The linear regression analysis was used to establish an equation to predict VO2 from IST variables. Results: There was a greater dessaturation and V̇ O2PEAK in iStepT than cycloergometer. The V̇O2GET , FC PEAK (% pred), ΔV̇ E/ΔV̇ CO2 and ΔHR/Δ V̇ O2 were similar on iStepT and iCYCLE. By linear regression analyses, work of the IST [W = (mass x 9,8 m/s2 x vertical distance)] was a predictor of peak VO2 independent of the sex and age (r2= 0,77, p=0,001). Equation: Peak VO2 pred (mL) = 440,29 + (0,032 x work). Conclusions: iStepT elicited maximal cardiopulmonary responses and has a good agreement with known severity assessment markers in patients with pre capillary PH and the iStepT shown to have more abillity to detect dessaturation effort induced than iCYCLE.
Introdução: Teste de exercício cardiopulmonar na esteira ou bicicleta fornece uma avaliação integrada do sistema cardiorrespiratório durante o esforço e é frequentemente utilizado na prática clínica. Um teste do degrau incremental (degrauINC) pode ser uma alternativa a tais ferramentas. Objetivos: Avaliar a concordância entre as respostas metabólicas, cardiovasculares, ventilatórias e trocas gasosas obtidas no degrau incremental (degrauINC) com o teste de exercício incremental realizado em cicloergômetro (cicloergômetroINC) em pacientes com hipertensão pulmonar. Métodos: 20 pacientes com HP pré capilar (65% mulheres, 41±15 anos) realizaram teste cardiopulmonar sintoma limitado no cicloergômetro (cicloergômetroINC) e no degrau (degrauINC). Variáveis metabólicas, cardiovasculares, ventilatórias e trocas gasosas foram analisadas durante os dois testes. Análises de Bland Altman foram feitas para análise de concordância. O desempenho no teste do degrau na ausência do carro metabólico (nº de degraus) foi correlacionado com variáveis de gravidade já conhecidas no cicloergômetroINC. Análise de regressão linear foi utilizada para estabelecer uma equação para predição do VO2 no degrauINC. Resultados: V̇ O2 PICO e dessaturação foi maior no degrauINC quando comparado ao cicloergômetroINC. Os valores do VO2LL, FCPICO (% do previsto), ΔV̇ E/ΔV̇ CO2 e ΔFC/ΔV̇ O2 foram semelhantes nos dois testes. Por meio da análise de regressão linear, o trabalho no degrauINC (peso x 9,8 m/s2 x distância vertical) foi preditor do VO2PICO independentemente da idade e do sexo (r2=0,77, p=0,001). Equação: V̇ O2 PICO previsto (mL/min)= 440.29 + (0.032 x trabalho no degrauINC). Conclusão: O degrauINC desencadeia respostas máximas e tem boa concordância com variáveis utilizadas na avaliação de gravidade em pacientes com HP pré capilar e tem maior habilidade em detectar dessaturação ao esforço em comparação ao cicloergômetro.
Introdução: Teste de exercício cardiopulmonar na esteira ou bicicleta fornece uma avaliação integrada do sistema cardiorrespiratório durante o esforço e é frequentemente utilizado na prática clínica. Um teste do degrau incremental (degrauINC) pode ser uma alternativa a tais ferramentas. Objetivos: Avaliar a concordância entre as respostas metabólicas, cardiovasculares, ventilatórias e trocas gasosas obtidas no degrau incremental (degrauINC) com o teste de exercício incremental realizado em cicloergômetro (cicloergômetroINC) em pacientes com hipertensão pulmonar. Métodos: 20 pacientes com HP pré capilar (65% mulheres, 41±15 anos) realizaram teste cardiopulmonar sintoma limitado no cicloergômetro (cicloergômetroINC) e no degrau (degrauINC). Variáveis metabólicas, cardiovasculares, ventilatórias e trocas gasosas foram analisadas durante os dois testes. Análises de Bland Altman foram feitas para análise de concordância. O desempenho no teste do degrau na ausência do carro metabólico (nº de degraus) foi correlacionado com variáveis de gravidade já conhecidas no cicloergômetroINC. Análise de regressão linear foi utilizada para estabelecer uma equação para predição do VO2 no degrauINC. Resultados: V̇ O2 PICO e dessaturação foi maior no degrauINC quando comparado ao cicloergômetroINC. Os valores do VO2LL, FCPICO (% do previsto), ΔV̇ E/ΔV̇ CO2 e ΔFC/ΔV̇ O2 foram semelhantes nos dois testes. Por meio da análise de regressão linear, o trabalho no degrauINC (peso x 9,8 m/s2 x distância vertical) foi preditor do VO2PICO independentemente da idade e do sexo (r2=0,77, p=0,001). Equação: V̇ O2 PICO previsto (mL/min)= 440.29 + (0.032 x trabalho no degrauINC). Conclusão: O degrauINC desencadeia respostas máximas e tem boa concordância com variáveis utilizadas na avaliação de gravidade em pacientes com HP pré capilar e tem maior habilidade em detectar dessaturação ao esforço em comparação ao cicloergômetro.
Descrição
Citação
VIEIRA, Elaine Brito. Teste do degrau incremental em pacientes com hipertensão pulmonar: análise de concordância com o cicloergômetro. 2019. 58f. Dissertação (Mestrado em Pneumologia) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.