Sob a mira de um bacamarte : a loucura debatida no alvorecer da República

dc.contributor.advisorNemi, Ana Lúcia Lana [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3238114239917472
dc.contributor.authorMastrantonio, Bruno de Oliveira [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9700812961563656
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt
dc.date.accessioned2023-06-07T12:52:32Z
dc.date.available2023-06-07T12:52:32Z
dc.date.issued2014
dc.description.abstractBy the end of the eighteen century, the madness earned the status of mental illness capable of being cured under the care of a medical specialty that has just born: the Alienism, profession which arrived in Brazil at the 1880s, a consensus in the historiography regarding the subject. A period of crisis and change, flagged by Brazil's debut into modernity, the alienist's speech would use his own knowledge specificities as a deadly weapon to fight the poverty, which haunted ideals of morality and good manners of the new urban bourgeoisie. In this sense, this research aims to analyze the debates developed on the theme of Madness, from the formation of the medical alienist knowledge in Brazil, in a process of changing nominated here as the dawn of the Republic. For this end, we put in evidence two sets of documents of different nature: O Alienista, by Machado de Assis, written between late 1881 and early 1882; excerpts of Esboço de psiquiatria forense (1904) and Fragmentos de psiquiatria (1895), both written by alienist doctor Franco da Rocha. The confrontation between the two writers is revealing in the sense which, through the formation of a specialized knowledge, voices are raised in order to question the arbitrariness of their power.en
dc.description.abstractEm fins do século XVIII, a loucura ganhava o status de doença mental passível de cura sob os cuidados de uma especialidade médica que então nascia: O alienismo, profissão que chega ao Brasil na década de 1880, conforme é consenso na historiografia que trata do assunto. Momento de crises e mudanças, marcado pela entrada do Brasil na modernidade, o discurso alienista faria uso da especificidade de seu saber como arma mortal de combate à pobreza que assombrava os ideias da moral e do bom costume da nova burguesia urbana. Neste sentido, esta pesquisa tem como objetivo analisar as discussões que se desenvolveram sobre a temática da loucura a partir da formação do saber médico alienista no Brasil, em um processo de transformações que aqui denominamos como alvorecer da República. Para tal, colocamos em evidência dois conjuntos documentais de natureza distinta: O Alienista, de Machado de Assis, escrito entre o final de 1881 e o início de 1882; excertos do livro Esboço de Psiquiatria Forense (1904) e Fragmentos de Psiquiatria (1895) do médico alienista Franco da Rocha. O confrontamento entre os dois autores é revelador no sentido de que, em meio à formação de um saber especializado, vozes se levantam com o intuito de questionar a arbitrariedade de seu poder.pt
dc.format.extent47 p.
dc.identifier.citationMASTRANTONIO, Bruno de Oliveira. Sob a mira de um bacamarte : a loucura debatida no alvorecer da República. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em História) - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2014.
dc.identifier.fileMonografia Bruno de Oliveira....pdf
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67664
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectMental Illnesen
dc.subjectAlienismen
dc.subjectLiteratureen
dc.subjectLoucurapt
dc.subjectAlienismopt
dc.subjectLiteraturapt
dc.titleSob a mira de um bacamarte : a loucura debatida no alvorecer da Repúblicapt
dc.title.alternativeUnder the aim of a blunderbuss: the madness debated at the dawn of the Republicen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis
unifesp.campusGuarulhos, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)pt
unifesp.graduacaoHistóriapt
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